24 de dezembro de 2008

Uma análise crítica das abduções- Parte 2



É comum os abduzidos relatarem ter passado por exames médicos a bordo de naves, muitas vezes ao lado de outros seqüestrados que não conheciam

Pode parecer ridículo, mas a comercialização de máscaras e trajes de ETs tipo greys [Cinzentos] é conseqüência direta de uma febre ufológica disseminada pelos próprios abduzidos e ufólogos. Gerou-se um “consumismo ufológico” de cunho fetichista e mercadológico, assimilado por parte significativa da população. Torna-se muito difícil avaliar se a alegada experiência é fruto de uma real intervenção extraterrestre, dos conteúdos internos inconscientes ou da moda disseminada pela mídia. Os pesquisadores devem, portanto, ficar atentos e analisar todos os aspectos cientificamente. O astrofísico e ufólogo J. Allen Hynek, quando fundou e dirigiu o Center for UFO Studies [Centro para Estudo dos UFOs, CUFOS], já chamava à atenção para as raras experiências de abduções em que aparece um “UFO real”, descartando a esmagadora maioria dos casos, que considerava produto de sonhos e alucinações. No Chile, curiosamente, certos abduzidos dizem ter sido raptados em sonhos, o que nos tem permitido realizar uma aproximação com as partes sensíveis do fenômeno, circunscrevendo-as em suas dimensões ufológicas e psicossociológicas.

Engravidadas por ETs — Em janeiro de 1994, a cidade chilena de Lota foi surpreendida por uma onda de aparições de objetos voadores não identificados. Entre as diversas testemunhas havia até um membro do Corpo de Bombeiros. Ele confirmou a passagem de três artefatos discóides, que produziram grandes clarões, afetando os sistemas elétricos da cidade. No mesmo momento, um integrante do corpo de reserva dos carabineiros [Policiais] da região registrou no livro de ocorrências da corporação o avistamento de um disco voador. Conforme o relato, encontrava-se em seu quarto quando observou um feixe de luz branco-amarelada entrando através de sua janela e seguindo em sua direção. Ao ser atingido, perdeu completamente a consciência. Ao recobrá-la, não estava mais no quarto, e sim na sala de estar, sem saber como havia chegado lá. Marisa, uma jovem dona de casa, afirmou na época estar sendo continuamente abduzida por entidades alienígenas de diferentes raças. Suas experiências começaram quando era menina. Certa noite, enquanto dormia, diz ter sido levada a um UFO por criaturas rosadas. A partir daí, passou a ser portadora de diversas mensagens de cunho semi-religioso relacionadas ao fim do mundo. Em uma dessas abduções, os supostos alienígenas a teriam engravidado para fins de reprodução e experiência genética. Extraíram seu bebê com poucas semanas de vida no “plano astral” e em seguida a incumbiram de uma importante missão. Marisa solicitou ser urgentemente hipnotizada, porque, segundo alegou, tinha “amnésias estranhas enquanto sonhava”.

Os dois casos supracitados são representativos de dois estilos de relatos com os quais temos nos confrontado. O primeiro geralmente se enreda numa somatória de variáveis e convida a investigações em diversas frentes, pois coloca em cena muitas observações simultâneas de UFOs de características anômalas e completamente alheias ao cotidiano. O efeito psicológico é forte pelo fato da pessoa ter vivenciado de forma consciente grande parte do processo. Aqui é necessária uma enquete nos arredores da área do provável seqüestro com vistas a encontrar outras testemunhas. Essas vivências geralmente são únicas. A personalidade é afetada como a de qualquer pessoa normal ante um fato anômalo e não apresenta sintomas de patologias psicológicas. Os contrastes entre os dois tipos de casos são notáveis. Em primeira instância, visões de luzes estranhas são relativamente comuns. Já o caso de Marisa surgiu logo depois que um canal de televisão passou a transmitir uma entrevista com um sujeito desconhecido da comunidade ufológica, de um país latino americano. Ele assegurou que há mulheres sendo engravidadas por extraterrestres no Chile. Entretanto, na hora de apresentar provas dessa alegação, saiu-se com evasivas. Sem qualquer constrangimento, justificou sua total falta de rigor, seu comportamento tendencioso e o excesso de fanatismo com o pueril e ridículo argumento da falta de interesse por parte dos cientistas. Estes, no seu entender, teriam ficado tão impressionados com as “provas” – não apresentadas – a ponto de preferir se passar por desentendidos, atribuindo tudo a distúrbios psicológicos e à carência afetiva. Ora, qualquer cientista diante de provas válidas e contundentes não deixaria de reconhecer isso e trataria de explorar ao máximo a descoberta de algo extraordinário, como por exemplo, uma criança produto de hibridização extraterrestre, processo que se tem aludido nos últimos anos.

Manipulando sonhos — “Vários tipos de seres, uns cinzentos, outros ruivos e altos, sempre me seqüestram quando durmo. Algumas vezes chegam a me disputar, lutando por mim”, declarou Roberta em agosto de 1993. “Encontrava-me dormindo e me vi em uma grande sala. Observei umas pequenas criaturas levando-me através de um corredor branco”, declarou Berta em junho de 1996. “Minhas abduções ocorrem sempre no ‘astral’. Tenho visto eles um sem número de vezes. Chegaram até a me levar a seu planeta natal, Vênus. Nele vi lindas paisagens, inclusive cascatas”, declarou Diana em julho de 1996. “Acordo muito cansada, pois me sugam toda a energia enquanto viajo com eles. Fecho os olhos e de imediato entramos em contato e eles me levam”, declarou Rosário em julho de 1996. Esses fragmentos de relatos ilustram um aspecto interessante do fenôme no das abduções alienígenas. O mundo onírico constitui uma dimensão fundamental para as pessoas abduzidas repetidas vezes enquanto dormem. Os símbolos emergentes configuram novos sentidos e significados ao convencional. A personalidade se transforma e experimenta sensação de plenitude e satisfação. As agruras do cotidiano são matizadas por elementos atenuadores da rotina, da solidão, do vazio, do trauma ou da frustração. É aqui, neste espaço do subjetivo, que são desenvolvidos os principais argumentos da “abdução”. O valor da mensagem ou o calibre da profecia influenciarão diretamente na freqüência das experiências e realismo relatado pelas vítimas. O dormir, portanto, passa a ser para o abduzido o estado no qual é possível alcançar, involuntária e automaticamente, dimensões paralelas e entrar em contato com extraterrestres – seres esses manipuladores do psiquismo e da sexualidade.

Tais são os aspectos principais de um fenômeno situado numa dimensão eminentemente psicológica e não propriamente física. A mente tece argumentos de acordo com os símbolos urdidos por uma cultura tecnológica. A inteligência extraterrestre é vista inconscientemente como o modelo máximo a ser alcançado. Os sonhos passam a ser o subterfúgio onde são expressos, de maneira camuflada, os conceitos deglutidos e elaborados pela própria pessoa devido a sua crença em relação aos ETs. É um ato subjetivo convertido em objetivo pela própria abduzida e por ufólogos desejosos em encontrar seqüestrados por extraterrestres a todo custo. Durante a fase da comunicação costumam emergir conteúdos de caráter apocalíptico. A abduzida torna-se depositária de um conjunto de informações, cujo aspecto mais contundente é a submissão aos mandamentos de Deus. A abduzida Diana foi instruída, em junho de 1996, a ser fiel aos juízos de Jesus, reforçando de maneira enérgica a noção de um Deus único e benevolente. Aproximadamente 95% das abduzidas são portadoras de mensagens dessa natureza, as quais refletem suas próprias crenças e expressões de pressupostos espirituais calcados em uma cultura marcadamente judaico-cristã – em simbiose com elementos da cultura tecnológica moderna destituída de ética e valores. Tudo isso soa como legítimo protesto ou reação sintomática ante o cada vez mais incerto futuro da humanidade, corroborando o fato dessas vivências serem uma “tecnologização” dos mitos religiosos do ocidente.

“Sentia um grande prazer enquanto dormia, como se alguém estivesse fazendo amor comigo. Ao despertar, comecei a acariciar uma criatura pequena e viscosa, que se encontrava em cima de mim. Aí apareceu outro ser na porta e disse àquela criatura: ‘Vamos, ela não nos serve’. A partir dessa experiência venho mantendo contato com eles todos os dias. Conversamos e encontro com eles no astral”, declarou Angélica em janeiro de 1995. “Abri meus olhos e me vi num recinto branco, sobre uma cama da mesma cor, tendo ao lado um deles completamente despido. A partir desse instante minha memória se desvanece naquele sonho”, declarou Berta em julho de 1996.

Conteúdos sexuais — Cedo ou tarde, conteúdos sexuais emergem das experiências. Na minha acepção, se tratam de símbolos de compensação psicológica. Conforme pudemos constatar mediante detalhadas entrevistas, 90% das mulheres abduzidas não tinham um relacionamento estável. Detectamos também problemas diversos relacionados à sexualidade. Destarte, a gravidez acaba adquirindo um significado quase sagrado para a seqüestrada. Ela se sente tal qual a Virgem Maria, uma escolhida dos céus, incumbida de atender objetivos supremos ao levar a “semente do universo” no ventre. Não redutíveis a explicações psicológicas são os indícios da presença de um UFO verdadeiro. Em todos os casos de abduções investigados pela AION deparamo-nos com a total ausência de discos voadores e observações em horas de vigília. Absolutamente todas as experiências desse tipo transcorreram enquanto as pessoas dormiam. Não houve nenhum instante em que as vítimas estavam despertas. Quase todas essas experiências são perfeitamente explicáveis em termos de alucinações hipnogógicas e hipnopómpicas. O primeiro estado se produz quando a pessoa começa a despertar e se encontra saindo do sonho. Nessa transição para a vigília afloram elementos do próprio inconsciente. O segundo estado tem o mesmo mecanismo, porém no sentido inverso, ou seja, quando a pessoa começa a ingressar no estado de sonho.

