31 de março de 2010

Os escravos dos juros

Fontes: A Conspiração e Inacreditável

Nós temos um sistema monetário feudal

“Deixar seu dinheiro trabalhar” – o que parece soar bem, encobre todavia o fato de que é outra pessoa que deve trabalhar para que alguns obtenham rendimentos com juros. E este “outra pessoa” não tem a menor chance de se livrar da escravidão dos juros. Como os juros, via de regra, não podem ser pagos (principalmente aqui os juros da dívida pública – NR), forma-se uma sociedade de escravos dos juros, cuja bancarrota está pré-programada.

A crise financeira não é na realidade uma “crise financeira”, mas sim uma crise do sistema de papel moeda. Para se entender melhor e poder avaliar as conseqüências, deve-se saber o que seja dinheiro: dinheiro não é nada mais do que dívida.

Não existe dinheiro per se, mas sim somente dívidas, e os correspondentes títulos de dívida, que nós chamamos de “dinheiro”. O papel-moeda é uma promissória para exigir de volta a dívida. Todavia, não é somente questionável se isso funciona. Praticamente é impossível – devido aos juros.

Os bancos não emprestam o dinheiro existente, eles fornecem crédito. Isso quase não é observado, mas faz uma importante diferença. Dinheiro é criado do nada e totalmente desprovido de esforço próprio, simplesmente através do apertar de um botão do sistema bancário, do qual as empresas, Estado e cidadãos devem tomá-lo emprestado contra o pagamento de juros.

O dinheiro necessário para o pagamento está girando, todavia não o dinheiro para os juros. Este deve ser emprestado novamente do sistema bancário contra novos juros. Se todos fossem saldar suas dívidas, não haveria mais dinheiro, mas sim as dívidas dos juros.

Não importa por quanto tempo este jogo seja jogado, a soma de todo o dinheiro existente será sempre menor que a soma de todas as dívidas mais os juros. Por isso os bancos precisam sempre de garantias. Todo ano cerca de 5% destas devem ser leiloadas, caso elas não possam ser mais refinanciadas através de novas dívidas com ainda mais juros.

Isso é matemática elementar. Assim que as pessoas não queiram mais se endividar ou não apresentem mais garantias, todo este golpe do dinheiro desmorona. Este acontecimento aparece forçosamente, pois as dívidas crescem exponencialmente e as garantias, entretanto, não podem acompanhar em um mundo limitado.

Ao final do sistema, o Estado tem que atuar sobre esta lacuna de dívida através da dívida pública de crescimento explosivo. Somente o Estado passa então a ser ainda um devedor confiável, pois ele pode desapropriar “na marra” seus cidadãos.

Com métodos fascistas, como a limitação dos direitos civis, a eliminação do sigilo bancário, a instauração de um Estado Controlador (tudo justificado com fantasiosos perigos), o sistema é mantido vivo artificialmente ainda por um tempo. Mas aqui também existem limites, os quais são alcançados o mais tardar quando os pagamentos dos juros dos Estados superarem o ganho bruto de todos os cidadãos.

Através da necessidade permanente inserida no sistema monetário – sempre contra novas dívidas para os juros e juros dos juros – aparece por um lado uma espiral de endividamento com forte crescimento, e de outro um aumento rápido e constante do capital. A distribuição de pobres (escravos dos juros) para ricos (senhores feudais) através dos juros e impostos torna-se cada vez mais dinâmica. Títulos públicos e impostos aumentam de forma exponencial em tal sistema.

Ao final é como o jogo Banco Imobiliário, onde todas as ruas, casas, estações, companhias de energia e de abastecimento d’água já foram cedidas. Quem nada possui, este deve somente andar em círculos (= trabalhar). Porém, o dinheiro que se ganha quando o campo “sorte” é alcançado (= salário), não é mais suficiente para a próxima rodada.

Aquele que possui menos de cerca de 400 mil Euros de capital próprio é um escravo dos juros, pois ele deve pagar mais juros do que ele recebe. E ele deve trabalhar para aqueles que possuem mais. Isto é intrínseco em nosso sistema monetário com dívidas obrigatórias e efeitos dos juros compostos. Nós temos um sistema monetário feudal:

- escravos dos juros: capital próprio menor que 400.000 Euros

- cidadão livre: a partir de 400.000 Euros de capital

- senhores feudais: mais de mil Euros de juros por dia

Tal sistema favorece aqueles que estão de posse de um determinado patrimônio. Este aumenta pelos juros quase que automaticamente. Nenhuma chance têm aqueles que se situam abaixo da “massa crítica de capital”.

Cada escravo dos juros, que tenta acumular os cerca de 400.000 Euros através do trabalho honesto, é sugado até a morte através de despesas e impostos progressivos.

O círculo vicioso do efeito dos juros: pagamentos de juros estão no preço de cada produto, e encarecem estes, portanto: juros significam automaticamente que as dívidas aumentam e com isso deve-se pagar mais juros. Conseqüência: o sistema precisa de mais devedores. E isso é a grande massa.

E desta forma pode-se caracterizar a crise dos subprimes como uma crise do sistema, porque o sistema deve procurar continuamente outras maneiras de endividar as pessoas. Quando isso não for mais possível, o Estado deve segurar. Com isso o círculo vicioso se fecha.

O Estado aumenta o montante da dívida, então a conseqüência é o aumento dos impostos devido ao maior pagamento de juros. O indivíduo tem quase nenhuma chance de sair deste círculo vicioso.

Ao final aparece a bancarrota do Estado, equivalendo-se à total desapropriação de seus súditos. Isto pode acontecer através de uma deflação/depressão extrema ou através da hiperinflação.

O único dilema do sistema permanece no fato de que através dos juros, mais dívidas são criadas. Caso a grande massa não esteja mais na condição de suportar mais dívidas, então o Estado atua. A partir de um determinado montante, deve estar claro a todos que estas dívidas não poderão ser mais pagas.

Também deve estar claro ao conhecedor do sistema de que o devedor, em última instância, nunca deverá pagar suas dívidas. Pois o dinheiro apareceu das dívidas. Caso elas sejam pagas, desaparece também o dinheiro. Ele se dissolve.

Este paradoxo não pode vazar para o conhecimento público. Pois como os “pequenos devedores” devem pagar suas dívidas, enquanto os grandes devedores não devem fazê-lo em hipótese alguma, senão o sistema entra em colapso?

Temos então finalmente algo a ver com aquilo que os insiders chamam de “ilusão do dinheiro”. Não existe dinheiro, mas somente dívidas. O fato que os títulos de dívida (ou seja, dinheiro) sejam aceitos como meios de pagamento se apóia na ilusão de que as dívidas podem ser saldadas. Mas isso nunca é possível no sistema.

Caso uma grande faixa do público venha a saber, poderia acontecer uma grande crise da humanidade. Pois o sistema de dinheiro funciona por toda a parte. Consequentemente a derrocada está programada por toda a parte.

Existem claro especialistas do sistema de dinheiro (somente poucos no mundo), os quais defendem a tese de que as dívidas podem aumentar indefinidamente. Isso fala contra, que a “ilusão do pagamento” desaparece com o forte aumento das dívidas. Mais além, dívidas altas criam nas diversas pessoas uma repulsa na questão dinheiro. Mais e mais as pessoas se interessam pelo mecanismo e se perguntam: “o que é de fato o dinheiro?

Caso a maioria torne-se atenta ao paradoxo do dinheiro, ela perde a fé no “meio de pagamento” – e com isso ele perde seu poder de compra.

A fé no “dinheiro” é somente então comparável à concepção de antigamente, que o mundo seja um disco. Naquela época foi a igreja que atuou com todos os meios contra a nova concepção de mundo – para manter seu poder. Nós podemos ficar apreensivos com o que acontecerá a seguir, para manter por todos os meios a concepção que temos do dinheiro.

O que vem a seguir, isso ninguém sabe.

30 de março de 2010

Ministra da saúde francesa duramente interrogada sobre os conflitos de interesse na vacinação contra o H1N1

Matéria Retirada do Blog: A Nova Ordem Mundial

A ministra da saúde francesa, Roselyne Bachelot, foi submetida ontem a um severo interrogatório, que foi muito pior do que o esperado, na câmara parlamentar do senado da França, sobre o papel desempenhado nas empresas farmacêuticas do país na campanha de vacinação em massa contra a gripe suína.

Presidida por François Autain e Alain Milon, a comissão do Senado interrogou Bachelot por duas horas e meia sobre os potenciais conflitos de interesse, perguntando por que o governo comprou 94 milhões de doses de vacinas contra a gripe suína, por que os contratos tinham sido colocadas sob sigilo, se especialistas do governo foram realmente imparciais, e por que os médicos de família tinha sido excluído da campanha de vacinação em massa, relatou o jornal Le Monde.

Verificou-se durante o inquérito que a Novartis aceitou uma indenização de 16% para o excedente de vacina contra a gripe suína.

O governo, no entanto, não conseguiu chegar a um acordo com a GlaxoSmithKline ou a Sanofi, Batchelot revelou.

Apenas cerca de 7 milhões de pessoas na França aceitaram a insuficientemente testada vacina da gripe suína - para a qual as empresas farmacêuticas foram dadas imunidade - deixando o governo com um estoque de quase 90 milhões de doses.

Veja abaixo o noticiário sobre a vacinação na França:



29 de março de 2010

Pará: Bebê morre ao receber a vacina contra a gripe A

Matéria Retirada do Blog: A Conspiração

Itaituba - Em Fordlândia, sudoeste do Pará, foi registrada a morte de um bebê, de apenas 1 ano e 4 meses, após a aplicação da vacina contra o vírus H1N1.
Na última terça-feira (23), o menino recebeu a primeira dose da vacina e horas depois começou a passar mal. De acordo com informações a criança já estaria com febre antes de tomar a medicação.

De volta ao posto de saúde o bebê foi medicado com antialérgico, porém o estado de saúde se agravou ainda mais. A criança foi levada de barco para Itaituba mais faleceu durante a viagem.

Mais Informações: NOTapajos (globo Pará) : Bebê morre ao receber vacina contra Gripe A

China Reporta Problemas de Paralisia com a Vacina Contra a Gripe Suína / H1N1

Matéria Retirada do Blog: A Conspiração

Guangzhou/China - Autoridades de controle e prevenção de doenças em Guangzhou (Cantão) receberam relatos de que algumas crianças ficaram doentes ou paralisadas após receberem a vacina contra o H1N1, em meio ao atual escândalo da vacina na província de Shanxi.

