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"Lutem e Lutem novamente, até Cordeiros virarem Leões" - Autor Desconhecido
As praias do Guaraú e da Barra do Una, em Peruíbe, parecem ter se tornado o local mais propício para quem deseja avistar luzes misteriosas no céu. Segundo um estudo que está sendo concluído pelo ufólogo Paulo Aníbal Gomes Mesquita, do Grupo de Estudos Exo-x, de São Paulo, a região próxima à Estação Ecológica Juréia-Itatins concentra 40% de todos os relatos sobre avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) de todo o Estado. Em números absolutos, o ufólogo já contabilizou mais de 300 relatos de OVNIs em Peruíbe desde o final da década de 90 até o ano passado.
O especialista, que pesquisa o tema há 20 anos, credita à constância no surgimento de luzes misteriosas no céu da Cidade à proximidade com a Estação Ecológica, "rica em aspectos minerais e biológicos". Na avaliação de Mesquita, esses supostos seres extra-terrestres estariam justamente "interessados em estudar, conhecer essa riqueza, como fazem os pesquisadores estrangeiros na região amazônica".
Segundo o pesquisador, há "várias filmagens diurnas e noturnas" que comprovariam a passagem de OVNIs por Peruíbe. Cada suposta aparição reportada por moradores, pescadores e turistas aos membros do Exo-x foi localizada em uma carta náutica.
Ainda de acordo com Mesquita, que é biólogo e professor, essas aparições são mais comuns no outono, inverno e primavera, períodos mais secos em que o céu fica aberto, facilitando, com isso, a visualização do fenômeno.
A mais recente "visita" teria acontecido na madrugada do último domingo, quando um objeto desconhecido teria pousado em um brejo localizado entre a Avenida São Paulo e a Rua Itália, no Bairro São José, a cerca de 300 metros da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega.
Nesse local, um círculo com aproximadamente quatro metros de diâmetro foi aberto no meio da vegetação, típica desses ambientes encharcados do Litoral Sul. Desde então, os vizinhos do terreno estão intrigados, sem entender o que pode ter provocado tamanho estrago na vegetação.
O mais curioso é que a vegetação no entorno do círculo está intacta, sem qualquer sinal de pegada humana ou animal. Mais: dentro do círculo, a taboa (vegetação dos brejos do Litoral Sul) não foi cortada, está apenas amassada para baixo, milimetricamente na mesma altura em relação ao solo.
O estrago na vegetação foi feito no sentido sul/norte, como se algo tivesse vindo do alto, da Juréia em direção ao trevo principal de Peruíbe.
Cães agitados
Assustados, os vizinhos não sabem explicar o que pode ter provocado tal efeito na mata. "Só sei que os meus cachorros e os da vizinhança ficaram agitadíssimos na madrugada de sábado para domingo e que faltou luz no bairro todo", resumiu a dona-de-casa Eurenes Francelina.
"Foi um alvoroço anormal dos cachorros e o mais estranho é que não tem nenhum sinal de que alguém possa ter entrado no mato pelo chão para fazer isso", completou a professora Carla Francelina, moradora do bairro há 16 anos.
O comerciante Clemente da Silva Teles, mais conhecido no São José como João do Boteco, também ficou assustado com o comportamento de sua cadela, Tanto que levantou da cama no meio da madrugada, supondo que alguém pudesse estar roubando seu carro, um Fusca ano 70, mas não foi isso o que viu.
Segundo ele, deu para ouvir um barulho parecido com o de uma furadeira elétrica. Na porta, ainda teria dado tempo para ver "um facho de luz subindo" em direção ao céu. "Nunca vi uma coisas dessa. Foi muito rápido", resumiu o experiente comerciante.
Carla Maria Francelino, 39 (foto com Aníbal)
Clodoaldo da Cruz e Souza, 51 anos (não tem foto)
"Seu João" da Venda (em frente ao terreno, não aparece nas fotos)
Resumo:
Data: Dia 18 de agosto de 2008, segunda-feira, 0h30min
Fatos ocorridos:
* Queda de energia um pouco antes de uma luz vermelha forte aparecer pela janela (translúcida), acompanhada por um barulho de furadeira elétrica (sem a opção de concreto/britadeira).
* A energia só voltou bem depois do OVNI decolar. Não soube precisar o quanto.
* Cachorros emitindo sons de temor.
* Desapareceu com um jato de luz vermelha ascendente (Seu João)
Outras quedas de energia durante esta semana: há discussões se não foram quedas de energia programada de manutenção. Cachorros seguem com comportamento alterado.