Mas a ausência de observações de UFOs e a provável interação destes com a preceptora constituem características importantes, que atestam a inexistência de uma vivência consistente. O resto da história se transforma em algo perfeitamente previsível. A ausência de um UFO real impossibilita relatos de testemunhas nas proximidades e acréscimo de mais detalhes à ocorrência. A investigação torna-se falha no aspecto científico, não se distinguindo das notícias marcadas por uma perspectiva explicável pela via psicológica. Um sentido messiânico latente perpassa todos os relatos de pseudo-abduções. A abduzida se considera escolhida para desempenhar uma importante missão. A entidade abdutora é elevada em sua hierarquia e revestida de aura espiritual divinizante. A abduzida tende a suavizar os traços grotescos e atribuir ao raptor qualidades dignificantes: “Era um ser de cabeça grande, olhos avultados e penetrantes, porém muito sábio”, disse Rosário.

“Seu tamanho era enorme, mas de rosto muito angelical”, disse Diana.
As atitudes de quem passa por essas experiências são nitidamente antropocêntricas [Com tendência a conceber o universo em termos de experiências ou valores humanos]. O aspecto central da experiência versa em torno da preocupação dos extraterrestres em relação ao futuro da humanidade. Todos os esforços são desprendidos com a finalidade de salvaguardar a espécie humana e a intermediação é vital para o cumprimento dos propósitos alienígenas. À luz da racionalidade desapaixonada, verificamos a prevalência de um sentido bastante ingênuo neste quadro. Todos os fundamentos propostos trazem em seu âmago preconceitos e juízos de valor morais, culturais ou religiosos. A própria pessoa afetada exacerba sua necessidade de protestar ante seus familiares e amigos, ou mesmo à sociedade em geral, e o faz por meio das mensagens enviadas desde um “Conselho Intergaláctico” ou o próprio “Jesus Cristo”. Esses são casos mais extremos, quando a hierarquização do abduzido se funde com os preceitos judaico-cristãos internacionalizados e arraigados na consciência do “missionário” imbuído da urgente necessidade de sacralizar um mundo desprovido de alma e espírito.

Sinal de alerta — Na maior parte dos casos cujo fenômeno vivenciado se encaixava perfeitamente no aspecto psicológico, a variável das experiências traumáticas – lares mal formados, autoritarismo paterno, casamentos infelizes etc – é admitida pelas próprias protagonistas. Há inclusive tentativas forçadas de explicar os mesmos processos traumáticos da infância contextualizando-os no parâmetro da abdução. “Os sofrimentos de minha infância eram necessários para purificar minha alma e assim poder ser abduzida”, declarou Diana em julho de 1996. Antes de encararmos isso como sublimação positiva, devemos tomar tal declaração como sinal de alerta, pois se trata do indicativo sintomatológico de nova patologia psicológica, produto de instâncias traumáticas individuais mescladas com situações sociais mencionadas anteriormente. Todos os pesquisadores e profissionais da área devem cuidar para evitar a massificação desse tipo de comportamento doentio. A sintomatologia é parte de uma diversidade de reações geradas no interior da própria sociedade ante a incerteza provocada pelas rápidas transformações tecnológicas em curso e a pouca adaptabilidade da consciência humana em um mundo dominado pelas incertezas. A mente fabrica respostas visando superar temores, e para tanto recorre a mitos, símbolos e elementos mágicos revestindo-os com aparatos espaciais.

Objeto flutuando — “A luz pequena girava ao redor do caminhão e meus dois acompanhantes não se precaveram do acontecido, pois já era tarde e dormiam atrás de mim. De repente, a luz ascendeu a uma elevada altitude. Vi como dela se desprendeu um objeto, que desceu suavemente e ficou flutuando a uma distância de 30 m de meu caminhão e a uns três metros de altura. Parei o veículo, desci e fui em direção ao objeto. Desse ponto em diante não me recordo de mais nada. Quando recobrei a consciência estava em direção oposta, ou seja, em frente ao caminhão. Meus acompanhantes, aterrorizados, garantiam ter me visto sendo materializado do nada”, declarou Rene em janeiro 1993. “Estava caminhando em direção a minha casa durante a noite e de repente uma massa de luz acendeu do meu lado esquerdo. Perdi a consciência e quando recobrei a mesma, me encontrava afastado cerca de 20 m do lugar onde estava originalmente, com uma leve queimação em um lado do rosto. Um mês depois me submeti a um exame médico e a doutora me indagou sobre uma cicatriz em meu braço: ‘Quando o senhor operou este braço? ’ Estupefato respondi jamais ter sido operado em minha vida. A doutora, por sua vez, replicou: ‘Como não, se há pontos em seu braço?’ ”, declarou Mário em janeiro de 1995.

“O objeto estava flutuando no meio da estrada. De meu veículo observei quando ele se deslocou ligeiramente para o lado, abrindo passagem para um caminhão. Mas quando enfrentei o objeto, este não se esquivou, paralisou meu veículo e perdi a consciência por um período de duas horas, pois meu relógio parou no instante da experiência”, declarou Heitor em maio de 1996. Experiências ufológicas de alta relevância como essas, nas quais os fatos em si são conseqüências de situações mais objetivas, porém de estranha natureza, continuam sem explicação e talvez assim permaneçam por muito tempo. As dificuldades residem não somente nos aspectos metodológicos – a demandar aperfeiçoamentos –, mas também nos suportes intelectuais aos quais estamos acostumados e quase sempre reformulados ante novos paradigmas. Nas experiências de abduções é possível apreciar a existência de uma gama de elementos impregnados de caráter muito mais global.

Caso houvesse a intervenção de agentes externos, testemunhas poderiam confirmar a aparição de UFOs nos locais das abduções. Quem observa tais fatos se encontra em estado de completa consciência e lucidez, fornecendo relatos na maioria das vezes isentos, distanciados e objetivos. Já as seqüelas físicas e psicológicas dos abduzidos se explicam pelas vivências de caráter traumático. Muitos as mantêm em sigilo por anos, tomando o cuidado de disfarçá-las. Temem ser expostos e estigmatizados socialmente. Os temores iniciais giram em torno da exeqüibilidade recorrente das experiências. Elas poucas vezes o são. Porém, quando isso ocorre, a personalidade do abduzido pode ter desenvolvido incrível resistência psicológica e não sofrer impacto emocional tão forte quanto foi no começo. Um abduzido aqui do Chile efetivamente apresentou todos os sintomas característicos de uma vivência real, entre eles lapsos de memória. Em muitos casos os UFOs estiveram presentes e foram testemunhados pelos moradores das proximidades. Na totalidade dos casos, essas pessoas nunca tiveram contato com as pessoas abduzidas. Fica descartado, portanto, quaisquer mecanismos de indução.

Da curiosidade ao ceticismo — Os UFOs eram em sua maior parte objetos esféricos de cores variando entre o amarelo e o alaranjado. As descrições eram quase sempre coincidentes, senão exatamente idênticas, não variando de região para região. Ademais, as testemunhas procuraram antes uma explicação convencional para o fenômeno, comparando-o com algo conhecido, estando alheios ao fato de ter havido nos arredores uma abdução por alienígenas. As reações variavam da curiosidade ao total ceticismo. A ausência de patologias psicológicas nas testemunhas, em contraste com as dos abduzidos, é um dado deveras interessante e revelador. Os que apenas avistaram as naves continuam vivendo normalmente. Já os abduzidos, procuram se destacar e ascender a patamares inacessíveis à quase totalidade dos seres humanos. Devemos ser capazes de ver nessa atitude algo oculto e subjacente. Para tanto, temos que abandonar nossas próprias condicionantes culturais e históricas e mudar a forma como encaramos e interpretamos a realidade.

Uma análise crítica das abduções

São vários os mecanismos das abduções alienígenas e os fatores psicológicos que podem levar à sensação de se estar sendo raptado por ETs. Este texto explora a ocorrência do fenômeno principalmente com

A abdução é um fenômeno que ainda esconde muitos mistérios
Um dos aspectos mais relevantes da ciência é que ela nos disponibiliza instrumentos capazes de elucidar o fenômeno analisado. E, ao contrário do que muitos estudiosos pensam, tal conceito é perfeitamente aplicável à Ufologia, mormente ao campo das chamadas abduções. Não há, entretanto, um consenso em torno da origem do fenômeno. Ecoa uma profusão de vozes discordantes, que confundem e atrapalham as discussões. Uns são a favor da hipótese extraterrestre, segundo a qual alienígenas atuariam como cientistas realizando testes em animais e seres humanos a bordo de suas máquinas complexas. Outros – e nessa categoria se inclui a maior parte da comunidade científica – encaram e reduzem todo o fenômeno em termos estritamente sociológicos e psicológicos. A resolução do mistério da Ufologia começa necessariamente por uma aproximação mais direta com esse complexo fenômeno.

A partir daí, estruturam-se as hipóteses pertinentes e avalia-se o que possuem de verdadeiro.
Céticos e críticos pretenderam explicar o fenômeno sem nem sequer terem saído a campo e entrevistado uma única testemunha de contato simples ou de abduções. Seus juízos de valor não comportam uma compreensão profunda da dita experiência, concentrando-se em pseudo-conjecturas revestidas de preconceitos e destituídas de fundamento. Não me refiro apenas às críticas do cético fanático, caracterizado pela ausência de flexibilidade mental, mas também aos dogmas dos crentes no Fenômeno UFO, afeitos a explicar e reduzir tudo à hipótese extraterrestre. Os critérios utilizados para selecionar os objetos de estudo da Ufologia surgem basicamente das notícias das próprias pessoas, sejam testemunhas de UFOs, seqüestradas por ETs ou vítimas de outras experiências bizarras. Suas vivências costumam ser primeiro submetidas à avaliação psiquiátrica. Se a experiência ultrapassa os limites dessa disciplina – havendo, por exemplo, a confirmação por parte de outras testemunhas ou indícios atestando a materialidade do UFO ou do fenômeno a ele relacionado –, procede-se à investigação ufológica propriamente dita, centrada nas testemunhas principais da ocorrência.

Limites da compreensão — As abduções, no meu entender, são os casos mais interessantes, pois na maioria das vezes ultrapassam os limites da compreensão a ponto de exacerbar as hipóteses convencionais – alucinações, patologias, alteração da consciência etc –, lançando-nos em uma dimensão antes desconhecida da realidade. Devemos avaliar cuidadosamente o quadro geral dos seqüestrados, e isso somente é possível com enfoque científico, por vezes ainda negligenciado nos meios ufológicos de todo o mundo – em especial do Chile, onde atuo e onde impera a desorganização e a precariedade de condições estruturais e intelectuais. A partir do instante em que um grupo de pessoas começa a relatar experiências comprometedoras de seus estados emocionais, intelectuais e físicos, típicos de um caso de abdução, nos vemos diante de uma situação passível de ser reduzida a uma apreciação mais primária, de cunho psicossociológico. É perfeitamente possível estabelecer a influência cultural nos conteúdos de determinados relatos de abdução, identificando a construção do argumento com o padrão de seriados de televisão, filmes, livros de ficção científica etc.