Após uma investigação inicial, alguns casos em Guangzhou, capital da província de Guangdong, têm sido estranhamente ligados à vacinação, disse Wang Ming, diretor do Centro de controle e prevenção de Doenças de Guangzhou.

"Nós conduzimos uma investigação imediata após o recebimento dos relatórios. Até agora, não podemos dizer se os casos estão definitivamente ligados com a vacinação", disse Wang a Yangcheng Evening News na quarta-feira.

É necessária mais investigação para preparar uma avaliação completa, segundo Wang.

Em um caso recente, Xian Weijian, um estudante de 10 anos do distrito de Baiyun, descobriu que não podia se apoiar na perna esquerda na noite depois que recebeu uma vacina contra a gripe H1N1 na escola na segunda-feira.

Xian foi dos 1.000 alunos que receberam a vacinas na escola naquele dia. O resto dos alunos não desenvolveu qualquer doença ou sintomas desconfortáveis.

"Meu filho não tinha quaisquer problemas de saúde antes de receber a vacina. Devev haver problemas com a vacina", disse o pai de Xian.

Xian foi enviado ao hospital infantil de Guangzhou para tratamento posterior.

"Se descobrirmos que os casos estão relacionados à vacina, iremos realizar uma investigação mais aprofundada e punir seriamente as pessoas envolvidas", disse Wang.

O relatório do inquérito inicial foi apresentado às autoridades governamentais, mas Huang Sui, um oficial de imprensa do Serviço de Saúde de Guangzhou, disse que ainda não foi fixada data para a publicação do relatório.

O prefeito de Guangzhou, Zhang Guangning, também pediu aos departamentos relacionados para conduzirem um inquérito exaustivo sobre o caso na terça-feira após receber um telefonema de uma mulher local.

A mãe alegou que seu filho de 15 anos desenvolveu paralisia nas pernas depois de receber a vacina H1N1 no ano passado.

"Ele ficou paralisado após receber a vacina. Como podemos acreditar que seu problema não tem nada que ver com a vacinação?" , perguntou ela.

27 de março de 2010

As cinco sequências da fase de deslocamento geopolítico global

Matéria Retirada do Site: Resistir.info

Neste fim do primeiro trimestre de 2010, no momento em que nas frentes monetárias, financeiras, comerciais e estratégicas os sinais de confrontações multiplicam-se a nível internacional, enquanto a violência do choque social da crise se confirma no seio dos grandes países e conjuntos regionais, o LEAP/E2020 está em condições de fornecer a primeira sequenciação antecipativa do desenrolar desta fase de deslocamento geopolítico mundial.

Recordamos que esta fase não pode ser um prelúdio para uma reorganização perene do sistema internacional senão se, daqui até o meio desta década, as consequências do ruir da ordem mundial herdada da Segunda Guerra Mundial e da queda da Cortina de Ferro, forem plenamente extraídas. Esta evolução implica nomeadamente uma remodelação completa do sistema monetário internacional a fim de substituir o sistema actual fundamentado no dólar americano por um sistema baseado numa divisa internacional cujo valor derive de um cabaz das principais moedas mundiais ponderadas pelo peso respectivo das suas economias.

Ao publicar no ano passado nesta mesma época uma mensagem neste sentido numa página inteira do Financial Times, na véspera da cimeira do G20 em Londres, havíamos indicado que a "janela de tiro" ideal para uma tal reforma radical situava-se entre a Primavera e o Verão de 2009, sem o que no fim de 2009 o mundo entraria na fase de deslocamento geopolítico global [1] .

O fracaso da cimeira de Copenhaga em Dezembro de 2009, que pôs fim a cerca de duas décadas de cooperação internacional dinâmica sobre este assunto, num fundo de conflitos crescentes entre americanos e chineses, e de divisão ocidental sobre a questão [2] , é assim um indicador pertinente que confirma esta antecipação dos nossos investigadores. As relações internacionais degradam-se no sentido de uma multiplicação das tensões (zonas e personagens) enquanto a capacidade dos Estados Unidos para desempenhar o seu papel de condutor [3] , ou mesmo muito simplesmente de "patrão" dos seus próprios clientes, esfuma-se a cada mês um pouco mais [4] .

Neste fim do primeiro trimestre de 2010 pode-se nomeadamente sublinhar:

  • a degradação regular das relações sino-americanas (Formosa, Tibete, Irão, paridade dólar-yuan [5] , baixa das compras de Títulos do Tesouro dos EUA, conflitos comerciais múltiplos, ...]
  • as dissensões transatlânticas crescentes (Afeganistão [6] , NATO [7] , contratos de fornecimento da US Air Force [8] , clima, crise grega, ...)
  • a paralisia decisional de Washington [9]
  • a instabilidade incessante no Médio Oriente [10] e o agravamento das crises potenciais Israel-Palestina e Israel-Irão.
  • o reforço da lógicas do blocos regionais (Ásia, América Latina [11] e Europa em particular)
  • a volatilidade monetária [12] e financeira [13] mundial agravada
  • a inquietação reforçada acerca dos riscos soberanos
  • a crítica crescente do papel dos bancos estado-unidenses associada a uma regulamentação visando regionalizar os mercados financeiros [1]
  • etc.

Paralelamente, num fundo de ausência de retomada económica [15] , as confrontações sociais multiplicam-se na Europa enquanto nos Estados Unidos o tecido social é pura e simplesmente desmantelado [16] . Se o primeiro fenómeno é mais visível que o segundo, é contudo o segundo o mais radical. O domínio da ferramenta de comunicação internacional por parte dos Estados Unidos permite-lhe mascarar as consequências sociais desta destruição dos serviços públicos e sociais americanos num fundo de pauperização acelerada da classe média do país [17] . E esta dissimulação é tanto mais facilitada porque, ao contrário da Europa, o tecido social americano é atomizado [18] : sindicalização fraca, sindicatos muito sectorizados sem reivindicação social geral, identificação histórica da reivindicação social com atitudes "anti-americanas" [19] , ... É verdade que, dos dois lados do Atlântico (e no Japão), os serviços públicos (transportes em comum, polícia, bombeiros, ...) e sociais (saúde, educação, aposentadoria, ...) estão em vias de desmantelamento, quando não o são pura e simplesmente encerrados; que as manifestações [20] , por vezes violentas, se multiplicam na Europa enquanto as acções de terrorismo interno ou de radicalização política [21] são cada vez mais numerosas nos Estados Unidos.

Na China, o controle crescente da Internet e dos media é sobretudo um indicador fiável do nervosismo agravado dos dirigentes de Pequim no que se refere ao estado da sua opinião pública. As manifestações sobre as questões de desemprego e de pobreza continuam a multiplicar-se, contradizendo o discurso optimista dos líderes chineses sobre o estado da sua economia.

Na África, a frequência dos golpes de Estado acelera-se desde o ano passado.

Na América Latina, apesar dos números macroeconómicos bastante positivos, a insatisfação social alimenta riscos de mudanças de rumos políticos radicais, como se viu no Chile.

O conjunto destas tendências está em vias de constituir muito rapidamente um "coquetel sócio-político explosivo" que conduz directamente a conflitos entre componentes da mesma entidade geopolítica (conflitos estados federados/estado federal nos Estados Unidos, tensões entre Estados membros na UE, entre repúblicas e federação na Rússia, entre províncias e governo central na China), entre grupos étnicos (ascensão dos sentimentos anti-imigrados um pouco por toda a parte) e recurso ao nacionalismo nacional ou regional [23] para canalizar estas tensões destrutivas. O conjunto desenrola-se num fundo de pauperização das classes médias no Estados Unidos, no Japão e na Europa (em particular no Reino Unidos e nos países europeus e asiáticos [24] onde as famílias e as colectividades estão cada vez mais endividadas).

Neste contexto, o LEAP/E2020 considera que a fase de deslocamento geopolítico mundial se vai desenrolar de acordo com cinco sequências temporais, que são desenvolvidas neste GEAB Nº 43, a saber:

0. Iniciação da fase de deslocamento geopolítico mundial – 4º trim. 2009 / 2º trim. 2010
1. Sequência 1: Conflitos monetários e choques financeiros
2. Sequência 2: Conflitos comerciais
3. Sequência 3: Crises soberanas
4. Sequência 4: Crises sócio-políticas
5. Sequência 5: Crises estratégicas

Neste número do GEAB, nossa equipe apresenta igualmente os oito países que lhe parecem mais perigosos do que a Grécia em matéria de dívida soberana, ao mesmo tempo que apresenta a sua análise da evolução pós-crise da economia financeira em relação à economia real. Finalmente, o LEAP/E2020 apresenta as suas recomendações mensais (divisas, activos, ...), inclusive com certos critérios para uma leitura mais fiável das informações no contexto particular da fase de deslocamento geopolítico mundial.

Notas:

(1) Joseph Stiglitz e Simon Johnson não dizem outra coisa quando consideram que a crise está em vias de se tornar uma oportunidade falhada de reforma do sistema financeiro mundial que vai levar rapidamente a novos choques. Fonte: USAToday , 12/03/2010

(2) Americanos e europeus têm posições diametralmente opostas sobre este assunto e a chegada ao poder de Barack Obama não fez senão tornar mais complicado o posicionamento público dos europeus (uma vez que eles se afirmaram à partida como "obamófilos") sem mudança dos dados de fundo.

(3) Mesmo no domínio da investigação, o lugar dos Estados Unidos recua muito rapidamente. Assim, a classificação mundial das melhores instituições de investigação não conta com mais de seis instituições americanas entre as quinze primeiras, contra quatro europeias e duas chinesas; e nenhuma nos três primeiros lugares. Fonte: Scimago Institutions Rankings 2009 , 03/2009

(4) Como é ilustrado pela atitude de Israel que a partir daqui age de modo quase insultuoso em relação a Washington. É um indicador importante pois ninguém melhor que os aliados mais próximos está em condições de perceber o grau de impotência de um império. Os inimigos ou os aliados recentes ou afastados são incapazes de uma tal percepção pois não têm um acesso tão íntimo ao poder central, nem um recuo histórico suficiente para poder detectar uma tal evolução. O editorial de Thomas Friedman no New York Times de 13/03/2010 ilustra bem o desconcerto das elites americanas face à atitude cada vez mais desenvolta dos seu aliado israelense, e igualmente a incapacidade da administração americana para reagir com firmeza a esta desenvoltura.

