Hoje fomos informados, com grande euforia e fogos de artifício, de que a vida sintética foi criada em laboratório. Um pouco de exagero aqui. Na quinta feira a revista Science Magazine reportou a criação de uma bactéria controlada por um genoma quimicamente sintetizado. Nesta página a revista explica o porque chamar de "criação de uma nova vida" seria incorreto. Na página do grupo, que e liderado pelo biologo e empersário americano Craig Venter, pode ser encontrado um Press Release entitulado "Primeira auto-replicante célula sintética de bactéria".
Mas o mais interessante é quem financiou o projeto e seu principal objetivo.
Na revista Financial Times, podemos ler o seguinte:
O primeira aplicação dos genomas sintéticos poderá ser no rápido desenvolvimento de vacinas contra novas gripes. O Instituto Nacional de Saúde do governo americano está financiando um projeto de Venter para fabricar componentes sintéticos de uma grande variedade de vírus da gripe, que podem ser encaixados para criar novas vacinas contra novas estirpes infecciosas que surgirem.
Tendo o governo americano por trás financiando o projeto, e sendo o seu primeiro objetivo a criação de vacinas, sei não, mas não me cheira coisa boa...
0 comentários:
Postar um comentário