Aprimorando a ciência — Em muitas dessas experiências os componentes de maior impacto referem-se à origem dos prováveis raptores e as circunstâncias do fato. Tal constatação já justifica a atenção por parte de profissionais da área da saúde mental – psicólogos e psiquiatras – e da sociologia, e como conseqüência induz a identificação dos fatores psicológicos e sociais envolvidos. Ademais, se houver indícios mensuráveis em termos empíricos, como fotos, filmes, vestígios químicos, resíduos metálicos e outros, deverão ser submetidos à análise em um laboratório competente. Seria possível assim trazer à tona uma realidade objetiva e independente do protagonista dessas vivências, dando margem a conjecturas sobre a origem externa do fenômeno, situando-o em um contexto muito mais amplo. A Ufologia, por sua própria natureza multifacetada, é considerada uma área potencial de estudos, pois gera demanda de praticamente todas as ciências, como se verificou no conclave sobre abduções realizado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts [Massachusetts Institute of Technology, MIT], marco no avanço do reconhecimento da relevância desse complexo fenômeno para o saber humano. A Ufologia tem contribuído sobremaneira para o aprimoramento da própria ciência, estimulando o seu desenvolvimento mediante o comprometimento de profissionais em distintos projetos de pesquisa por todo o mundo. Estudos e teses têm sido elaborados em várias universidades, departamentos e institutos de pesquisa, seguindo uma linha científica rigorosa. Esforços e recursos são aliados e produzem resultados animadores.

No entanto, ainda se faz necessária, sem dúvida, uma aguda crítica às investigações do fenômeno das abduções, particularmente aquelas realizadas no Chile. Os poucos grupos ufológicos amadores que surgiram entre os anos 70 e 90 no país foram incapazes de abordar de maneira séria essa problemática. Havia situações patéticas com relação ao modo de encarar notícias dessa natureza por parte dos aficionados por UFOs. Certa vez, por exemplo, uma mulher se apresentou em um desses verdadeiros “clubes de discos voadores” informando estar vivenciando uma abdução. Ela apresentava marcas pelo corpo, certa consciência sobre sua experiência e algumas situações de amnésia. A atitude dos “investigadores” foi a de somente escutá-la. Não tomaram nenhuma iniciativa de procurar um psicólogo ou hipnólogo, e nem sequer a entrevistaram para buscar antecedentes de avistamentos ou abduções. Tampouco traçaram um perfil psicológico e histórico da abduzida ou sondaram a área onde ela disse ter vivido suas experiências.

Ausência de testes psicológicos — O único esforço feito por outro grupo de ufólogos, para validar o relato de outro caso de abdução, foi o de compará-lo a uma experiência similar, encontrando apenas uma característica comum. Ou seja, a veracidade do relato estava baseada na casual coincidência de um detalhe repetido em outra suposta abdução. Neste caso, igualmente, é até desnecessário dizer, testes psicológicos não foram aplicados. Ocorrências clássicas como a do cabo do Exército Chileno Armando Valdés – seqüestrado por uma luz desconhecida na madrugada de 25 de abril de 1977, que teria vivido cinco dias em apenas alguns minutos, conforme indicava a sua barba crescida [Veja box na seção Mensagem do Editor] –, nunca tiveram prosseguimento científico e menos ainda trato responsável. Para se ter uma idéia, Valdés chegou a ser submetido a degradantes sessões de eletrochoque, que lhe deixaram seqüelas muito piores às acarretadas por seus supostos raptores extraterrestres. Seu estado emocional foi tão abalado que não permitiu um trabalho de análise mais rigorosa. A combinação de vários fatores desfavoráveis impediu a investigação científica de certas denúncias. Todavia, desde os anos 40 são registradas em todo o mundo – e mais uma vez, especialmente no Chile – ocorrências com as mesmas características do Caso Valdés. Trata-se de um importante antecedente a ser considerado.

Os produtos ufológicos, cada vez mais consumidos por todos, como programas de televisão e literatura de ficção científica, podem ter influenciado na propagação de ocorrências inusitadas como as abduções alienígenas? Em um caso de 1943, a preceptora, ao observar uma entidade não identificada, pequena e microcéfala, desmaiou ante o impacto da vivência. A criatura, antes de desaparecer, deixou duas pegadas formadas por um líquido viscoso. A ficção científica já não teria antecipado experiências como essa? Para prejuízo da Ufologia, muitos ufólogos, por incapacidade, desinformação ou falta de recursos, negligenciaram esses aspectos, deixando-os se perderem no tempo.

Resgatando casos clássicos — Nosso grupo, a Associação de Investigações Ovniológicas Nacionais (AION), está atualmente tentando preencher esse vazio mediante um projeto denominado ABD, coordenado pelo doutor Mário Dussuel e com a participação e apoio de vários investigadores. Em primeira instância, os estudiosos resgatam e agrupam antigos casos de seqüestros. Na etapa seguinte, procuram saber o paradeiro dos seus protagonistas para agendamento de entrevista pessoal, caso ainda queiram falar de suas experiências. Posteriormente, é feita uma avaliação de suas vidas, para atestar a veracidade do relato. As pesquisas algumas vezes não se concluem de imediato, requerendo acompanhamento. Um dos tópicos relevantes desse projeto é a análise da influência dos meios de comunicação – sobretudo da televisão e do cinema, com seus seriados e filmes de ficção científica – junto ao grande público. Se por um lado os efeitos culturais são lancinantes, por outro não chegam a representar parcela significativa dos casos de contatos imediatos. Ou seja, a influência, em termos ufológicos, é um tanto débil. Principalmente dos Estados Unidos nos chegam múltiplos casos de abduções espetaculares, em que as evidências estão circunscritas ao mero relato da testemunha. Não há limites para o abduzido – sua fantasia corre solta, superando a de muitos autores de ficção científica. Quando analisamos a consistência interna desses relatos, no entanto, deparamo-nos quase sempre com uma repetição enfadonha dos conteúdos proporcionados por uma verdadeira subcultura ufológica. Hibridizações extraterrestres surgem por todos os lados, confundindo-se e concorrendo com seriados como Arquivo X [X Files, criado por Chris Carter em 1993] e uma mixórdia de produtos vendidos em lojas especializadas e até em supermercados.

Quem são os ufonautas? Parte 2



A eterna interrogação dos seres humanos — se nossos visitantes são amigáveis ou hostis — só será respondida quando houver um contato definitivo e aberto com eles

Flora Maria, por sua vez, contou que na noite de 02 de outubro de 1972 saiu da cidade com o marido Jatis Fernandes, com destino à Chácara Santa Rita, a uns 10 minutos de onde estavam. Na propriedade estava sendo realizada a festa de aniversário de seu filho, com a presença de várias crianças. Tudo corria bem até que, por volta das 21h40, um objeto opaco, com de mais de 30 m de diâmetro, apareceu a apenas 30 m de altura sobre as crianças, que estavam reunidas no pátio. O UFO tinha diversas janelas quadradas, através das quais saía uma luz cor-de-rosa. Permaneceu por alguns minutos parado no ar, sem emitir ruído algum. Nisso, dois cães começaram a latir muito e se aproximaram do disco. Após algum tempo, o objeto emitiu um clarão de luz por todo o local e partiu produzindo som semelhante ao de uma turbina, só que muito mais suave. No dia seguinte à ocorrência, quando Flora foi à feira na cidade, muitos comentaram que tinham visto algo estranho próximo à Chácara Santa Rita. Dois dias depois da festa, um dos cachorros amanheceu morto. Após quatro dias, o outro também morreu. “Eles tinham os olhos bem vermelhos e não apresentavam sinais de mordidas ou fraturas”. Segundo Flora, logo na manhã posterior ao aparecimento da nave, os animais não queriam comer e aparentavam desânimo. No dia anterior à morte do último cão, havíamos levado o mesmo a uma Faculdade de Veterinária de São Paulo. Ele foi examinado e não foi constatada nenhuma doença, mas o cachorro continuava abatido e se recusava a comer. Ninguém conseguiu descobrir a causa da morte, mas é lógico que algo os atingiu enquanto latiam para o disco. “Alguma coisa fez com que morressem, mesmo porque não estavam doentes anteriormente”, acredita Flora. Ao que parece, o clarão lançado pelo UFO teria matado os cães, embora não tenha afetado as crianças que estavam no local.

Queimado por uma bola de fogo — Há outros episódios do gênero na literatura ufológica mundial. Um deles, pesquisado pelo então capitão Edward J. Ruppelt, chefe do Projeto Blue Book, foi o Caso Deverges. Ruppelt introduziu argumentos novos depois de rigorosa investigação. Em seu livro Discos Voadores: Relatórios sobre os Objetos Aéreos Não Identificados [Editora Difel, 1979], afirma que o chefe de escoteiros Sonny Deverges mentiu sobre um fato acontecido em 1952. O capitão disse que ele teria omitido algumas informações, como se propositadamente quisesse estabelecer uma confusão. O fato ocorreu na noite de 19 de agosto daquele ano. Deverges, então com 30 anos, dirigia seu automóvel em companhia de três pupilos, quando, nas proximidades de um bosque, teve a atenção despertada por um UFO luminoso que parecia estar entre as árvores. Ele deixou os meninos no carro e foi até o local para ver do que se tratava. Algum tempo depois regressou aterrorizado e com vestígios de queimaduras nos braços e no boné.