(5) O tom sobe consideravelmente sobre esta questão, que se torna um jogo de poder tanto simbólico como económico para Pequim, assim como para Washington. Fontes: China Daily , 14/03/2010; Washington Post , 14/03/2010.

(6) A provável retirada de um grande número de tropas da NATO para fora do Afeganistão em 2011 leva assim a Rússia e Índia a desenvolverem uma estratégia comum, nomeadamente com o Irão, para prevenir um retorno dos talibans aos poder! Fonte: Times of India , 12/03/2010

(7) Além da queda do governo holandês sobre a questão do Afeganistão, é agora da Alemanha que vem a ideia de integrar a Rússia na NATO, uma boa velha ideia russa, com o pretexto de que a NATO não é mais pertinente na sua forma actual. Fonte: Spiegel , 08/03/2010

(8) Os europeus estão muito exasperados após a decisão de Washington de eliminar de facto a oferta europeia do grande contrato de renovação dos fornecedores da US Air Force. Esta decisão provavelmente marca o fim do mito (em voga na Europa) de um mercado transatlântico dos armamentos. Washington não deixará outras companhias além das suas ganharem estes grandes contratos. Os europeus vão portanto ter de encarar seriamente abastecerem-se essencialmente junto à sua indústria de defesa. Fonte: Financial Times , 09/03/2010

(9) Mesmo o Los Angeles Times de 28/02/2010 reflectia as inquietações do historiador britânico Niall Ferguson , o qual considera que o "império americano" a partir de agora pode afundar-se do dia para a noite como foi o caso da URSS.

(10) E o facto de o conjunto do mundo árabe estar doravante fortemente afectado pela crise económica mundial vai acrescentar-se à instabilidade regional crónica. Fonte: Awid/Pnud , 19/02/2010

(11) A Venezuela equipa-se assim com aviões de caça chineses. Uma situaçáo de cenário de ficção política há apenas cinco anos. Fonte: YahooNews , 14/03/2010

(12) Como havíamos antecipado nos GEAB anteriores, quando se dissipar a "crise grega" retorna-se às realidades das tendências pesadas da crise e, como por acaso, desde há alguns dias começa-se a ver novamente análises que põem em perspectiva a perda pelos Estados Unidos da sua classificação AAA referente à sua dívida; e ao fim do estatuto de moeda de reserva do dólar. Fontes: BusinessInsider/Standard & Poor's , 12/03/2010

(13) O gráfico abaixo ilustra a volatilidade cada vez mais forte que caracteriza as praças financeiras e que, segundo LEAP/E2020, é um indício de grande risco sistémico. Se se examina a rentabilidade do New York Stock Exchange ao longo de mais de 180 anos, constata-se que os anos da década passada (2000-2008 e poder-se-ia certamente acrescentar 2009) figuram nos extremos dos melhores e dos piores resultados. É um resultado estatisticamente improvável a não ser que os mercados financeiros, e as tendências que os animam, tenham entrado numa fase de incerteza radical, destacadas da economia real e da sua inércia. A dimensão das ordens dadas nos mercados financeiros mundiais reduziu-se assim 50% em cinco anos, sob o efeito da automatização e dos métodos de "alta frequência" , aumentando portanto a sua volatilidade potencial. Fonte: Financial Times , 21/02/2010

(14) A recente advertência do secretário de Estado do Tesouro dos EUA, Thimoty Geithner, respeitante aos riscos de deriva transatlântica em matéria de regulamentação financeira não é senão o último indício desta evolução. Fonte: Financial Times , 10/03/2010

(15) Último exemplo até à data: a Suécia que pensava ter atravessado a crise encontra-se novamente mergulhada na recessão diante dos muito maus resultados do 4º trimestre de 2009. Fonte: SeekingAlpha , 02/03/2010

(16) A taxa de desemprego nos EUA doravante está em torno dos 20%, com picos de 40% a 50% para as classes sociais desfavorecidas. Para evitar enfrentar esta realidade, as autoridades americanas praticam em muito grande escala uma manipulação dos números da população activa e da população em busca de emprego. O artigo de Steven Hansen publicado em 21/02/2010 no SeekingAlpha e intitulado "Which economic world are we in?" apresenta uma perspectiva interessante a respeito.

(17) Uma análise certamente radical mas muito bem documentada e bastante pertinente desta situação é desenvolvida por David DeGraw no Alternet de 15/02/2010.

(18) Fonte (inclusive os comentários): MarketWatch , 25/02/2010

(19) É a suspeição do "Vermelho", que dormiria em cada sindicalista ou manifestante por causas sociais.

(20) Mesmo nos Estados Unidos onde os estudantes manifestam-se contra os aumentos dos direitos de matrícula e onde a população inquieta-se com o encerramento da metade das escolas públicas numa cidade como Kansas City, ao passo que em Nova York são 62 as brigadas de bombeiros que vão ser suprimidas. Fontes: New York Times , 04/03/2010; USAToday , 12/03/2010; Fire Engineering , 11/03/2010

(21) De Joe Stack aos Tea Parties , a classe média americana tende a radicalizar-se muito rapidamente desde meados de 2009.

(22) A despesa nominal é o valor total das despesas numa economia não corrigida da inflação. É de facto o valor da procura total. Constata-se neste gráfico que a crise assinala um colapso da procura.

(23) O termo regional é utilizado aqui no sentido geopolítico, de conjunto regional (UE, Asean, ...).

(24) Assim, na Coreia do Sul, o endividamento das famílias continua a agravar-se com a crise enquanto as empresas acumulam reservas de liquidez ao invés de investir pois não crêem na retomada. Fonte: Korea Herald , 03/03/2010

Mais Informações clique AQUI

Petição Para Suspensão da Vacinação Contra a Gripe A H1N1

Matéria Retirada do Blog: A Conspiração

Atenção meus caros. Aqui esta uma chance de nos fazermos visíveis. Até onde eu sei petição na web não tem valor legal, mas é possível conseguir pelo menos chamar a atenção da mídia para o caso.

Apesar de não ser o texto perfeito em forma (suspenSão) e conteúdo , não ter links para fontes ditas "confiáveis" (de jornais conhecidos) e ser um levemente sensacionalista, é o que temos no momento, e já existem 389 signatários.

Assine e deixe sua mensagem lá!

Veja aqui os signatários desta petição.

Você pode também ajudar divulgando esta página, que adiciona alguns links para informacoes noticiadas mas não "divulgadas", muito esclarecedoras.

http://www.hapropaganda.com.br/Email/email_marketing_peticao.html

Lei de Vacinação Obrigatória no Brasil

Matéria Retirada do Blog: A Nova Ordem Mundial

Para quem não sabe, temos no Brasil há quase 35 anos, um dispositivo legal que permite ao governo forçar a vacinação na população, caso "ache necessário".

O decreto Nº 78.231, de 12 de Agosto de 1976, determina:

Artigo 13: Parágrafo único. Consideram-se de notificação compulsória:

I - As doenças que podem implicar medidas de isolamento ou quarentena, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional;

Art 27. Serão obrigatórias, em todo o território nacional, as vacinações como tal definidas pelo Ministério da Saúde, contra as doenças controláveis por essa técnica de prevenção, consideradas relevantes no quadro nosológico nacional.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo o Ministério Saúde elaborará relações dos tipos de vacina cuja aplicação será obrigatória em todo o território nacional e em determinadas regiões do País, de acordo com comportamento epidemiológico das doenças.

Art 28. As Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal, e dos Territórios poderão tornar obrigatório o uso de outros tipos de vacina para a população de suas áreas geográficas desde que

I - Obedeçam ao disposto neste Decreto e nas demais normas complementares baixadas para sua execução pelo Ministério da Saúde;

II - O Ministério da Saúde aprove previamente, a conveniência da medida;

III - Reúnam condições operacionais para a execução das ações.

Como na Inglaterra e nos EUA, esta lei ate agora não foi imposta, porém os instrumentos legais estão la, prontos para serem ativados. Neste momento, é bom lembrar de um post antigo escrito em setembro de 2009, no qual uma estudante de direito havia postado sobre uma palestra da professora da Universidade de São Paulo Deisy Ventura, doutora em Direito Internacional, sobre a gripe suína e outras pandemias, e o estado de exceção. A professora inclusive questionou se a pandemia não seria uma forma de terror conteporâneo.

Vírus de Porco é Encontrado Misturado na Vacina Contra o Rotavírus

Matéria Retirada do Blog: A Conspiração

Saiu no DocGuide ontem, além de várias outros veículos de comunicação, que a GSK e a FDA confirmaram que foi encontrado o DNA de um vírus suíno na vacina Rotarix da GSK.

Apesar de afirmar que este vírus de porco não causa doenças, a vacina foi suspensa nos EUA e a agência de saúde da europeia está pedindo informações urgentes ao laboratório.

Foi descoberto que o DNA estava presente desde os estágios iniciais de produção da vacina.

Cabe lembrar que a GSK, ou GlaxoSmithKline, é uma das fabricantes das vacinas sendo utilizadas neste momento no Brasil, juntamente com a Sanofi, que está sendo processada na França por não fornecer informações sobre efeitos colaterais de vacina contra hepatite B. A Sanofi também foi uma das empresas responsáveis por vender remédios para hemofílicos contaminados com HIV. Isto é fato, foi reportado por várias emissoras de TV anos atrás. Veja todas as fontes aqui.

Agora me digam uma coisa, se permitem que um vírus de porco contamine a vacina do Rotavirus, porque você acha que a vacina da gripe suína não pode acabar sendo contaminada com a gripe aviária, por exemplo, que é muito mais mortal que o H1N1?

Já que estamos neste assunto, é bom lembrar que a hipótese que eu levantei acima aconteceu em 2009, coincidentemente logo antes do surgimento da gripe suína, o laboratório farmacêutico Baxter, enviou 72 kilos de virus H5N1 da gripe aviária, misturados em material de vacina de gripe comum. Você acha que isto não pode acontecer novamente?

