27 de maio de 2010

Belo Horizonte: Morte após reação adversa da vacina H1N1 - Família de jovem morta acusa Samu de omissão

Matéria Retirada do Blog: A Nova Ordem Mundial

Parentes de Fernanda Carlos alegam que socorro precisou ser feito pelos Bombeiros


Uma acusação de omissão de socorro e a suspeita de que a morte tenha sido provocada por complicações após a aplicação da vacina contra a gripe suína marcaram, nesta segunda-feira (3), o sepultamento da eletricista Fernanda Martinha Carlos, 27 anos.

Segundo a família da jovem, que não possui laudos médicos que comprovem que a morte tenha sido provocada pela vacina, ela sentia fortes dores nas costas, febre alta e enrijecimento de um dos braços quando faleceu, na manhã do último domingo, no Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Belo Horizonte.

No atestado de óbito foi registrada “causa desconhecida” para a morte de Fernanda. O corpo foi autopsiado no Instituto Médico-Legal (IML) e o laudo deve ficar pronto em 30 dias. A Secretaria de Saúde de Contagem informou que vai aguardar o laudo do IML sobre a causa da morte para determinar quais providências serão tomadas a respeito da vacina. Parentes de Fernanda prometem acionar a Justiça.

O tio da eletricista, o sargento do Corpo de Bombeiros Fábio Hermógenes, acusa o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de omissão de socorro. Ele conta que, por volta de 1 hora de domingo, Fernanda, que morava com os pais no Bairro Xangri-lá, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), apresentou agravamento dos sintomas que vinha sentindo há vários dias, segundo ele, desde que ela foi vacinada, no dia 12.

Meus pais ligaram para o Samu várias vezes pedindo que mandassem uma ambulância, mas a médica que atendeu disse que era apenas uma virose e receitou Paracetamol ou Dipirona”, afirmou Hermógenes. Fernanda foi socorrida por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, mas sofreu complicações a caminho do Risoleta Neves, onde morreu.

Segundo o diretor do Samu em Contagem, Luiz Braun, os parentes de Fernanda não solicitaram ambulância, mas pediram apenas orientações sobre o que fazer. A conversa foi gravada.

Um dia antes, a eletricista chegou a ser internada no Hospital Municipal Odilon Behrens, na capital, com febre e dor torácica. “Ela era saudável, mas começou a passar mal depois que tomou a vacina”, afirmou Laudelino Carlos Filho, tio de Fernanda.

Em nota, a assessoria do Odilon Behrens informou que a eletricista recebeu alta após avaliação médica e exames de raio X e ecocardiograma. A avaliação do quadro clínico, informa a nota, não constatou, naquele momento, qualquer alteração que apresentasse risco de morte.

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