O chefe dos escoteiros declarou à polícia local que, enquanto estava parado no meio da mata, um grande objeto em forma de disco pairou sobre sua cabeça e disparou um raio luminoso, que lhe queimou. O capitão Ruppelt foi à Flórida entrevistar os escoteiros, que lhe disseram que as luzes pareciam com as de um avião em pane. Como estavam munidos de duas lanternas elétricas, acompanharam a incursão de seu chefe mata a dentro. Deverges começou a sentir um cheiro e calor estranhos. Alguns passos adiante deparou-se com uma sombra escura, 15 m acima, que vedava a luz das estrelas. Voltou-se para trás e a iluminou com a lanterna. Foi quando avistou um objeto circular com uma depressão na parte inferior e uma torre na superior, que emitia um ruído quase imperceptível. O mesmo disparou uma pequena bola de fogo vermelha em sua direção, que se expandia conforme se aproximava. Ao ser atingido, Deverges desmaiou. Os escoteiros viram quando a bola o envolveu. Desesperados, saltaram do carro e correram em direção a uma fazenda nas proximidades. O proprietário chamou os policiais e todos ajudaram no resgate do rapaz que, ao voltar a si, saiu da mata apavorado. Os investigadores encontraram uma lanterna elétrica ainda acesa no local. No caminho, o chefe notou que seu rosto, braços e boné estavam queimados.

Lesões graves — Diante desse quadro, o delegado resolveu comunicar o caso à Força Aérea Norte-Americana (USAF). Ruppelt interpelou o médico que examinou Deverges, obtendo a confirmação de que este sofrera queimaduras ligeiras – comparáveis às produzidas pelo Sol – nos braços, costas das mãos e dentro do nariz. Outro aspecto deste caso é bastante intrigante: raízes de plantas da mata estavam queimadas, mas as folhas não. O calor necessário para tanto seria de 150 °C. Ruppelt reexaminou o local e concluiu que não havia fontes de águas quentes que pudessem ter aquecido a terra. Além disso, não existia nenhuma substância química no solo e nada mais que pudesse explicar o fenômeno. “A única maneira pela qual se teria feito a falsificação seria aquecendo o solo por baixo. Mas, como poderia isso ser feito sem o uso de um grande equipamento e sem revirar a terra? Até o momento as raízes chamuscadas permanecem um mistério”, declarou o oficial.

Caso Lança-Chamas — Outro fato de gravidade ligado aos UFOs foi o levantado pelo repórter Cataldo Bove, do jornal Diário do Povo, de Campinas (SP). Ele apurou um caso igualmente inusitado e desconcertante, que foi divulgado na edição de 10 de junho de 1959 e resumido por Bühler no boletim da SBEDV. Em setembro de 1957, um fazendeiro e dois empregados consertavam uma cerca que fazia divisa com uma usina de açúcar, quando repentinamente um dos funcionários se jogou ao solo. Os outros correram para ajudá-lo. Foi quando, apavorado, ele apontou para um objeto em forma de peneira, com uma cúpula em baixo e outra em cima, que sobrevoava o local. Eles estimaram ter ficado observando o objeto por cerca de 20 minutos, porém, o tempo relatado pelas testemunhas não pôde ser comprovado, pois o relógio deles havia parado. O artefato se mantinha pairando a uns dois metros do solo. Não emitia luz, nem qualquer ruído. Inesperadamente, de sua parte superior se abriu uma fenda, de onde emergiram três indivíduos com cerca de 1,70 m de altura, que deslizaram pela cúpula como se estivessem patinando. Usavam uma roupa furta-cor [Que altera sua cor conforme a incidência da luz], de tecido colante ao corpo, como malha. Em terra, começaram a andar observando primeiro a nave e, em seguida, as adjacências. Um deles carregava uma espécie de radar. Em dado momento, os extraterrestres moveram uma cúpula localizada em baixo do UFO, de onde retiraram um instrumento com mais ou menos 40 cm de comprimento por uns 30 cm de largura. Então, seguiram em direção ao rio, distante uns 800 m do local onde estavam.

A essa altura, o fazendeiro tinha mandado um de seus empregados ir até a cidade e trazer um fotógrafo que pudesse documentar aquilo. Mas o empregado, apavorado, foi e não voltou. O proprietário, juntamente com o outro rapaz, aproximou-se da nave e a rodearam em busca de alguma abertura. Notaram pequenos espaços cobertos com algo metálico, parecido com um coador de cafeteira. Foi então que o fazendeiro tomou coragem e bateu com a carabina no disco. O som ecoava dentro do UFO, como se fosse oco. Usou, então, seu facão paraguaio para deslocar uma espécie de rebite do aparelho. Notou que o material não era ferro ou chapa. Além disso, não se parecia com metal e sim com algo plastificado, como uma resina acrílica. O objeto tinha as cores prata e dourada. Era redondo, com discos de tamanhos diferentes sobrepostos e três peneiras. A parte de baixo era côncava e no centro havia uma outra cúpula convexa, que foi retirada e deixada de lado. O disco estava assentado sobre um tripé, tendo nas extremidades três esferas maciças e metálicas, com diâmetro entre 1,20 m e 1,50 m, que estavam afundadas no chão, a uns 40 cm. Essas bolas estavam protegidas por uma espécie de cúpula, que tinha em cima alguns pistões que manobravam o tripé. Eram cromadas e refletiam imagens espelhadas. Havia na parte de baixo um disco em formato de volante transparente, com mais de 20 perfurações, cujo centro era repleto de circunferências metálicas que se movimentavam.

As testemunhas viram quando os três tripulantes retornaram do rio trazendo um instrumento. Ao passarem perto de um pé de Jacarandá, um dos ETs, que trazia um tubo nas costas, acionou uma espécie de lança-chamas na referida árvore, queimando-a. Os três tripulantes passaram a uma distância de 50 m das testemunhas e eram aparentemente normais, semelhantes a humanos. O fazendeiro e o funcionário verificaram que, da casa daquele rapaz que foi à cidade buscar ajuda, e que não voltou, os alienígenas retiraram alguns objetos de uso doméstico, como facas, latas de doce, conservas e até uma metralhadora alemã. Entrevistados pelo pesquisador Bühler, os indivíduos confirmaram o fato. Eles apenas acrescentaram que durante aproximadamente seis meses sentiram “certa fraqueza nas pernas”, só se locomovendo com o uso de bengala.

Embate com extraterrestres — Vejamos mais uma ocorrência estarrecedora. No dia 28 de novembro de 1954, às 02h00, Gustavo Gonzales e José Ponce iam de caminhão até o mercado municipal de Petare, Caracas, Venezuela, quando foram obrigados a parar devido ao bloqueio da rua principal por uma enorme esfera luminosa suspensa a dois metros do solo. Gonzales foi averiguar o que estava acontecendo e notou uma pequena criatura de um metro de altura, com o corpo coberto de pêlos, vindo rapidamente em sua direção. Os olhos do ser pareciam brilhar, como os de um felino. Ele tentou agarrá-lo, mas logo sentiu o quanto seu corpo era rígido. O pequenino empurrou-o violentamente e tornou a ir em sua direção, dessa vez com as mãos estendidas, deixando à mostra longas garras. O rapaz então sacou sua faca e golpeou o ser na altura do ombro. A lâmina, no entanto, em vez de penetrar na carne, faiscou em contato com os pêlos, como se fossem metálicos. No desenrolar da luta, Ponce observou duas criaturas semelhantes saírem correndo de uma rua próxima, aparentemente carregando cascalho para dentro do objeto. Apavorado, o homem resolveu chamar a polícia, torcendo para que seu companheiro não fosse ferido na luta. Gonzales ainda empunhava a faca no momento em que um dos seres saiu da esfera segurando um tubo em uma das mãos, de onde disparou um jato de luz. Ponce relatava o caso na delegacia local quando os policiais trouxeram Gonzales, bastante perturbado e machucado. A polícia confirmou a história para a imprensa, segundo informou o ufólogo Jader U. Pereira, na obra Tipologia dos Humanóides Extraterrestres, da primeira fase da Coleção Biblioteca UFO [Disponível através do software Revista UFO Digital. Veja Portal UFO – www.ufo.com.br].

“Estopa velha” — Em 20 de dezembro de 1958, em Hoganas, Suécia, dois jovens de 20 anos viram um disco de aproximadamente cinco metros de diâmetro e um metro de altura estacionado, apoiado sobre três pernas. Ao se aproximarem dele, foram atacados por quatro criaturas amorfas de cor cinza chumbo. Os seres tinham cerca de 1,30 m de altura e espessura de 40 cm. Pareciam adivinhar as intenções dos jovens. Foi quando começaram lutar. Ao esmurrar um dos seres no ombro, a mão de uma das testemunhas simplesmente afundou no corpo gelatinoso, que exalava um cheiro semelhante a “estopa velha”. A luta com as criaturas durou de quatro a sete minutos, quando as criaturas finalmente retornaram para o disco que, ao ser aberto, emitiu um som apavorante. Os jovens ficaram paralisados devido às vibrações do UFO. Pouco tempo depois, foram socorridos e levados a um hospital próximo. Após um mês do ocorrido, o psiquiatra Ingeborg Kjellin os examinou e atestou sanidade. Posteriormente, submetidos à análise hipnótica pelos doutores Lars Erick, Essen e Kilhelm Hellstein, confirmaram suas declarações do fato. As informações desse caso estão guardadas no Departamento de Defesa Militar da Suécia.

Quem são os ufonautas?

Seja qual for a intenção dos ufonautas, o simples fato de surgirem inesperadamente em um ambiente que não está preparado para entendê-los já denota um modus operandi invasivo e perturbador. As armas que utilizam, tanto para repelir uma eventual agressão como para atacar deliberadamente, muitas vezes gratuitamente e com requintes de sadismo, não são “inofensivas” como alegam os partidários da corrente angelical da Ufologia, mas bastante contundentes e até excessivas. Mais do que paralisantes ou atordoantes, seus raios luminosos chegam a cegar, podem ser cancerígenos, vampirescos e até fulminantes, como foi apresentado no artigo Raios de Luz que Ferem e Matam [Veja UFO Especial 030]. Cabe ressaltar que o uso “civilizado” desse poder jamais se faz desacompanhado de uma teatralidade planejada, pois é parte do exercício do mesmo. O palco, o cenário e os figurinos são cuidadosamente arranjados e a ação, bem ensaiada. O espetáculo é montado preferencialmente em lugares ermos, afastados e isolados, geralmente em períodos noturnos e em horas intempestivas. Abusa-se de uma impressionante mis-en-scêne, com uso de luzes que piscam incessantemente e até hipnotizam, sons monótonos e repetitivos, indutores de estado de catalepsia e torpor, liberação de substâncias químicas irritantes ou sufocantes etc. A arte de nossos visitantes é, por sua própria natureza, performática.