22 de março de 2010

Opinião de profissionais altamente qualificados sobre os virus H1N1 e a vacina

Matéria Retirada do Blog: A Nova Ordem Mundial

A imprensa e as "autoridades" da saúde neste momento tentam defender a vacinação contra a gripe suína qualificando como rumores e teorias da conspiração as informações que estão assolando a internet neste momento em que o Brasil começa uma vacinação em massa, que deve cobrir mais da metade da população do país.

Para dar mais conteúdo e veracidade a esta montanha de desinformação, leia abaixo opiniões de profissionais altamente qualificados sobre o vírus e a vacina. Clique no link "matéria" para ver mais detalhes e todas as fontes.




Philip Alcabes, PhD


Qualificações: PhD em epidemiologia de doenças infecciosas pela Universidade Johns Hopkins Mestrados em bioquímica e saúde pública. Professor na Universidade de Yale e na Universidade da Cidade de Nova York.

"Houve um tremendo exagero com a ameaça representada pelo vírus H1N1 que acabou como uma espécie de galinha dos ovos de ouro para os fabricantes de vacinas e as empresas farmacêuticas".





Tom Jefferson, médico e epidemiologista

Qualificações: Formado pela Universidade de Pisa na Itália. Professor de Medicina Preventiva no Royal Defence Medical College em Gosport, Inglaterra. Foi diretor da Unidade de Saúde do Exército em Aldershot, Inglaterra. É atualmente coordenador do instituto Cochrane Vaccines Field. É também mestre em Saúde Pública.

"Há toda uma indústria esperando por uma pandemia ocorrer. Desta indústria fazem parte a OMS, os oficiais de saúde pública, virologistas e as companhias farmacêuticas. Eles contruiram esta máquina ao redor das pandemias iminentes. E há muito dinheiro envolvido, e influência, e carreiras, e instituições inteiras. E bastou apenas um destes vírus de gripe sofrer mutação para este maquinário todo começar a funcionar."

"A definição de pandemia foi alterada em Maio de 2009, retirando a parte que se referia a alta mobilidade, grande número de casos graves e mortalidade, de forma que esta nova definição poderia muito bem se encaixar com a gripe sazonal"


Matéria



Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa

Qualificações: Chefe de saúde do Conselho da Europa. Médico formado pela Universidade de Hamburgo. Pós-graduado em medicina interna e pneumologia, em saúde pública, medicina social, medicina de higiene e ambiental na Alemanha. Formado em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins University em Baltimore, EUA. Professor na Universidade de Flensburg . Presidente do Rheuma-Liga de Schleswig-Holstein.


"O que tivemos foi uma gripe leve - e uma falsa pandemia."

"Para continuar a avançar os seus interesses, as principais fabricantes de medicamentos colocaram 'seu pessoal' nas "engrenagens" da OMS e outras organizações influentes. Essa influência poderia ter conduzido a OMS a suavizar a sua definição de pandemia - levando à declaração de um surto mundial em junho passado."

"A fim de promover os seus medicamentos patenteados e de vacinas contra a gripe, as empresas farmacêuticas influenciaram os cientistas e os órgãos oficiais, responsáveis pelas normas de saúde pública, para alardear os governos pelo mundo inteiro."

Matéria




Kent Holtorf, médico e doutor

Qualificações: Médico, doutorado em medicina pela Universidade de St. Louis e especialista em doencas infecciosas.

"Eu me preocupo mais com a vacina do que com a gripe suína"

"Timerosal tem mostrado ser causa de autismo em crianças com disfunção mitocondrial"

Matéria




Ron Paul, Médico e membro do congresso americano

Qualificações: Formado em biologia no Gettysburg College. Formado em medicina pela Duke University School of Medicine.


"Na gripe suína de 1976, a gripe veio e a gripe foi embora, e apenas uma pessoa morreu, exceto pelos indivíduos que morreram por terem tomado a vacina, além de muitos que ficaram doentes, até que finalmente tiveram que suspender o programa"

Matéria


Opinião do dono do BLOG:

Pesquise e se informe. Não se deixe ser manipulado pelos telejornais, desligue sua tv, a tvlesão é tudo ilusão, pesquise mais, se informe mais, tudo o que a tv diz é mentira, para que você que está assistindo ela, se vacinar (não só a vacina, mais outros assuntos, catastrofes, crise, "aquecimento global"). Então é tudo o que eu tenho a dizer é DIVULGUE ESTA NOTÍCIA PARA SEUS AMIGOS, FAMILIARES E ETC.
Obrigado,.

5 Formas em que sua TV esta lentamente matando você

Matéria Retirada do Site: A Nova Ordem Mundial

Matéria traduzida do site da rede msnbc, que surpreendentemente deixou passar uma matéria tão crítica da televisão.

Você já deve ter aceito a idéia de que a televisão deixa você mais burro. Você também sabe que há muitas coisas mais edificantes que você poderia fazer com seu tempo ao invés de aplaudir os participantes de "Survivor" ou big-brother.

E a menos que você esteja malhando na frente de um video de ginástica, você sabe que horas esparramado na frente da TV irá lhe deixar mais gordo - para não mencionar o impacto de todo o lixo comestível que você é tentado a engolir durante a os intervalos comerciais.

Mas você vai se surpreender ao saber a quantidade de outros malefícios a TV pode trazer para você.




1. TV deixa você mais morto.


Ver TV é um passatempo bastante mortal, a pesquisa sugere. Não importa quanto tempo você gasta na musculação, cada hora que você gasta em frente da televisão aumenta o risco de morrer de doenças cardíacas, segundo um relatório recente na publicação "Circulação: Jornal da Associação Americana do Coração". Pesquisadores australianos estudaram 8.800 homens e mulheres adultos por uma média de seis anos e descobriram que todas as horas gastas em frente à TV se traduziram em um aumento de 11 por cento no risco de morte por qualquer causa, um aumento de 9 por cento no risco de morte câncer e um aumento de 18 por cento no risco de morte por doença cardiovascular. Assim, em comparação às pessoas que assistiam menos de duas horas de TV por dia, aqueles que assistiram a quatro ou mais horas por dia tiveram um risco 46 por cento maior de morte por qualquer causa e um risco 80 por cento maior de morte por doença cardiovascular. E isso era verdade mesmo entre pessoas que não fumavam, eram magros, comiam dietas saudáveis e tinham baixa pressão arterial e colesterol.

2. TV faz você bêbado.

TV faz você beber mais. Quando se trata de beber, estamos aparentemente muito suscetíveis ao que vemos na televisão, segundo um relatório publicado em "Álcool e Alcoolismo". Para descobrir se o que vemos realmente afeta os hábitos de consumo, os pesquisadores pegaram 80 alunos do sexo masculino com idades entre 18 e 29 e colocaram-os em um estúdio/bar onde os alunos puderam assistir a filmes e anúncios publicitários na televisão. Os pesquisadores descobriram que os homens que assistiram a filmes e comerciais em que o álcool foi tema de destaque imediatamente alcançaram um copo de cerveja ou de vinho e beberam uma média de 1,5 copos a mais do que aqueles que assistiram a filmes e comerciais em que o álcool teve um papel menos proeminente.

3. TV pode fazer o seu filho engravidar/ sua filha ficar grávida.

Os adolescentes que assistiram a uma série de TV que incluía conteúdos sexuais tinham duas vezes mais probabilidade de engravidar, segundo um estudo publicado na revista Pediatrics. Uma vez por ano durante três anos, pesquisadores da Rand Corporation entrevistaram 1.461 jovens - de 12 a 17 anos no início do estudo - sobre os hábitos de assistir TV e o comportamento sexual. Os meninos foram questionados sobre se já haviam engravidado alguma menina e meninas foram questionados sobre se já haviam estado grávidas. Para ter uma idéia sobre quantos programas de TV sexualmente carregados as crianças estavam assistindo, os pesquisadores pediram aos adolescentes se e quantas vezes assistiam 23 programas específicos.

Outro estudo mostrou que as crianças que assistem duas ou mais horas de televisão por dia começam com o sexo mais cedo, de acordo com um relatório na revista Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. Os pesquisadores acompanharam 4.808 estudantes durante um ano. As crianças - todas as idades de 15 anos ou menos - nunca tinha tido relações sexuais no início do estudo. Entre as crianças com pais que não aprovavam o sexo durante a adolescência, aqueles que assistiam duas ou mais horas de TV por dia tinham 72 por cento mais chance de começar a ter relações sexuais até ao final do estudo. Os pesquisadores disseram que não ficaram surpresos ao encontrar nenhum efeito televisão entre as crianças com pais que não se importava com o sexo adolescente, pois as crianças estavam em risco elevado de sexo precoce de qualquer maneira.

4. TV enfraquece os ossos.

Horas gastas assistindo a TV podem resultar em uma criança com os ossos frágeis, de acordo com um estudo publicado no Journal of Pediatrics. Até chegarmos por volta dos 25 anos, nós acumulamos massa óssea em uma espécie de conta poupança. Quanto mais osso que construímos quando somos jovens, menor a probabilidade de que estamos a desenvolver osteoporose.

Para ver se assistir à TV pode impactar o crescimento dos ossos nas crianças, os pesquisadores acompanharam 214 crianças de 3 anos por quatro anos. A altura das crianças e peso foram aferidos a cada quatro meses, juntamente com os seus níveis de atividade. Em cada exame, os pais foram questionados sobre os hábitos de assistir TV de seus filhos. Quanto mais as crianças assistiram TV, menos ossos cresceram, independentemente de quão ativos eles estavam em outros momentos.

5. TV torna você menos empenhado.

Um estudo recente descobriu que enquanto a TV está ligada - mesmo que seja apenas de fundo - os pais interagem menos com seus filhos. Para saber mais sobre os efeitos da TV, os investigadores trouxeram 51 crianças e bebês, cada um acompanhado por um dos pais a um centro de estudo da criança, de acordo com o relatório publicado Child Development. Os pais e as crianças foram observados durante meia hora em uma sala sem televisão e, em seguida, por uma meia hora com o televisor ligado com um programa de adultos como "Jeopardy!" Quando a televisão estava ligada, os pais gastaram cerca de 20 por cento menos tempo conversando com seus filhos. E quando os pais prestavam atenção aos seus filhos, a qualidade das interações foi menor. Com a TV de fundo, os pais eram menos ativos, atentos e sensíveis aos seus filhos.