Paulo Eduardo Pilon
Hoje recebi inúmeros telefonemas sobre a nossa pesquisa com o caso, inclusive duas pessoas no litoral sul fotografaram um objeto alaranjado pelo celular com 1,3 megapixel... Já recebi as fotos e foram tiradas no último domingo as 22h00min...Então, estamos tendo um retorno de nossas pesquisas da "marca" de pouso em Peruíbe.
Infelizmente, a marca hoje esta sofrendo uma descaracterização por pisadas e além do mais a chuva vai interferir diretamente no local. Ainda bem que a defesa conseguiu isolar o local até nossa chegada, Eu e o Pilon fomos os primeiros ufólogos a manipular o local dos fatos....Coletamos muitas amostras para dar continuidade a pesquisa. Estou muito feliz com mais essa pesquisa de campo ... Está dando muitos frutos!
Em 22 de maio de 1986, Joaquim Ferreira de Aguiar, mais conhecido como Joaquim Elói, protagonizou no Tabuleiro um dos mais marcantes casos da ufologia brasileira. O pequeno vilarejo de Tabuleiro, hoje bastante conhecido pela cachoeira, é o centro de várias observações ufológicas, sendo palco de significativos casos. O de Joaquim Elói atraiu a atenção de pesquisadores do mundo todo.
Em dezembro de 2001, o caso ainda repercutia na mídia, direcionada aos especialistas em OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados). Na época, Joaquim - que acabava de completar 91 anos - relatou o caso:
"Acordei às 04:00 h achando que tinha perdido a hora, dado a um clarão esquisito que entrava pelas frestas da casa. Abri a janela dos fundos e me deparei com o clarão, que iluminava feito dia toda a encosta da serra. Chamei meu filho Quininho para ver o troço, mas ele não quis,estava com medo. Fui então para a janela da frente. Ao abrir, uma forte luz veio no meu rosto. Não era coisa deste mundo".
Segundo Joaquim Elói, a nave estava parada no chão, a menos de 40 m, e emitia uma luz fixa. "Dava até para escutar umas vozes esquisitas lá dentro. Parecia alemão, um som que parecia de rádio. Antes da luz ir embora, num movimento brusco, ela fez um barulho tipo zunido e mudou sua cor branca para o verde, mais intensa ainda. A serra ficou toda esverdeada. Depois apagou de uma vez, ficando só um tipo de cruz rodando embaixo do objeto", concluiu. Na seqüência, após partir da fazenda de Joaquim Elói, o objeto voou em direção ao vilarejo de Tabuleiro, onde foi avistado por outros nativos. Joaquim Elói, após o testemunho, começou a sentir dormência em seu braço esquerdo, usado para proteger os olhos da intensa luz. Além disso, sua visão ficou debilitada. Atualmente, ele é cego e atribui isso ao disco voador. Não existe prova de que a cegueira foi causada pela luz do OVNI, mas também ninguém descarta tal hipótese.
Graças à exatidão do calendário, o mais perfeito entre os povos mesoamericanos, os maias eram capazes de organizar suas atividades cotidianas e registrar simultaneamente a passagem do tempo, historiando os acontecimentos políticos e religiosos que consideravam cruciais.
Entre os maias, um dia qualquer pertence a uma quantidade maior de ciclos do que no calendário ocidental. O ano astronômico de 365 dias, denominado Haab, era acrescentado ao ano sagrado de 260 dias chamado Tzolkin. Este último regia a vida da "gente inferior", as cerimônias religiosas e a organização das tarefas agrícolas.
O ano Haab, e o ano Tzolkin formavam ciclos, ao estilo de nossas décadas ou séculos, mas contados de vinte em vinte, ou integrados por cinqüenta e dois anos.
Eles estabeleceram um "dia zero", que segundo os cientistas corresponde a 12 de agosto de 3113 a.C. Não se sabe o que aconteceu, mas provavelmente esta se trata de uma data mítica.
A partir deste dia os ciclos se repetiam. Entretanto, a repetição dominava a linearidade. Podiam acontecer coisas diferentes nas datas anteriores de cada período de vinte ou cinqüenta e dois anos, mas cada seqüência era exatamente igual à outra, passada ou futura.
Assim diz o Livro de Chilam Balam: "Treze vezes vinte anos, e depois sempre voltará a começar". A repetição cria problemas para traduzir as datas maias ao nosso calendário, já que fica muito difícil identificar fatos parecidos de seqüências diferentes. A invasão tolteca do século X se confunde nas crônicas maias com a invasão espanhola que ocorreu 500 anos depois.
Por isso, os livros sagrados dos maias eram simultaneamente textos de história e de predição do futuro. Na perspectiva maia, passado, presente e futuro estão em uma mesma dimensão.
Por outro lado, os historiadores contemporâneos recorrem às profecias maias para conhecer episódios do passado desta sociedade, com a profecia se expressando como uma forma de memória.