Estetização da violência, teatro da crueldade ou festival de absurdos? Não importa a nomenclatura que se dê às ameaçadoras encenações desses seres. Mesmo as de baixo grau de intensidade são perigosas o bastante para desencadear distúrbios e traumas mentais muitas vezes irreversíveis nas vítimas. Já entrevistamos dezenas de testemunhas cujas vidas foram seriamente prejudicadas. Em nossas visitas a hospitais psiquiátricos, temos encontrado pacientes internados há anos e até décadas em decorrência do encontro com “inocentes” luzes noturnas [Veja UFO 049]. As seqüelas são catastróficas e duradouras: choque nervoso, estados febris e delirantes, paranóia, Síndrome do Pânico, depressão, insônia, pesadelos, amnésia, enxaqueca, náusea, cólicas e desmaios prolongados. Muitos têm os membros paralisados ou inutilizados, além de apresentar hemorragias, tumores cancerígenos, queimaduras etc.

O homem que derreteu É deveras significativo que um dos casos clássicos da Ufologia seja um exemplo de comportamento hostil, reunindo as peculiaridades da imprevisibilidade, sadismo e rudeza. Há 61 anos, no dia 04 de março de 1946, uma segunda-feira de Carnaval, mais de um ano antes do início da Era Moderna dos Discos Voadores, o lavrador João Prestes Filho, 44 anos, e Salvador dos Santos – ambos moradores do Bairro Cotiano, da então Vila de Araçariguama, distrito da cidade de São Roque, a cerca de 70 km de São Paulo – foram pescar às margens do Rio Tietê. Ao anoitecer, por volta das 19h00, começou uma chuva fina e persistente, e ambos resolveram voltar para suas casas. Prestes Filho havia combinado com sua esposa Silvina Nunes Prestes que trancasse a porta ao sair para os festejos, já que ele adentraria pela janela, que deveria ficar apenas encostada. Quando empurrou a janela, no entanto, uma luz fortíssima vinda do alto lhe acertou em cheio no rosto. O clarão ofuscante queimou-lhe toda a parte desnuda do corpo – estava com camisa de mangas curtas desabotoada até a metade, calças arregaçadas, sem chapéu e de pés descalços – e só não lhe queimou os olhos porque ele os protegeu com as mãos. Abalado, correu alucinado em direção à casa de sua irmã Maria, distante uns dois quilômetros. Gritava e pedia socorro: “Me acuda, me acuda...” Várias pessoas atenderam o chamado: sua irmã, os comerciantes Jonas de Souza e Guilherme da Silva, o corretor de imóveis João Gennari, o arrecadador de impostos da Prefeitura de São Roque, o tesoureiro de Araçariguama Araci Gomide, que também atuava como boticário nas horas vagas e servira o Exército junto com Prestes Filho, e o delegado João Malaquias.

O rapaz não apresentava sinais de ferimentos externos nem sentia dor, mas seus olhos arregalados estampavam pavor. Sua pele estava enrugada, como se tivesse sido cozida em água fervente. De repente, os músculos começaram a se desprender dos ossos, aos pedaços, trazendo “o horror mais espantoso que poderia ter surgido na mente dos presentes”, segundo relatou Antonio Las Heras em seu livro Informe sobre los Visitantes Extraterrestres y sus Naves Voladoras [Relatório sobre os Visitantes Extraterrenos e suas Naves Voadoras, Editora Rodolfo Alonso, 1974]. O jornalista e ufólogo Adilson Machado escreveu a propósito que, “aturdidos, os amigos e parentes viam as carnes de João se soltando, rolando sobre o lençol e o assoalho. Primeiro caíram os músculos dos braços, seguidos pelos do peito, das mãos e das partes inferiores do corpo”. Os ossos e os nervos iam ficando descobertos. O inspetor Gomide viu o nariz e as orelhas de Prestes Filho se desprenderem e rolarem até o chão. Por incrível que pareça, a vítima continuava lúcida, acompanhando tudo. Com a boca deformada, ainda tentava falar, mas não conseguia articular as palavras. Para comunicar-se, o rapaz agora movia a cabeça, e com extrema dificuldade. Colocaram-no num caminhão e foram para a Santa Casa, no município vizinho de Santana de Parnaíba, à 19 km. O médico Luiz Caligiuri, ao ver o estado do paciente, que descarnava ao menor movimento, desenganou-o. Apenas três horas depois do incidente, às 22h00, Prestes Filho morreu. A causa mortis apontada por Caligiuri na certidão de óbito, emitida pelo Cartório de Santana de Parnaíba, foi “colapso cardíaco e queimaduras generalizadas de primeiro e segundo graus”.

Repercussão mundial — Em setembro de 1971, Felipe Machado Carrion, professor de cosmologia do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, de Porto Alegre (RS), e autor do livro Discos Voadores: Imprevisíveis e Conturbadores [Editora Gráfica Educandário São Luiz, 1968], participou em São Paulo do IV Colóquio Brasileiro sobre UFOs. Na ocasião, tomou conhecimento do Caso Prestes por meio do dentista Irineu José da Silveira – um dos primeiros a pesquisá-lo –, que alguns meses depois enviou-lhe o relatório completo a respeito. O material serviu de base para o artigo de Carrion publicado na revista belga Phénomènes Spatiaux e, mais tarde, traduzido para o boletim Stendek, do Centro de Estudos Interplanetários (CEI), de Barcelona, Espanha. Em dezembro de 1972, o médico Walter Karl Bühler, então presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), procurou Irineu Silveira e Tito Lívio Gigliardi, a fim de apurar informações mais precisas sobre o fato. Bühler, defensor da filosofia de “fraternidade cósmica”, do contatado George Adamski, soube que em meados daquele ano uma equipe de pesquisadores – composta por Silveira, Gabliardi, Raul Calfat, Jonas de Souza, Guilherme da Silva Pontes e João Genari – tentou obter novos elementos que confirmassem o relato de Gomide. Ele opunha-se aos acontecimentos e tinha a tendência de destratar a maioria dos fenômenos de agressão e morte causados pelos ocupantes dos UFOs, por mais claros e evidentes que fossem. Assim, concluiu-se que Prestes morreu em decorrência de queimaduras por lampião ou querosene.



Cena no filme A Guerra dos Mundos, com Tom Cruise, mostra que não há o que fazer quando se é alvo de seres extraterrestres. Uma abdução planejada para ocorrer é inevitável

Essa hipótese nunca foi aceita, até porque esse tipo de morte ocorre em conseqüência da gravidade de ferimentos de terceiro grau, que ultrapassam cerca de 50% do corpo, ou por choque hipovolêmico, crise aguda de insuficiência cardiovascular, causada geralmente por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à diminuição da pressão arterial. Nestes casos, a vítima falece imediatamente ou sobrevive por alguns dias, até que os rins são afetados e a morte é inevitável. Em 15 de setembro de 1973, o ufólogo Max Berezovsky, presidente da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX), juntamente com os ufólogos Guilherme Willi Wirz, João Evangelista Ferraz, E. Krishna Anaken, William Lee Júnior e pesquisadores da Associação Brasileira de Estudos das Civilizações Extraterrestres (ABECE), foi recebido em São Roque pela equipe de pesquisadores acima descrita. Todos traçaram planos preliminares para a pesquisa do caso. No ano seguinte, em 28 de setembro, Wirz, Ivone Brandão, Luiz Jesus Braga Cavalcanti de Araújo e Fernando Grossmann voltaram à cidade e entrevistaram Araci Gomide, que morava num sítio às margens do Rio Tietê e era amigo de Prestes Filho. Por ter exercido a enfermagem nas Forças Armadas, ele foi chamado para socorrê-lo cerca de duas horas depois do incidente com a misteriosa luz. Na ocasião, ao ver o estado do colega, perguntou-lhe quem havia feito aquilo, pois parecia ter sido escaldado em água fervente. Prestes Filho, ainda perfeitamente lúcido, respondeu: “Ninguém me queimou, nem com água ou fogo”. Mas ele não sabia exatamente o que tinha acontecido.

Escaldado em água fervente — Questionado se estava com alguma dor, pois tinha os músculos se soltando dos ossos, disse que não sentia nada. Além disso, nenhuma parte de seu corpo estava chamuscada: nem os cabelos, pêlos ou roupas. Gomide aproximou-se da vítima e o cheirou. Não sentiu odor de queimaduras ou mesmo de combustível, como querosene ou álcool. De acordo com o enfermeiro, a vítima também não estava alcoolizada. Grossmann e Araújo concluíram que Prestes Filho não foi queimado por chama oriunda de combustíveis convencionais, nem por algum líquido muito quente. Mas não sabiam o que havia acontecido exatamente. Durante sua viagem ao Brasil, em abril de 1980, o astrofísico francês Jacques Vallée conferiu prioridade máxima às ocorrências em que o contato com UFOs resultava em infortúnio semelhante ao de Prestes Filho ou então ao Caso das Máscaras de Chumbo [Veja UFO 087]. Vallée pesquisou minuciosamente esse último fato, ocorrido na década de 60, e chegou a visitar o local do incidente, no Morro do Vintém, em Niterói (RJ). Na ocasião, nenhum sinal de violência ou luta foi encontrado em Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz, que faleceram em decorrência de uma sinistra experiência. Seus corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão.

Várias coisas chamaram à atenção da polícia, como um par de óculos pretos com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais M. A. S., duas máscaras de chumbo e um papel com equações básicas de eletrônica. Uma delas era a Lei de Ohm, envolvendo potência, tensão, corrente e resistência. Junto disso estava um curioso pedaço de papel com os dizeres: “16h30 – Estar no local determinado. 18h30 – Ingerir cápsula. Após efeito, proteger metais. Aguardar sinal – Máscara”. Assim como o de Prestes Filho, esse caso também não foi solucionado. Até mesmo a autópsia realizada nos cadáveres, pelo médico legista Astor Pereira de Melo, nada revelou como causa da morte dos rapazes, pois não havia sinais de violência, envenenamento ou distúrbios orgânicos. Nem mesmo indícios de contaminação por radioatividade. Vallée alarmou-se ao constatar que a lista de vítimas desse tipo de agressão – que parte de seres extraterrestres – era maior do que se poderia pensar examinando a literatura ufológica. E o primeiro nome da relação era justamente o de João Prestes Filho.