AFP - Ministra francêsa de saúde chamada para depor ao senado na próxima semana sobre a falsa pandemia de gripe suína

Matéria Retirada do Blog: A Conspiração
A ministra francês da Saúde Roselyne Bachelot está programada para depor sobre a campanha de vacinação contra a gripe suína na França em uma investigação do Senado em 23 de março, segundo a AFP.

Francois Autain, o chefe da comissão, disse que o inquérito deveria se "concentrar basicamente sobre as relações incestuosas" entre as empresas farmacêuticas e o governo, dizendo que estas ligações "explicariam a situação em que estamos".

5,5 milhões de pessoas na França, ou 7% da população, receberam a vacina da gripe suína, após uma campanha sem precedentes por parte do governo e da mídia. Esta é a maior diferença na proporção das vacinas compradas e aplicadas.

No final de Agosto de 2009, foram divulgados os planos de Bachelot para vacinar toda a população francesa em centros especiais de vacina contra a gripe suína.

Planos para suspender os direitos civis sob o pretexto de combater uma pandemia também foram divulgados.

Autain disse que os riscos associados ao vírus gripe suína haviam sido "superestimado", e objeto de uma dramatização ".

Ele disse que o papel dos "especialistas" precisava também ser investigada, constatando que os mesmos peritos que aconselharam o governo também aconselharam as empresas farmacêuticas.

Ambas as câmaras do parlamento francês - o Senado e a Assembléia Nacional - anunciaram investigações sobre a campanha de vacinação em massa com a vacina da gripe suína.

20 de março de 2010

Globo desmente sem coerência as campanhas pela internet contra a vacinação da H1N1

Mercúrio, H1N1, Vacinacao, DepopulacaoMatéria Retirada do Site: O Libertário


Especialista afirma ao Jornal da Globo que a quatidade de mercúrio na vacina contra a gripe a h1n1 é tão pequena que não deve preocupar.

A matéria foi ao ar para diminuir a força de nossa campanha contra a vacinação, e acompanha este post para que todos escutem os dois lados, e por sí mesmos possam escolher tomar ou não a vacina.

Conforme bem exposto no Wikipédia, o Mercúrio é um metal tóxico capaz de causar, tanto em pequenas quanto em grandes quantidades, sérios danos a saúde.

A princípio, a diarréia e o dano ao sistema nervoso causado pela ingestão de pequenas quantidades são suficientes para que eu não tome esta vacina.

O que o "especialista" entrevistado pelo Jornal da Globo não diz é o porquê de a vacina conter mercúrio, muito embora saiba que são prejudiciais, mesmo em pequenas quantidades.


Mas não foi somente o Jornal Nacional da Rede Globo que noticiou a circulação de "falsas" mensagens que circulam pela internet quanto ao perigo da vacina H1N1.
Outro jornal, também da Rede Globo, a qual atualmente está numa campanha de normalização da putaria com sua novelinha Viver a Vida e o BBB10, noticiou.
A matéria do outro jornal chega a desmentir que a Baxter erroneamente enviou vírus da gripe aviária junto com a vacina da gripe suína para a campanha da Austria, mas, leia você mesmo:
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=newsarchive&sid=aTo3LbhcA75I

Isto porque a Rede Globo é uma das beneficiárias dos planos da Nova Ordem Mundial.
Alias, ela já se beneficia bastante com a burrice e ignorância do povo brasileiro.

No entanto, as reportagens não citam a famosa entrevista da Monja sobre os perigos da vacinação contra a gripe H1N1, tampouco que o Bill Gates, maior patrocinador da campanha mundial, é a favor do uso das vacinas para controle populacional.

Apesar de critica-la, basta fazer uma procura mais afundo no próprio portal globo.com para ver notícias do tipo:

- OMS está sob suspeita de laços com laboratórios na gestão da gripe A;
- Nova gripe é semelhante à gripe sazonal;

Acredite na Globo e seja mais um zumbi feliz!

"Conceito Estratégico" dos EUA-OTAN: Guerra Global

Matéria Retirada do Blog: A Conspiração

Tradução: Revelatti

O chefe civil da auto do mundo, apenas, da história e do primeiro-proclamado global, bloco militar está tendo um mês movimentado.

O Secretário-Geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Anders Fogh Rasmussen, fez um discurso em Washington DC em 23 de fevereiro sobre a nova aliança militar do século 21 no Conceito Estratégico EUA juntamente com o Secretário de Defesa, Robert Gates, secretária de Estado Hillary Clinton, seu antecessor duas vezes removida do Conselho de Segurança Nacional, Madeleine Albright e James Jones, o último nomeado, um ex-Marine geral e Comandante Supremo Aliado da OTAN. [1]

No seminário e na noite anterior na Georgetown University, que é indiscutivelmente a verdadeira capital da OTAN, Rasmussen soou temas familiares: Destacando a necessidade de prevalecer no Afeganistão, a guerra da OTAN, o fundamento do primeiro conflito armado fora da Europa. Elogiando o trabalho do novo centro do bloco ciber-guerra, na Estônia, ostensivamente para proteger o Estado-membro relativamente novo contra ataques provenientes da Rússia. Identificar o Irã e a Coréia do Norte para exame específico.

Ele também falou de "aprofundar as nossas parcerias com os países de todo o mundo" e afirmou que "a OTAN é uma aliança permanente ..." [2]

O bloco do chefe anunciou a criação de "uma nova divisão na sede da OTAN para lidar com novas ameaças e desafios." [3]

Desde então, Rasmussen visitou a Jordânia, Bahrein, Finlândia, República Checa e a Polônia para promover a ampliação de parcerias em todo o mundo militar, o recrutamento de mais tropas e outros apoios para a guerra no Afeganistão, e a expansão de um sistema de escudo antimísseis global eventual no contexto da nova transformação da OTAN para a segurança internacional de um expedicionário e força militar. Nas palavras de Rasmussen, a Aliança está se tornando um fórum sobre segurança global, além de ser uma permanente aliança do mundo, apenas militares.

O Conceito Estratégico da reunião realizada na Finlândia, em 4 de março com os ministros dos Negócios Estrangeiros daquele país e da Suécia, Alexander Stubb e Carl Bildt, respectivamente, bem como o ministro da Defesa finlandes - a primeira reunião formal sobre o Conceito Estratégico, realizada em um não-membro nação - centrada sobre o papel das duas nações escandinavas "em expansão no Afeganistão e no que foi descrito como a cooperação UE-OTAN de cooperação nórdica.

Quanto as supostas ameaças que no atual contexto só poderia ser uma alusão a vizinha Finlândia, Rússia, Rasmussen disse que já não era suficiente para "alinhar os tanques e soldados e equipamento militar ao longo das fronteiras." Ao invés disso, membros do bloco "realmente terão de resolver a ameaça às suas raízes, e que poderia ser no "espaço cibernético ", como "o inimigo pode aparecer em todos os lugares no ciberespaço." [4]

Ele também repetiu o pedido, ele expressou a Segurança de Munique, em 7 de fevereiro que a OTAN assumir a função de um fórum de segurança global.

No dia anterior Rasmussen indicou a natureza desse papel em alusão ao momento, mais e maiores de guerra no mundo: "O Afeganistão servirá como um protótipo para o futuro da cooperação civil-militar de gestão de crises em outras nações fracas ou não, como parafraseado por uma importante agência de notícias americana. [5]

Em 5 de março, ele reuniu-se com o primeiro-ministro checo, e Ministros dos Negócios Estrangeiros em Praga, onde os quatro discutiram a "defesa anti-míssil", que o Secretário-Geral considera uma parte importante de garantir a comunidade euro-atlântica contra a ameaça de mísseis" [6] e aumentou contribuições ao esforço de guerra do Afeganistão.

Visita de Rasmussen para a Jordânia em 7 de março estava na parte destinada a consolidar a parceria do Mediterrâneo da OTAN em diálogo com o país anfitrião, Egito, Israel, Marrocos, Mauritânia, Tunísia e Argélia. Sua viagem ao Bahrein no dia seguinte teve como objetivo solidificar os laços com a Iniciativa de Cooperação de Istambul com os esados do Conselho de Cooperação do Golfo do Bahrein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para a prossecução dos planos da OTAN no Afeganistão e no Golfo do Aden e sua agenda contra o Irã. Sua Alteza Real o Príncipe Hamad bin Isa Al Khalifa "foi informado sobre a percepção da OTAN, do Golfo e as condições de segurança internacional e convidou a visitar a sede da OTAN ..." [7]

Em 12 de março, o secretário-geral chegou a Varsóvia para participar do novo Conceito Estratégico da OTAN - Global, Transatlantico e Desafios Regionais e Tarefas Futuras em conferência da nação no Royal Castle, organizado pelo Centro de Varsóvia para as Relações Internacionais e o Ministério da Defesa polonês.

Seu endereço reiterou a procura agora um padrão que a OTAN combina o artigo 5 da chamada defesa coletiva de seus membros - no caso da Polônia que só pode ser uma referência para a Rússia - com implantações expedicionária fora da OTAN, auto-definida área de responsabilidade, como exemplificado por recentes guerras e outras missões armadas nos Balcãs, no Afeganistão, o Golfo de Aden e no Corno de África, no mar Mediterrâneo e da região sudanesa do Darfur.

Rasmussen não se limitou ao papel que o uso de armas convencionais.

"A tarefa central da OTAN foi, e continuará sendo, a defesa do nosso território e de nossas populações. Mas precisamos, ao mesmo tempo, para ter um olhar duro em que os meios de dissuasão no século 21.

"Para a nossa dissuasão para ser credível, acredito firmemente que esta deve continuar a basear-se em uma combinação de capacidades convencionais e nucleares. E o nosso novo Conceito Estratégico deve afirmar isso. "[8]

Como um exercício de aquecimento que ele tinha falado no dia anterior, no Fórum Transatlântico 2010 na Universidade de Varsóvia e mais cedo no dia 12 ele se reuniu com funcionários e estudantes da Universidade de Varsóvia, Instituto de Relações Internacionais e pelo Instituto de Estudos Estratégicos, em Cracóvia .

Relato sobre sua posição a respeito do uso de armas nucleares durante a sua estadia na capital polaca, (Radio Free Europe / Radio Liberty) relatou ele defende que "as armas atômicas foram ainda necessários por razões de dissuasão", [9] e Deutsche Presse-Agentur citou-o como dizendo:

"As armas nucleares continuará a ser um importante elemento de dissuasão credível no futuro. Um mundo sem armas nucleares seria maravilhoso, mas, enquanto os Estados e não estruturas estatais existem com o objetivo de obter armas atômicas, então devemos também manter as nossas capacidades nucleares. "[10]

Rasmussen nove dias antes havia defendido a mesma posição em que anuncia "a aliança militar ocidental irá debater a política nuclear do bloco, na Estônia, no próximo mês." Respondendo a um apelo recentemente pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Holanda e Noruega para debate o estacionamento de entre 240-350 ogivas americanas e suas bases na Europa, o chefe da Otan disse que a "Aliança terá de equilibrar as chamadas para remover armas ultrapassadas com a necessidade de uma dissuasão nuclear estratégica '." [11]

"Há uma grande quantidade de armas nucleares no mundo, e um número de países que quer tê-los, gostaria de tê-los, ou poderia tê-los rapidamente se eles decidiram que precisavam deles. Essa é apenas a maneira como ela é. Então tudo o que fazemos em prol do controle de armas e desarmamento deve ser equilibrada com a dissuasão. "[12]

Em seu discurso principal na Polônia, ele também destacou que "o nosso novo Conceito Estratégico deverá também refletir [a] necessidade que o sentido da defesa territorial está mudando" e que outro desafio "que temos de abordar de frente é a segurança cibernética . "[13]

Reafirmando exigências feitas anteriormente na República Checa, ele acrescentou:

"[Nós] devemos desenvolver uma defesa anti-míssil eficaz. Nos próximos anos, provavelmente vamos enfrentar muitos países - e, possivelmente, até mesmo alguns atores não-estatais - armados com mísseis de longo alcance e as capacidades nucleares. Por isso, acredito que a postura de dissuasão da OTAN deve incluir a defesa contra mísseis."

"É por isso que a dissuasão e defesa precisam ir juntos. E por que temos a obrigação de olhar para as opções de defesa antimísseis ".

Dois dias antes, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Russo, Sergei Lavrov, emitiu outro alerta contra implantações dos EUA de interceptadores de mísseis perto das fronteiras de seu país - inclusive aqueles previstos na Polônia -, dizendo: "A Rússia não pode permitir que EUA planejem implantar elementos de seu sistema antimísseis na Europa para ameaçar a eficácia da sua dissuasão nuclear ".

"Os peritos militares dizem que o sistema antimíssil planejado poderia ser capaz de atingir mísseis balísticos na Rússia nos próximos dez anos." [14]

Quanto ao pretexto de que Washington e OTAN estão empregando para tocar o flanco ocidental da Rússia com instalações escudo antimísseis, Lavrov disse:

"É evidente que o Irã atualmente não representa qualquer ameaça para os EUA e os países europeus ... No momento, o Irã não tem mísseis capazes de acertar a Europa de forma impressionante, e muito menos os EUA, e é pouco provável de desenvolver [desses mísseis] no futuro previsível. "[15]

Enquanto em Varsóvia Rasmussen também elaborou sobre a natureza global do século 21 da
OTAN expedicionária.

"Precisamos de mais flexíveis, móveis e de destacamento das forças armadas. Se o nosso exército está parado, se as nossas forças armadas não podem ser movidos para além das fronteiras de cada Estado-Membro individual, a defesa do território Aliado não será eficaz. "

Ele pediu para "revisão [ndo] a nossa estrutura de comando militar, para torná-lo mais flexível e destacável.

"Hoje, a OTAN está envolvida no Afeganistão, nos Balcãs, no mar Mediterrâneo, e ao largo do Corno de África. Este amplo espectro de missões e operações é apenas natural. Hoje, os riscos e as ameaças são cada vez mais globais na natureza, e nossa aliança deve refletir esse fato. "

Em seu discurso no Castelo Real de Varsóvia, duas empregadas de uma variação do slogan introduzido pela primeira vez pelo presidente George HW Bush em 1989: a Europa inteira, livre e em paz. [16]

Europa, na totalidade, se não necessariamente livre e de maneira nenhuma a paz fora das suas fronteiras, continuando sendo base da OTAN e dos EUA para intervenções militares em grande parte do mundo.

"[O] ur primeira linha de defesa deve ser o de completar a consolidação da Europa como um continente inteiro, livre e em paz.

"O que isso implica a consolidação da Europa? Por um lado, isso significa que uma porta aberta política da OTAN deve continuar. "Rasmussen estava falando no sentido imediato sobre nações candidatas nos Balcãs e na ex-União Soviética.

Em relação à guerra do Afeganistão, em particular, "a OTAN e a UE devem cooperar e coordenar melhor."

"Sede da OTAN deve ser menos uma burocracia e mais de um quartel-general, racionalizada operacional. A sede, onde os funcionários e os recursos são adaptadas para servir as novas prioridades da Aliança, não ligado à atividades obsoletas e estreitos interesses nacionais. "

Em relação ao local onde a linha de "primeira verdadeira defesa" deve ser, aludindo ao do ano passado-russo com exercícios militares na Bielo-Russia perto das fronteiras da Polônia, Rasmussen acrescentou:

"Se nossos militares estão parados, se as nossas forças armadas não podem ser movidos para além das fronteiras de cada Estado-Membro individual, a defesa do território aliado não será eficaz ... Acreditamos que a Rússia envia o tipo errado de sinal através da realização de exercícios militares que ensaiar a invasão de um membro da OTAN menores. "

A Rússia é de fato, maior do que a Polônia, mas a Polônia tem uma população quase quatro vezes maior que a Bielo-Rússia e é um membro, um importante posto avançado na verdade, de uma invasão norte-bloco militar global.

Além disso, o chefe da Otan afirmou que, em relação à nova estratégia militar da Rússia, que identifica a expansão da OTAN ao longo de suas fronteiras e implantações de mísseis americanos no seu bairro como as principais ameaças à sua segurança nacional, "a Rússia é a nova doutrina militar, não refletem o mundo real. "

OTAN ampliou parcerias militares ao longo de quase toda a Europa, no Oriente Médio, África, no Cáucaso do Sul e Central e Leste da Ásia e do Pacífico Sul, mas apesar do pedido de Rasmussen, que a Rússia tem "uma noção muito desatualizada sobre a natureza e o papel da OTAN", um viajante do tempo do século passado poderia ser perdoado por pensar que em relação à Rússia pós-soviética, a única coisa que mudou é a unidade de bronze da OTAN ao seu redor.

Após seu discurso no seminário do Conceito Estratégico, Rasmussen combinou a ação à palavra e "viajou de Varsóvia para Bydgoszcz para visitar o Centro de Formação de Forças Conjuntas (JFTC) - parte de aliados da OTAN para a Transformação (ACT) do corpo militar. A JFTC prepara oficiais para implantação de Segurança da Força Internacional de Assistência no Afeganistão. "[17]

Ele abordou os comandantes da Norfolk, Virgínia-sede do Comando Aliado da Transformação, após o que ele inspecionou as tropas do Terceiro Batalhão da OTAN estacionadas no sinal.

Três dias antes Supremo Aliado da OTAN na Europa, o almirante James Stavridis, falou perante Comitê de Serviços Armados no Senado dos EUA e antecipou comentários de seu colega de civis na Polônia a um grau notável.

"Stavridis diz que mais de 100.000 soldados da OTAN estão envolvidos em operações expedicionárias em três continentes, incluindo as operações no Afeganistão, ao largo da costa da África, e além[Balcãs]."

Stavridis falou sobre uma "nova abordagem de extinção de defesa antimísseis" europeia "oportuna e flexível ",dizendo "a capacidade que nós podemos acelerar e ser flexível, como a capacidade do Irã de usar mísseis balísticos vai para a frente. Os seguintes dia o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, refutou energicamente a desculpa que Stavridis recorreu a fim de justificar as implantações dos EUA e OTAN de escudo anti-míssil, como visto anteriormente.

"O almirante disse que está muito confiante na primeira fase do programa, que é baseada no mar com o sistema de armas Aegis e "razoavelmente confiante" na segunda fase, que é baseada em terra." Ele também falou das alegações paralelas de Rasmussen de que "A natureza das ameaças neste século 21 [é] vai exigir mais do que apenas sentar-se atrás das nossas fronteiras"e que "Entre as maiores preocupações que os impactos, tanto reinos militares como civis... é cibernética. "[18]

Tanto o navio Standard Missile-3 e em terra as implantações Stavridis aludida devem ser centrados, entre outros locais, no mar Báltico e quase certamente em solo polonês. No próximo mês os EUA começará a ativação de uma bateria de misseis do Patriot Advanced Capability-3 perto da cidade do mar Báltico, em Morag, trinta e cinco milhas da fronteira russa, e base de 100 soldados para lá, as primeiras tropas americanas sempre se estacionando na Polônia e os primeiros estrangeiros em uma geração.

"A bateria de mísseis serão equipados com elementos que lhe permitam ser integrado com o sistema de defesa polonês." [19]

No início deste mês um jornal polonês revelou que os planos de mísseis americanos na Polônia são muito mais ambiciosos do que apenas a construção das baterias Standard Missile-3: "O EUA também está interessada na construção de maior alcance silos de mísseis perto da fronteira de Polônia e Kaliningrado. Estes seriam capazes de abater mísseis até de 5.500 km de distância ... "[20]

Em 4 de março 400 tropas polonesas e "dezenas de soldados do exército americano" iniciou exercícios militares no Centro de Formação de forças de paz em Kielce no sudeste da Polônia. [21]

De 17 à 20 de março a OTAN vai realizar exercícios de ar sobre a região do Mar Báltico, em "uma demonstração de solidariedade da OTAN e compromisso com os seus países membros na região do Báltico" e "uma demonstração de solidariedade com o ex-repúblicas soviéticas, preocupadas com a Rússia", [22 ] que incluirá aviões de guerra polonês, lituano e francês, bem como aviões-cisterna americanos.