Clarão que mata — Na segunda metade da década de 90, após permanecer vários anos sem quaisquer novidades, resgatamos a ocorrência com o auxílio do consultor de UFO Pablo Villarrubia Mauso, e redigimos extensas matérias em que foi apresentada grande parte dos resultados das análises. Elaboramos uma reconstituição do histórico acontecimento, inferindo algumas conclusões, citando documentos, narrando as viagens à região e transcrevendo as entrevistas que realizamos com antigos moradores que presenciaram a agonia de Prestes Filho e a aparição constante de fenômenos luminosos – que há décadas fazem evoluções caprichosamente pelo céu noturno, infundindo pavor, inquietação e enriquecendo a tradição folclórica local [Veja UFO 060]. Na década de 70, o jovem pesquisador de astronáutica e Ufologia Gustavo Correa entrevistou o ex-vice-prefeito e então presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Roque, Dante Bastos, e a moradora Flora Maria de Mattos Fernandes. Bastos relatou que certa vez observou de sua chácara que “um desses objetos vinha do sul, enquanto que um avião bimotor rumava no sentido norte. Os dois estavam em rota de colisão. Quando já bastante próximos um do outro, o objeto não identificado desviou bruscamente para cima, continuando a aeronave em sua rota normal”. Na época, ele empregava cerca de 20 homens em sua propriedade rural e muitos deles, senão todos, já tinham avistado tais artefatos. Um desses trabalhadores, Jurandir Pereira, disse que certo dia, ao levantar-se, às 05h00, viu um UFO metálico e semelhante a uma bacia virada para baixo.

13 de dezembro de 2008

Radar indicou um objeto voador circular parado por algum tempo...

1953- O Caso de West Malling


West Malling - Inglaterra

O ambiente agora é a Inglaterra. Às 10 horas da manhã, do dia 3 de novembro de 1953, o oficial aviador T. S. Johnson e seu navegador G. Smythe estavam efetuando um vôo de reconhecimento em um caça a jato noturno Vampire.

Estavam a 20.000 pés de altitude, quando localizaram um objeto no céu a uma altura ainda maior. A primeira vista, o objeto parecia uma estrela brilhante. Entretanto, alguns segundos depois, o objeto passou por eles zunindo a uma incrível velocidade. Os dois aviadores repararam que o aparelho era circular e que uma luz forte envolvia o estranho OVNI. Essa aparição durou cerca de meio minuto.

Quando aterrissaram em West Malling, no Kent, o comandante da base, capitão P. H. Hamley após ouvir a descrição do fato, enviou um comunicado ao Comando de Caça. Eles interrogaram os dois aviadores durante uma hora e meia.

No mesmo dia, as duas e meia da madrugada, enquanto estava sendo testada uma estação de radar em Lee Green, Kent, a tela do radar indicou um objeto circular que ficou parado durante muito tempo para depois se afastar lentamente, até ficar fora do alcance do radar.


Fonte: CUB




Avistamento de dois OVNIs triangulares em Jeannette....


Dois OVNIs triangulares silenciosos e se movimentando de vagar passaram na cidade de Jeannette - PA, vindos do sudoeste, e como um morador estava de pé assistiu tudo com muito medo. O aparelho tinha luzes vermelhas e verdes ao longo de sua borda e uma luz branca intensa no centro. Relatos semelhantes a este têm sido informados em outras partes do país.

Jeannette é uma cidade com cerca de 10.000 habitantes e fica no sudoeste da Pensilvânia, aproximadamente há 35 milhas de Pittsburgh, no Município de Westmoreland.

O homem que tem 53 anos de idade estava caminhando com seu cachorro depois do apagão que ocorreu no dia 21 de novembro de 2008, e notou o primeiro objeto vindo em sua direção. Em seguida, percebeu que havia um segundo objeto que era idêntico ao primeiro. O primeiro OVNI estava parado no meio do ar aparentemente, enquanto o segundo objeto estava logo atrás.

Com suas próprias palavras, a testemunha fez esta declaração:

"Vi algo realmente estranho nesta noite no céu que simplesmente não posso explicar. Estava levando Sadie, meu cachorro, para um passeio, e estava na rua detrás de minha casa. Vi um grupo de luzes no céu que vinha do sudoeste. Era um agrupamento de luzes, e estava se movendo inacreditavelmente lento. Quando elas se aproximaram, notei que havia muitas luzes vermelhas e verdes que formavam um diamante enorme, com uma única luz branca no centro. Fiquei totalmente pasmo, principalmente porque aquela coisa estava se movendo lentamente.

"Quando o objeto passou sobre a minha cabeça, senti o meu boné sendo puxado e minhas orelhas ficaram descobertas o que me permitiu escutar a tudo atentamente, mas o curioso é que aquela coisa não fazia nenhum tipo de som ou ruído. O estranho era que aquele objeto vinha na mesma direção do outro objeto e eram exatamente iguais, e ainda estavam seguindo a mesma rota de vôo.

"Levei meu cachorro para cima do passeio que fica ao lado de minha casa. O primeiro objeto estava se movendo para o nordeste e ainda podia vê-lo acima de uma árvore da rua, logo depois o objeto parecia estar parado, como se estivesse esperando pelo segundo objeto. Entrei em casa com meu cachorro e em 30 segundos troquei sua coleira, quando fui procurar de novo os dois objetos eles já tinham desaparecido."


Fonte: Cub

Cientistas estão preocupados com o futuro do planeta Terra

Um grupo de cientistas e exploradores do espaço pediu que a comunidade internacional desenvolva um mecanismo global para defender o planeta dos possíveis impactos devastadores de meteoritos. Esse novo desafio aparece no relatório intitulado "Ameaças de asteróides: uma chamada para uma resposta global", elaborado pela Associação de Exploradores do Espaço (ASSE, na sigla em inglês) e apresentado à ONU. Ao já ser tecnicamente possível influir na trajetória de um meteorito, a comunidade internacional enfrenta agora o desafio de se organizar para proteger o planeta dos asteróides. "A aceleração de nosso conhecimento", ou seja, que agora sejamos conscientes desta ameaça, gera o dilema de atuar ou não, explicou em coletiva de imprensa o ex-astronauta da NASA Russell Schweickart. "Será estupendo. Descobriremos milhares de ameaças a tratar. A pergunta é: atuaremos ou não? A comunidade internacional terá que decidir", disse Schweickert, fundador e presidente do Painel Internacional sobre a Redução da Ameaça de Asteróides (IPATM), integrado por membros da ASSE e outros especialistas.

No relatório se destaca que, pela primeira vez na história de nosso planeta, existem capacidades técnicas para prevenir esse tipo de colisão cósmica, assim como de prever e preparar planos de evacuação e redução de danos frente a um impacto inevitável. Porém, assegura que tudo depende de preparação, planejamento e de decisões tomadas a tempo. Até agora foram descobertos seis mil objetos cósmicos próximos à Terra que, com regularidade, cruzam a órbita de nosso planeta. Os cientistas esperam que seu número aumente de forma exponencial, para um milhão por volta de 2020. Segundo Schweickart, embora o conhecimento sobre eles não envolva saber uma variação da probabilidade de causar um dano à humanidade, se coloca a questão de quem e como se fará a gestão de conhecimento.

Estima-se que alguns desses objetos - entre os conhecidos atualmente há um grupo de 500 a 1.000 - têm um diâmetro de mais de 150 km, um tamanho que representaria uma catástrofe mundial caso impactasse contra a Terra. É o caso do famoso Apophis, um asteróide de 270 m de diâmetro que passará muito perto de nosso planeta em 2029, em seu caminho para o Sol. Esse asteróide ameaça impactar na Terra em seu retorno, por volta de 2036, com um efeito superior ao de milhares de bombas atômicas. Calcula-se que a eventual devastação causada seria 100 vezes superior à do meteorito Tunguska, que em 1908 destruiu duas mil hectares da Sibéria. Embora os dois métodos desenvolvidos para desviar a trajetória do objeto e evitar assim seu impacto, denominados “impacto cinético” e “trator de gravidade”, não tenham sido testados ainda, especialistas asseguram que são fiáveis também economicamente.

Quem vai avisar? Em que informações se vai basear? Que tecnologias se decidirá aplicar? São algumas das muitas questões que estão ainda sem resposta. O problema é que, “como em muitos campos, a nova agenda é caracterizada por um desafio institucional”, explicou Walther Lichem, membro do IPATM e ex-funcionário das Nações Unidas. “Não devemos aceitar que se desenvolva um processo de responsabilidade e de implementação de decisões fora da legalidade da comunidade internacional. Este é o desafio atual”, disse Lichem, que ressaltou a existência de “grupos” e desenvolvimentos não controlados pela ONU. “Há certas estruturas que estão argumentando a favor da aplicação de bombas atômicas no espaço. Para eles, essa é a tecnologia disponível mais barata e mais efetiva. E depois surgem outros que dizem que, ao contrário, a fragmentação do asteróide amplia os danos. Há interesses particulares”, reconheceu o especialista.

Autor: Agência EFE S/A
Fonte: Site Terra
Crédito da foto: Arquivo UFO

11 de dezembro de 2008

OVNIs em Brasília - 14/10/2008




Oque seria isso ?

Deixe seu comentario dizendo oque vcocê acha o que é !

10 de dezembro de 2008

Suposto extraterrestre pode ter atacado criança no Ceará

A notícia da aparição de UFOs no céu de Itarema, Ceará, está chamando a atenção até mesmo de ufólogos. Os avistamentos ocorrem há mais de um mês. As testemunhas do último fato, registrado no dia 02 de novembro, por volta das 19h00, seriam três garotos que moram na localidade Córrego do Salgado, distante aproximadamente 25 km desta cidade. Um deles, Janiel, com seis anos, chegou em casa com um ferimento abaixo do braço, na axila direita, e relatou a avó o que tinha acontecido. “Um homem de orelhas grande e unhas de galinha foi quem me atacou e me cortou com um canivete”. A história contada pelo menino foi confirmada pelo irmão, Gilmário, e o primo, José Felipe. “É verdade o que ele disse, eram dois homens que desceram de um disco, pegaram ele e cortaram o corpo dele, eu vi tudo de cima daquele cajueiro”, disse o primo, acrescentando que não teve como se aproximar mais por que um vento forte o impedia.

O local onde teria aparecido o UFO é uma zona rural completamente desabitada e nas imediações existem apenas três casas onde moram filhos, genros e netos do agricultor Nelson Ribeiro, que disse que não estava em casa na hora do acontecido, mas foi informado do fato. “Eu na hora não quis acreditar na história, mas como o meu neto estava cortado e não saia sangue nem nada, né? eu até pensei que ele teria se cortado no arame, mas como, se não sangrava?. Daí meu outro netinho mais novo do que ele disse que viu quando dois homens lhe pegaram e um deles tirou um objeto da boca e passou a furar Janiel”, relatou o avô dos garotos. O motorista Humberto Sousa Lima, disse ao jornal Diário do Nordeste, que no fim de semana, retornava de Itapipoca, e quando chegou próximo a Itarema, viu um objeto voador de luz forte vindo em sua direção. “Eu achei aquilo estranho. Era uma noite de sábado, o objeto apareceu no céu e em segundos desapareceu. Procurei em todas as direções mais não vi mais nada”, disse Lima. Raimundo Ribeiro, pai do garoto supostamente atacado por extraterrestres, diz acreditar na história do filho. “Meu filho não estuda, nem vê televisão, como é que ele sabe que aquilo que ele viu descendo céu era um disco voador. Na noite em que aconteceu passei a madrugada acordado olhando para ele. Estou com muito medo. Até agora não houve mudança no comportamento dele”, afirma o pai.




Nelson Ribeiro, avô de Janiel, mostra o local onde o UFO teria pousado

Sobre o fato, o radialista Benedito de Paula entrevistou várias pessoas. Disse que se interessou pela história do garoto, uma vez que na região é muito comum ouvir relatos dessa natureza. “Aqui, acolá, a gente escuta pessoas falarem que viram discos voadores e que foram seguidos por eles. E o caso do menino do Córrego do Salgado é diferente, porque ele foi ferido”, avalia o radialista. No hospital da cidade, onde o garoto foi atendido e feito a sutura do corte, ninguém quis falar sobre o caso, nem revelar o nome do médico que fez a cirurgia. Foram dados nove pontos para fechar o corte.

Ufologia

O Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica (CSPU) está discutindo os últimos casos ocorridos na região. Desde outubro, membros do CSPU estão realizando encontro para discutir as realidades e as fraudes na Ufologia. Os pesquisadores de Sobral afirmam que, após a ocorrência de abalos sísmicos na região, os relatos de aparições de objetos não identificados aumentaram. Segundo o radialista Jacinto Pereira, que é presidente do CSPU, a intenção é reunir pessoas interessadas na temática e atrair aquelas que tiveram alguma experiência. “Tem gente que tem vergonha de contar. Queremos desmistificar o assunto. A Ufologia tem ganho mais material de pesquisa com a divulgação de informações oficiais em vários países. Por outro lado, a fraude ainda é recorrente”, avalia Pereira, que acrescenta que, “há casos de alguns enganos, como fenômenos naturais que são confundidos com UFOs. Por exemplo, o planeta Vênus, popularmente chamado de Estrela Dalva. Em determinado período do ano, o tamanho e a luminosidade de Vênus fica mais evidente e, por se destacar no céu, pode ser interpretada como um objeto voador não identificado”. Outro ponto destacado por Jacinto Pereira é com relação à descrição do ser extraterrestre. Para ele, tem que se comparar o que foi visto com outros casos. Ele conta haver relatos de extraterrestres que retiraram glândulas de animais, encontrados mortos com marcas diferentes. No caso do garoto de Itarema, o pesquisador acredita haver possibilidade de retirada de alguma glândula, uma vez que o ferimento foi feito numa parte do corpo onde há esse órgão.

Ufólogo estranha relato de agressividade

Estudioso do assunto há 25 anos, o técnico em eletrônica Robisson Gomes de Alencar, vê com estranheza a nocividade de extraterrestres ao cortarem uma criança no município de Itarema, na região do Baixo Acaraú. O ufólogo avalia a hipótese dos visitantes terem se sentido ameaçados, reagindo então de forma violenta. Ele defende a regressão hipnótica do garoto como uma opção para esclarecimento do misterioso episódio. Acrescenta que sua equipe é capaz de realizar o processo de controle mental. Gomes ressalta que estudos científicos apontam para a existência de várias espécies de ETs. Diz que, embora possuam estrutura tecnológica para cruzar o universo e até controle telepático, podem existir civilizações menos avançadas, que além de utilizarem os humanos como cobaias ainda sejam agressivos. Mas esse foi o primeiro caso do qual soube da abordagem de um alienígena a uma criança. Do seu conhecimento, até então somente os adultos têm sido abduzidos. Pelas estimativas do coordenador do Centro Ufológico de Quixadá, aproximadamente 30% da população local já foi raptada por seres de outros planetas. Pelo menos 50 aparições de UFOs foram registras este ano no Sertão Central, a maioria em Quixadá. Em apenas 1% delas há relatos de contato dos alienígenas com seres humanos. Segundo ele, até o mês passado foram notificados mais de 200 casos no Ceará. “Conseguimos esses dados por meio de outros amigos interessados no assunto”, explica.

Autor: Wilson Gomes e Alex Pimentel
Fonte: Diário do Nordeste
Crédito da foto: Wilson Gomes

Investigação: Análise preliminar do suposto pouso em Peruíbe


Em visitas realizadas ao local da descoberta da marca da possível aterrissagem de um UFO no Bairro São José, da cidade litorânea de Peruíbe, a primeira coisa que se nota é que a depressão sobre o mato tem formato elíptico. Dentro da marca, a vegetação de taboa foi afetada. Esta planta é da ordem das typhales, da família das typhaceae, e os caules estavam deitados exatamente em uma mesma direção. Um observador poderia ter a impressão de que as plantas foram cuidadosamente “penteadas por um pente gigante”. O limite da elipse estava extremamente bem definido, sendo que as plantas imediatamente externas à borda estavam intactas.

O “piso” aparente da região afetada estava a 25 cm de altura em relação ao chão e era constituído de caules praticamente paralelos ao solo. Isto foi o resultado da dobra da base das plantas próximo ao chão. Ao contrário dos círculos ingleses, as plantas não foram simplesmente curvadas de forma suave, e sim dobradas, o que muito provavelmente acarretará seu enfraquecimento [Veja edição UFO 146]. Havia alguns brotos jovens com as folhas dobradas múltiplas vezes, sugerindo que houve pressão abrupta sobre as folhas que não foram encurvadas no momento inicial do fenômeno. As bordas da marca elíptica são o ponto mais intrigante do fenômeno de Peruíbe. A do lado sudoeste tinha as plantas dobradas em direção ao centro da figura, mas a do lado nordeste tinha os vegetais dobrados para fora dela, ficando apoiadas nas plantas não afetadas, formando uma curiosa “parede”.

Dentre as hipóteses oferecidas para explicação do fenômeno em termos meteorológicos está a tese do microburst [Em tradução livre, pequeno jato de vento], mas ela é rapidamente descartada devido a três fatores. Primeiro, a extrema linearidade da direção dos caules afetados. Segundo, porque a forma geométrica da área atingida é muito bem caracterizada. E, terceiro, por haver uma interrupção abrupta, da ordem de centímetros, em todas as direções do fenômeno. Seria como ter um forte vendaval de um lado de uma rua estreita e uma calmaria do outro lado, sem situações intermediárias de transição.

A conclusão preliminar a que se pode chegar é de que algo extraordinário atingiu aquele matagal, não tendo explicação em fenômenos conhecidos, meteorológicos ou biológicos. Corroboram a tese dados coletados com moradores da região, que atestam que, na madrugada de segunda-feira, dia 18 de agosto de 2008, quando o fenômeno surgiu – tendo sido descoberto nas primeiras horas da manhã –, animais agiram estranhamente, fenômenos luminosos foram vistos e sons inexplicados, ouvidos. A alteração do comportamento dos cães das casas vizinhas foi notável, persistindo nos dias seguintes.

Confira esta matéria na íntegra adquirindo a Revista UFO 147 nas bancas.

Autor: Paulo Eduardo Pilon
Fonte: UFO 147
Crédito da foto: Paulo Pilon

Ator José Mayer se diz cético em relação à Ufologia

A Ufologia também passou a fazer parte da rotina de vida do ator José Mayer por causa do papel que ele está interpretando na novela da Rede Globo A Favorita. Mayer conta que conheceu personagens da vida real, entre eles, ufólogos e simpatizantes por Ufologia, com crenças como as suas na ficção para compor o papel. “Pesquisei coisas em relação ao assunto, que é vasto. Há muitas informações que são sonegadas, uma série de conhecimentos que não se tornam públicos. Até o Vaticano se expressou (sobre o tema), é estranho um pontificado tão conservador como esse falar sobre o assunto”.

Quanto perguntado se José Mayer acredita em ETs ele respondeu? “Pesquiso, conheço fenômenos, freqüentei encontros de ufólogos no Rio de Janeiro, mas sou cético. Talvez o meu ceticismo mude se for capaz de tocar. Sou meio São Tomé. Quero tocar na ferida de Jesus Cristo com o dedo”.

Autor: Equipe Estado de Minas
Fonte: Jornal Estado de Minas
Crédito da foto: Arquivo Estado de Minas

Mundo Ufológico - Policiais norte-americanos voltam a falar do chupacabras..

Policiais do Texas ressuscitaram o mito do chupacabras ao apresentarem a gravação do suposto bicho correndo por uma estrada. O vídeo foi feito em 08 de agosto, perto da cidade de Cuero. Embora as imagens levem a crer que se trate apenas de um coiote – de acordo com biólogos consultados pela agência Associated Press –, os policiais Ellie Carter e Brandon Riedel dizem ter certeza de que viram o mitológico animal. Segundo Riedel, o bicho tinha dentes grandes, cabeça enorme, pernas curtas na frente e compridas atrás. Desde 2007, a cidade de Cuero tornou-se a “capital mundial do chupacabras”, desde que Phyllis Canyon e alguns vizinhos descobriram corpos de até 20 kg de três desses animais em quatro dias no mês de julho. No entanto, aquilo que os fazendeiros estão chamando de chupacabras nada mais seria do que o cruzamento de um coiote com um lobo, segundo exames realizados nos corpos encontrados em Cuero. Em relação ao hábito de sugar sangue, esta espécie particular pode simplesmente ter uma preferência pelo líquido, deixando que a presa sangre e depois a sugue.