A Joint Force Training Center da OTAN, em Bydgoszcz, no norte da Polônia Anders Fogh Rasmussen, que viajou em 12 de março com "2.186 funcionários treinados de 32 Aliados e Parceria para a Paz das Nações antes da implantação para a ISAF [International Security Assistance Force] durante 11 eventos de capacitação. O ano de formação para 2010 vai ter um aumento no número total de pessoas afetadas pela Força Conjunta Centro de Treinamento ".

Possui uma equipe de 84 funcionários dos países membros dezoito constituída por oficiais, sargentos e civis da OTAN.

"No entanto, no ano que vem a força da organização autorizadas subirá para 105." [23]

Enquanto o secretário da OTAN estava em Varsóvia, o ministro da Defesa, Bogdan Klich disse na mesma conferência, o que foi programado para coincidir com o décimo primeiro aniversário de absorção integral da Polônia na OTAN e defendeu que o novo Conceito Estratégico da OTAN é se "preparar para os piores cenários possíveis, "Mesmo que tais cenários não sejam muito prováveis. "[24]

Klich também disse que queria "atrair a infra-estrutura da OTAN na Polônia" e que "ele está preparado para organizar um exercício envolvendo a OTAN de forças de reação rápida na Polônia em 2013." [25]

Polônia e os seus vizinhos bálticos representam o ponto em que os objetivos duplos da OTAN (objetivos estratégicos) - "defender a Europa unida e livre", (inclusive com armas nucleares), e uma "expansão global cada vez mais na natureza" - convergindo-a.

Notas referênciais

Estratégia Century
1) 21: Europa militarizada , OTAN Globalizado
Stop NATO, 26 de fevereiro de 2010
http://rickrozoff.wordpress.com/2010/02/26/21st-century-strategy-militarized-europe-globalized-nato
2) Discurso do Secretário Geral da NATO Anders Fogh Rasmussen na Universidade de Georgetown
North Atlantic Treaty Organization, 22 de fevereiro de 2010
3) Discurso do Secretário Geral da NATO Anders Fogh Rasmussen no quarto
Conceito Estratégico de Seminário sobre Transformação e Capacidades, Washington, DC
North Atlantic Treaty Organization, 23 de fevereiro de 2010
4) Agence France-Presse, 4 de março de 2010
5) Associated Press, 4 de março de 2010
6) Organização do Tratado do Atlântico Norte, 5 de março de 2010
7) Bahrain News Agency, 8 de março de 2010
8) Discurso do Secretário Geral da NATO Anders Fogh Rasmussen em Nova OTAN
Conceito Estratégico - Global, Transatlantic e Desafios Regionais e acções a empreender
North Atlantic Treaty Organization, 12 de março de 2010
http://www.nato.int/cps/en/natolive/opinions_62143.htm?selectedLocale=en
9) Radio Free Europe / Radio Liberty, 12 de março de 2010
10) A Deutsche Presse-Agentur, 12 de março de 2010
11) Agence France-Presse, 3 de março de 2010
12) Xinhua News Agency, 4 de março de 2010
13) Discurso do Secretário Geral da NATO Anders Fogh Rasmussen em Nova OTAN
Conceito Estratégico - Global, Transatlantic e Desafios Regionais e acções a empreender
14) Press TV, 10 de março de 2010
15) Russo Information Agency Novosti, 10 de março de 2010
16) Muro de Berlim: da Europa unida e livre a Nova Ordem Mundial
Stop NATO, 9 de novembro de 2009
http://rickrozoff.wordpress.com/2009/11/09/berlin-wall-from-europe-whole-and-free-to-new-world-order
17) Organização do Tratado do Atlântico Norte, 12 de março de 2010
18) Estados Unidos Departamento de Defesa, 9 de março de 2010
19) Polonês Rádio, 28 de fevereiro de 2010
20) Warsaw Business Journal, 2 de março de 2010
21) Xinhua News Agency, 5 de março de 2010
22) Reuters, 2 de março de 2010
23) Organização do Tratado do Atlântico Norte
Comando Aliado da Transformação
5 de março de 2010
24) Polonês Agência de Notícias via Xinhua News Agency, 13 de março de 2010
25) Warsaw Business Journal, 12 de março de 2010

14 de março de 2010

Agricultor filma um objeto estranho em Harbin

Matéria Retirada do Site: CUB

Novo vídeo de um OVNI visto perto da cidade de Harbin, na China que foi filmado recentemente por um agricultor.

O objeto brilhante, lembra um OVNI clássico ou um "farol". O objeto foi filmado em 12 de fevereiro pairando perto do chão ou possivelmente fazendo um desembarque.

O agricultor chinês pediu ao jornal para preservar sua identidade e afirmou que acredita que o OVNI era muito estranho.

"Tenho certeza de que eu vi algo que não era deste planeta", disse o agricultor.

Ele disse ao jornal que ele estava fumando um cigarro fora de sua casa enquanto falava no seu telefone celular, de repente ele disse que ficou chocado quando viu um OVNI, neste momento ele parou sua conversa e começou a filmar o objeto com seu telefone celular.

Vejam o vídeo e tirem suas conclusões:





12 de março de 2010

Vídeo: Entrevista - Aaron Russo

Créditos de: Canal hiranamorim


Entrevista de Aaron Russo onde ele fala muitas coisas sobre os Rockfellers, o 11/09, a nova ordem mundial, entre outros assuntos.



11 de março de 2010

Não-violência: o mito e as realidades

Matéria Retirada do Site: resistir.info

Marie-Ange Patrizio: O conceito de não-violência faz-nos pensar imediatamente em Gandhi. Qual o seu juízo acerca desta grande personalidade histórica?

Mohandas Karamchand Gandhi. Domenico Losurdo: Há que distinguir duas fases na evolução de Gandhi. No decorrer da primeira fase, ele não pensa de todo numa emancipação geral dos povos coloniais. Ao contrário, ele conclama a potência colonial – a Grã-Bretanha – a não confundir o povo indiano – que a exemplo dos ingleses pode exibir uma civilização antiga e origens raciais "arianas" – com os negros, com, até mesmo, os "grosseiros cafres, cuja ocupação é a caça e cuja única ambição é acumular um certo número de cabeças de gado para conquistar uma mulher e levar a seguir uma existência de indolência e de nudez" (sic).

A fim de obter a cooptação pela raça dominante, pelo povo dos senhores (arianos e brancos), Gandhi no princípio do século XX conclama os seus co-nacionais a porem-se ao serviço do exército imperial empenhado numa repressão feroz contra os zulus.

Sobretudo, durante a Primeira Guerra Mundial, o presumido campeão da não-violência propõe-se a recrutar 500 mil homens para o exército britânico. Ele faz isso com tamanho zelo que escreve ao secretário pessoal do vice-rei: "Tenho a impressão que se eu me tornasse o vosso recrutador chefe poderia vos submergir com homens". Quando se dirige aos seus co-nacionais ou ao vice-rei, Gandhi insiste de modo quase obcecado sobre a disponibilidade para o sacrifício que todo o povo é conclamado a demonstrar: é preciso "dar o nosso apoio total e decidido ao Império", a Índia deve estar pronta para "oferecer, no momento crítico, os seus filhos aptos a combater como oferenda ao Império"; "devemos, para a defesa do Império, dar todo o homem que disponhamos".

Com uma coerência de aço, Gandhi deseja que os seus próprios filhos se alistem e participem da guerra.

Marie-Ange Patrizio: Quanto a isso, tu confrontas a atitude de Gandhi com aquela tomada pelo movimento anti-militarista de inspiração socialista e marxista, e é este último que vai se portar melhor.

Karl Liebknecht. Domenico Losurdo: Sim, recuso o mito segundo o qual o marxismo seria sinónimo de culto da violência. Remeto em particular à figura de Karl Liebknecht, que a seguir um dos fundadores do Partido Comunista Alemão, antes de ser assassinado com Rosa Luxemburgo. Depois de ter durante muito tempo lutado contra o rearmamento e os preparativos de guerra, quando é chamado à frente de combate, antes de ser preso por causa do seu pacifismo, Liebknecht envia uma série de cartas à sua mulher e aos seus filhos: "Não atirarei [...] Não atirarei mesmo que me seja ordenado. Poderão fuzilar-me por causa disso".

Marie-Ange Patrizio: Resta o facto de que Liebknecht acabou por saudar a violência da Revolução de Outubro desencadeada por Lenine.

Domenico Losurdo: Não se pode perder de vista que no princípio da Primeira Guerra Mundial, Lenine, longe de celebrar à maneira de Gandhi o valor da vida militar e do combate no frente, exprime a sua "profunda amargura". A esperança, moral antes de ser política, renasce nele graças a um fenómeno que poderia talvez bloquear a máquina infernal da violência: é a "fraternização entre os soldados das nações beligerantes, até nas trincheiras". Lenine escreve: "Está bem que os soldados maldigam a guerra. Está bem que exijam a paz. A fraternização pode e deve tornar-se fraternização em todas as frentes. O armistício de facto numa frente pode e deve tornar-se um armistício de facto em todas as frentes".

Infelizmente, esta esperança será frustrada: os governos beligerantes tratam a fraternização como uma traição. Neste ponto, trata-se de escolher não entre violência e não-violência, mas sim entre a violência da continuação da guerra de um lado e a violência da revolução destinada a por fim à carnificina insensata, de outro lado.

Os dilemas morais de Lenine não são diferentes dos dilemas morais com os quais se confrontaram nos Estados Unidos os pacifistas cristãos das primeiras décadas do século XIX (é de capítulo da história que parte o meu livro). Opostos a toda forma de violência e à escravidão dos negros (ela própria expressão de violência), enquanto a Guerra de Secessão se prepara e depois se desencadeia, os pacifistas cristãos são chamados a fazer uma escolha trágica: apoiar directamente ou indirectamente a continuação desta forma particularmente horrível de violência que á a instituição da escravatura ou então aderir a esta espécie de revolução abolicionista que acabou por ser a guerra da União? Os pacifistas mais amadurecidos escolheram esta segunda alternativa. Eles situam-se de maneira semelhante àquela que mais tarde caracterizará Lenine, Liebknecht e os bolcheviques no seu conjunto.

Marie-Ange Patrizio: Deixámos Gandhi no seu papel de recrutador chefe ao serviço do exército britânico. Falou entretanto de uma segunda fase do seu empenhamento. Quando e como surge ele?