Funcionário da NASA viu ET a bordo do Ônibus Espacial



McClelland, o técnico da NASA que garante que viu um alien a bordo do Ônibus Espacial

Clark McClelland é um técnico aposentado da NASA que durante sua carreira de 34 anos foi responsável por manter a segurança de numerosas missões, incluindo os vôos das missões espaciais Mercury, Apollo, da Estação Espacial Internacional e do Ônibus Espacial. Em uma declaração divulgada em seu site no fim de julho, McClelland revelou que testemunhou a presença de um ET de cerca de 2,5 m de altura numa missão do Ônibus Espacial que ajudou a monitorar a partir do Centro Espacial Kennedy. Ele relatou que, durante os procedimentos, viu o ser em seu monitor de 27 polegadas, na sala de controle de vôo. O ET estava parado em pé na baia de ogivas, tendo uma discussão com dois astronautas da NASA.
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Os alienígenas terrestres

Dois terços da superfície da Terra estão em águas profundas, abaixo de 200 m. Isso significa que, na maior parte do planeta, vive-se em um ambiente molhado, gelado, permanentemente escuro, com pouco alimento e submetido a altíssimas pressões. Tudo muito diferente do que estamos acostumados na superfície. Mas se fosse feito um censo das condições de vida que prevalecem na Terra, essas seriam elas. Nas áreas abissais do planeta encontram-se os organismos fascinantes, alguns coloridos, outros sem coloração, onde nem submarinos chegam. A biodiversidade desses ecossistemas ainda é pouca conhecida, simplesmente pela dificuldade de se chegar até eles.
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Kaguya prepara seu retorno à Terra

A sonda japonesa Kaguya, que chegou à Lua em 2007, deve retornar à Terra no outono de 2008, que no hemisfério norte acontece a partir do dia 21 de setembro. Sua missão é fazer mapas detalhados da superfície lunar, procurando água gelada em crateras profundas e resguardadas da luz solar, e estudar o campo gravitacional do satélite. O trabalho da Agência Espacial Japonesa está registrado em fotos em alta definição tiradas a uma distância de 100 km da Lua. A sonda é a maior e mais poderosa de todas as atualmente em operação no satélite, composta de três partes distintas e separadas entre si, com instrumentos de alta precisão recolhendo dados que nenhum outro aparelho pode obter. A Kaguya aponta todos os seus instrumentos para um único local do solo lunar e recolhe dados em diversos formatos, simultaneamente.


Europeus mostram robôs que irão a Marte em 2015

Engenheiros da Agência Espacial Européia (ESA) mostraram com exclusividade à BBC dois veículos robóticos que estão sendo projetados para explorar Marte em 2015. Os veículos, ainda em fase de testes, receberam os nomes de Bruno e Bradley, têm seis rodas e são apontados como os mais robustos e fáceis de manobrar de sua categoria, informou o repórter Pallab Ghosh. De acordo com Chris Draper, gerente do projeto ExoMars da Empresa Aeroespacial Britânica Astrium, concessionária da ESA, a idéia é de que o novo veículo robótico que seja enviado a Marte chegue a lugares onde outros nunca conseguiram ir. Além disso, os protótipos possuem um sistema de navegação inteligente que lhes permite planejar sua própria rota – um mecanismo que pode se revelar crucial quando a máquina estiver se aproximando de uma situação perigosa, como um precipício.
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Sinal de ETs faz aniversário e continua sem explicação

Na década de 70, o doutor Jerry Ehman ficou conhecido por ter trabalhado em um projeto pioneiro de busca por sinais de origem extraterrestre, que depois acabou evoluindo para o Projeto SETI [Busca por Inteligência Extraterrestre]. O sistema usava o radiotelescópio da Universidade de Ohio, conhecido como Orelhão [Big Ear], que era fixo no chão e captava sinais das estrelas em uma superfície parabólica, que o focava em dois detectores. Simultaneamente, um computador registrava tudo o que era detectado. Como o volume de informações recebidas era gigantesco, todo sinal que chegava era codificado em uma seqüência alfanumérica de seis caracteres, que resumia suas principais características. A idéia era registrar algo suspeito e depois partir para observações mais precisas em outros telescópios.
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Autor: Jonatas Oliveira


Fonte: UFO 147


Crédito da foto: Arquivo UFO

Governo Brasileiro libera parte dos arquivos ufológicos secretos

Mas o “jeitinho brasileiro” do Ministério da Defesa deixa os ufólogos indignados

Um “jeitinho brasileiro” foi o comentário menos depreciativo que os ufólogos da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) encontraram para explicar os documentos ufológicos enviados pelo Ministério da Defesa à Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal (AN/COREG). As pastas enviadas à COREG, contendo 213 páginas de cópias xérox mal feitas e alguns recortes de jornal, representam menos de 1% do que os ufólogos solicitaram no Dossiê UFO Brasil. Para o membro mais otimista da CBU, após a liberação dos arquivos ingleses, pelo menos a ponta do iceberg já pode ser vislumbrada. Entretanto, a conclusão mais sensata entre os ufólogos é a de que se tornou inevitável medidas mais enérgicas para arrancar o resto do Ministério da Defesa.

Numa entrevista concedida ao portal do jornal O Globo, em janeiro de 2008, o brigadeiro José Carlos Pereira, um dos homens mais bem informados sobre a documentação ufológica brasileira, deu a entender que os ufólogos poderiam se decepcionar com os arquivos que seriam liberados pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Mas quando entrevistado pela Revista UFO, em março deste ano [Veja UFO 141 e 142], ele não só confirmou a existência de farto material, inclusive a parte solicitada pelo Dossiê - que se encontra tanto no Comdabra quanto na sede do Comando da Aeronáutica (MD/COMAER) - como confirmou existir muito mais, inclusive no antigo Serviço Nacional de Inteligência (SNI), atual Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Disse ainda que a forma para acesso a esses documentos seria através da Casa Civil, que é exatamente onde a primeira cópia do Dossiê está, desde que foi protocolada no dia 26 de dezembro de 2007.


Algumas das pastas liberadas, mas sem qualquer conteúdo de valor para a elucidação do Fenômeno UFO

Somente 10 meses depois, em 31 de outubro de 2008, que as cópias de alguns desses documentos ufológicos militares foram enviados à COREG, mas não continham a maior parte das milhares de páginas, fotos e horas de filmes dos arquivos do COMAER. A parte principal, como a Operação Prato e a Noite Oficial dos UFOs no Brasil, não foi disponibilizada. Vale ressaltar que só as três pastas conferidas manualmente pelos membros da CBU, quando de sua visita ao CINDACTA em maio de 2005, incluindo esses dois casos citados, continham bem mais do que as 213 cópias enviadas ao AN. Além do mais, como já fora motivo de desconfiança antecipada por este membro da CBU, nada da Marinha e nem do Exército foi disponibilizado.

A sensação geral que ficou na CBU, após a confirmação do parco material, foi a de que esse primeiro ato do Ministério da Defesa não passou de uma brincadeira de mau gosto, tentando-se passar um atestado de estupidez e incompetência aos ufólogos signatários do Dossiê UFO Brasil. Seria a esta “abertura à brasileira” que o brigadeiro se referia na sua entrevista ao portal do Globo? Provavelmente, pois quando comentamos com o próprio sobre a iminência de se buscar o restante dos documentos na justiça, prontamente o oficial da reserva, como lhe é de costume em seus comentários sucintos, arrematou: “já passou da hora”.


O material, que já está disponível a quem quiser conferir, trata-se de cópias dos originais, distribuídos da seguinte forma:

Pasta 1 – 1952 – Caso Barra da Tijuca
Pasta 2 – 1954 – Relato de um comandante da VARIG e síntese de ocorrências de avistamentos
Pasta 3 – 1955 – Relato sobre UFO em Araras (SP)
Pasta 4 – 1956 – Relato sobre UFO em São Sebastião (SP)
Pasta 5 – 1962 – Caso Duas Pontes, de Diamantina (MG)
Pasta 6 – 1968 – Relatos diversos no estado de (SP)
Pasta 7 – 1969 – Relatos diversos nos estados de SP, MG e RJ
Pasta 8 – 1969 – Boletins do SIOANI
Pasta 9 – 1969 – Recortes de jornaisde abril a junho

Como se pode notar, o Ministério da Defesa não só passou a perna na Casa Civil, mas em toda a comunidade ufológica brasileira, numa atitude frontalmente ilegal, uma vez que existem incontáveis outros documentos com prazo de sigilo vencido, que já deveriam ter sido enviados ao AN, conforme decreto do presidente Lula assinado já com base na Lei 11.111/2005. Além do que, a lei manda que os originais sejam enviados, e não cópias. Só que agora, com esse ato, os militares o fizeram oficialmente, abrindo espaço para a CBU se utilizar de um remédio constitucional chamado mandado de segurança, a ser impetrado no Supremo Tribunal Federal. É o que os ufólogos já estão providenciando.


Entre os documentos liberados estão cópias dos boletins do SIOANI, que a UFO já publicou várias vezes

Entretanto, não se pode esquecer que este é apenas o pontapé inicial que obviamente nos levará a uma abertura total e irrestrita. A guisa dessa primeira abertura, já se vislumbra outras em curtíssimo prazo. Por exemplo, a CBU descobriu uma forma e já acionou o Arquivo Nacional para executar uma busca geral em todos os documentos lá guardados. Alguns órgãos subordinados ao Poder Executivo, os quais, obedecendo a ordem presidencial, diferentemente do que fez o Ministério da Defesa, enviaram muitas das suas pastas geradas no período de repressão militar à COREG. Algumas destas possuem referências a investigações de UFOs. Como relatado acima, alguns dos documentos concernentes à Operação Prato, entre outros, foram parar no antigo SNI, por se tratar de assunto de segurança nacional. A atual ABIN, antigo SNI, já enviou vários arquivos à COREG, o que nos dá a possibilidade de buscá-los e encontrá-los, é só uma questão de tempo.

Portanto, a porta dos arquivos ufológicos da ditadura foi destravada, está entreaberta, com grande possibilidade de, em pouco tempo, ficar completamente escancarada. Tal fato, sem sombra de dúvida, representa uma das maiores vitórias da Comunidade Ufológica Brasileira. Esta vitória é dedicada a todos os ufólogos sérios que, capitaneados pela Revista UFO através da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, substancialmente colaboraram e continuam a colaborar para este feito inédito no país.