Domenico Losurdo: Dois acontecimentos o determinaram: um de carácter internacional, o outro nacional. A Revolução de Outubro e a difusão da agitação comunista nas colónias e na própria Índia constituem um formidável golpe violento e brusco na ideologia da pirâmide racial e torna obsoleta a aspiração à cooptação na raça branca ou ariana, que deve agora enfrentar a revolta generalizada dos povos de cor.

Mas o que vai desempenhar um papel decisivo é sobretudo uma experiência directa e dolorosa para o povo indiano. Este esperara melhorar a sua condição batendo-se valentemente no exército britânico no decorrer da Primeira Guerra Mundial. Mas apenas terminadas as celebrações da vitória, na Primavera de 1919 o poder colonial torna-se responsável pelo massacre de Amritsar. Esta repressão não só custou a vida a centenas de indianos desarmados como comporta também uma terrível humilhação nacional e racial pela obrigação imposta aos habitantes das cidades rebeldes de terem de arrastar a quatro patas para entrar ou sair de suas casas. Para citar Gandhi, "homens e mulheres inocentes foram obrigados a arrastar-se como vermes, sobre o ventre". Daí resulta uma vaga de indignação por causa das humilhações, da exploração e da opressão infligidas pelo império britânico: o seu comportamento é um "crime contra a humanidade, que talvez não encontre paralelo na história". Tudo isto faz desaparecer junto aos indianos o desejo de serem cooptados numa raça dominante que agora lhes parece odiosa e capas de todas as infâmias.

Marie-Ange Patrizio: A partir de que momento Gandhi leva realmente a sério a sua profissão de fé da não-violência?

Domenico Losurdo: Na realidade, no segundo Gandhi, não desapareceu de todo a disponibilidade para conclamar os seus co-nacionais a acorrer aos campos de batalha ao lado da Grã-Bretanha; mas agora ele coloca como condição para este apelo às armas a concessão da independência da Índia. Em contrapartida, é difícil imaginar o segundo Gandhi a fazer a promoção da participação dos seus co-nacionais na repressão de uma revolta como a dos zulus (um povo cruelmente oprimido pelo colonialismo). A partir da Revolução de Outubro e da repressão de Amritzar o movimento independentista indiano é uma parte integrante do movimento de libertação nacional dos povos oprimidos. E Gandhi identifica-se plenamente com este movimento sem proceder a uma divisão entre violentos e não-violentos. Em Junho de 1942, exprime a sua "profunda simpatia" e a sua "admiração pela luta heróica e os sacrifícios infinitos" do povo chinês, decidido a defender "a liberdade e a integridade" do país. Trata-se de uma declaração contida numa carta dirigida a Chiang-Kai-Chek, que neste momento estava aliado ao Partido Comunista Chinês. Ainda em Setembro de 1946 – ou seja, depois de Churchill ter aberto a Guerra Fria com o seu discurso de Fulton – Gandhi exprime a sua simpatia pelo "grande povo" da União Soviética, dirigido por "um grande homem como Staline".

Marie-Ange Patrizio: Enquanto fazes um julgamento positivo sobre o segundo Gandhi e sobre Martin Luther King, mostras-te muito crítico quanto ao Dalai Lama, que no entanto é celebrado actualmente como o herdeiro da tradição não violenta.

Tenzin Gyatso et Barack Obama. Domenico Losurdo: No meu livro cito um ex-funcionário da CIA, que declara tranquilamente que a não-violência era um "écran" de que o Dalai Lama se servia para as relações públicas da revolta armada que estimulava no Tibete, graças aos financiamentos e aos arsenais estado-unidenses [1] . Contudo, esta revolta fracassou por falta de apoio da população. Este ex-funcionário da CIA acrescenta que, apesar deste fracasso, esta operação proporcionou aos Estados Unidos ensinamentos que a seguir encontraram aplicação "em lugares como o Laos e o Vietname", ou seja, no decorrer de guerras coloniais que foram as mais bárbaras do século XX.

Enquanto em recompensa o Dalai Lama recebia reconhecimentos e homenagens de Washington, Martin Luther King organizava a contestação contra a guerra do Vietname e acabava por morrer assassinado exactamente por esta razão.

A antítese entre Gandhi e o Dalai Lama não é menos clara. O primeiro fala de "métodos hitlerianos" de "hitlerismo" a propósito do bombardeamento atómico de Hiroshima e Nagasaki. E vamos abrir agora o Corriere della Sera de 15 de Maio de 1998: ao lado de uma foto do Dalai Lama com as mãos juntas em sinal de oração encontra-se um pequeno artigo cujo sentido é claro no seu título: "O Dalai Lama alinha-se ao lado de Nova Delhi: 'Eles também têm direito à bomba atómica' ", a fim de contrabalançar – é precisado a seguir – o arsenal nuclear chinês. Evidentemente, nem uma palavra sobre a ameaça que representa o potente arsenal nuclear estado-unidense, face ao qual foi concebido o modesto arsenal chinês.

E poder-se-ia continuar neste caminho...

Marie-Ange Patrizio: Há outra coisa?

Domenico Losurdo: A identificação de Gandhi com o movimento anti-colonialista é tão forte que a 20 de Novembro de 1938, sempre denunciando a barbárie da Noite de cristal e das "perseguições anti-judias" que "parecem não ter nenhum precedente na história", Gandhi não hesita em condenar a colonização sionista da Palestina como "incorrecta e desumana" e contrária a todo "código moral de conduta". Não me parece que o Dalai Lama haja alguma vez exprimido simpatia para com as vítimas da persistente colonização sionista e não poderia ser de outra forma uma vez que os protectores estado-unidenses de "Sua Santidade" são os principais responsáveis, com os dirigentes israelenses, pelo interminável martírio infligido ao povo palestino.

Marie-Ange Patrizio: Além do Dalai Lama, tu também te exprimes em termos bastante críticos acerca das "revoluções coloridas", fazendo-as igualmente partir dos incidentes da Praça Tienanmen.

Domenico Losurdo: Os documentos que temos agora à nossa disposição, e que foram publicados e celebrados no Ocidente como revelação final da verdade, os ditos Tienanmen Papers, demonstram sem sobra de dúvida que as manifestações que se verificaram em Pequim (e em outras cidades da China) na Primavera de 1989 estavam longe de ser pacíficas. Os manifestantes tiveram mesmo o recurso a gases asfixiantes e tinham à sua disposição ferramentas técnicas refinadas a ponto de poder falsificar a edição do Diário do Povo. Tratou-se claramente de uma tentativa de golpe de Estado. [2]

As sucessivas "revoluções coloridas" [3] tiraram proveito deste fracasso e aperfeiçoaram técnicas mais refinadas, expostas e ensinadas com uma paciência pedagógica num manual estado-unidense traduzido nas diversas línguas dos Estados a desestabilizar, e difundido gratuitamente e maciçamente [4] . Este manual é uma espécie de "Instruções para o golpe de Estado" a efectuar com a ajuda das embaixadas e de certas fundações estado-unidenses e ocidentais. Analisei isso minuciosamente no meu livro.

Interrogo-me – referindo-me também aos acontecimentos recente no Irão [5] e servindo-me sempre sobretudo de fontes e testemunhos ocidentais – sobre o significado estratégico que tomaram doravante, no quadro da política das mudanças de regimes, ferramentas como a Internet, Facebook, Twitter, os telemóveis, etc. [6]

Marie-Ange Patrizio: No teu livro analisas também o debate teológico e filosófico sobre a violência, que se desenvolve no século XX e cujos protagonistas são grandes teólogos como Reinhold Niebuhr e Dietrich Bonhoeffer e grandes filósofos como Hannah Arendt e Simone Weil. Tem-se a impressão que as tuas simpatias vão para os teólogos...

Dietrich Bonhoeffer. Domenico Losurdo: Sim, reconheço o encanto de Dietrich Bonhoeffer que, embora tendo sido durante algum tempo admirador e discípulo de Gandhi, conspira para organizar um atentado contra Hitler o que leva à forca, quando enfrenta o horror do Terceiro Reich. Àqueles que gostariam de liquidar como numa orgia de sangue o episódio histórico que começou em Outubro de 1917 e prosseguiu com as outras grandes revoluções do século XX, gostaria de sugerir que reflectissem sobre a polémica de Bonhoeffer com aqueles que "escolheram o asilo da virtude privada". Na realidade, não é "senão enganando-se a si próprio [que se pode] manter pura a sua própria não censurabilidade privada e evitar que ela seja não seja censura agindo de modo responsável no mundo". É a atitude – afirma o teólogo cristão – do "fanático", o qual "acredita ser capaz de se opor ao poder do mal com a pureza da sua vontade e do seu princípio". Na realidade, "ele coloca a sua própria inocência pessoal acima da sua responsabilidade para com os homens".

Marie-Ange Patrizio: Partindo do Dalai Lam e das "revoluções coloridas", denuncias a transformação da palavra de ordem das não-violência numa ideologia da desestabilização, do golpe de Estado e em última análise da guerra. Mas o teu livro também contém uma mensagem positiva?

Domenico Losurdo: O livro conclui conclamando a dar uma nova força à luta pela paz, reactualizando a grande tradição do movimento anti-militarista. No decorrer da história, talvez nunca como nos nossos dias, jamais foi prestada uma homenagem tão insistente ao princípio da não-violência. Ungido por uma auréola de santidade, Gandhi desfrutou de uma admiração e até de uma veneração incontestada e difundida universalmente. Os heróis da nossa época encontram a sua consagração na medida em que, na base de motivações reais ou de cálculos de realpolitik, são colocados no panteão dos não violentos. Mas não é por isso que a violência real diminuiu e ela manifesta-se não só nas guerras e ameaças de guerra como também nos bloqueios, nos embargos, etc. A violência continua a estar à espreita até nas suas formas mais brutais.

Podia-se ler recentemente no Corriere della Sera um ilustre historiador israelense evocar tranquilamente a perspectiva de "uma acção nuclear preventiva por parte de Israel" contra o Irão. O paradoxo é que, para ser eficaz, a luta pela paz deve saber desmascarar a transformação, promovida pelo imperialismo, da palavra de ordem da não-violência numa ideologia destinada a justificar a prevaricação e a lei do mais forte nas relações internacionais e, em última análise, a guerra.

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