Via: A Conspiração e Nova Ordem Mundial
Após receber mais de meio bilhão de reais para fabricação de vacinas, descobriu-se que o instituto Butantã nunca fabricou uma vacina sequer. Leia até o fim do post.
Em diligência no final da tarde de ontem (26/5), os deputados do PT, Antonio Mentor (líder da Bancada do PT) e Fausto Figueira (presidente da Comissão de Saúde e Higiene), foram ao Instituto Butantã para apurar a denúncia de que a fábrica de vacinas da gripe comum e H1N1 do local não funciona. Recebidos pelo diretor Otávio Mercadante, houve uma conversa preliminar para entrega de ofício solicitando informações, mas, na ocasião, já foi confirmado pelo diretor que a fábrica não está operando.
Reinaugurada várias vezes pelos sucessivos governos tucanos, conforme constam em notícias publicadas por jornais desde outubro de 1999, a fábrica de vacinas do Instituto Butantã ainda não produziu uma dose sequer de vacina da gripe até hoje.
“Em várias ocasiões, saíram matérias assim na imprensa: ‘mês que vem a fábrica começa a produzir a vacina para dengue’, depois repetiam a mesma história em outro mês. É inaceitável o Butantan não fabricar vacina”, critica Mentor. Segundo o parlamentar, o diretor confirmou que o instituto apenas envasa as vacinas, e não as fabrica.
A produção de vacinas estava prevista para iniciar a produção em 2005, foi adiada para setembro de 2008, passou para março de 2009, depois para setembro, dezembro, março de 2010 e, agora, setembro de 2010. Em 2006, diversos funcionários foram contratados para a produção de vacinas, contudo tiveram de ser realocados para outros setores, tendo em vista que as vacinas não estavam sendo produzidas.
Prejuízos
Os parlamentares relataram denúncias de que diariamente centenas de milhares de ovos de galinha que deveriam servir para fabricação de vacinas da gripe vão para o lixo. Segundo Mentor, ao menos 160 mil ovos chegavam a ser entregue por dia. “Isso pode ter causado grandes prejuízos para o instituto”, alerta o líder da bancada.
Os deputados também questionaram sobre as denúncias de que 14 milhões de doses da vacina H1N1 foram jogadas fora por contaminação durante o processo de envase e que dois lotes da vacina da gripe comum foram inutilizados por não passarem no teste de pirogênio (teste do sistema de água WFI).
Fausto Figueira explicou que também estão sendo aguardadas informações sobre os problemas que ocasionaram o incêndio do último dia 15; números da produção de vacinas de dengue, hepatite B e leishmaniose.
O diretor do instituto, Otávio Mercadante, disse que discutirá o caso com o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e prometeu dar uma resposta rápida do porquê a fábrica não está operando.
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Nesta outra notícia informa que o Butantã nem ao menos solicitou a avaliação para a fábrica de vacinas:
”A informação do Butantã de que sua nova unidade de fabricação de vacinas ainda não produz vacinas por falta de autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não é verdadeira”. Esta afirmação é do diretor da agência, Dirceu Barbano, em correspondência enviada ao líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa paulista, Antonio Mentor.
Segundo Barbano, “o Butantã nunca requereu processo de avaliação para a nova fábrica para a Certificação das Boas Práticas de Fabricação - CBPF”.
A questão surgiu, porque em 26 de maio, os deputados Antonio Mentor e Fausto Figueira (presidente da Comissão de Saúde e Higiene) estiveram no Instituto Butantã para apurar denúncia de que a fábrica de vacinas da gripe comum e H1N1 do local nunca funcionou, apesar de ter sido inaugurada em abril de 2007, pelo ex-governador de São Paulo, José Serra. Durante a visita, os deputados obtiveram a confirmação da não operação da fábrica pelo diretor do instituto, Otávio Mercadante, que se comprometeu a enviar mais informações por escrito aos parlamentares.
Em repercussão ao assunto, o jornal Folha de S. Paulo, em 28/5, publicou reportagem na qual afirma que: “A fábrica está parada porque o Butantã ainda não obteve as certificações da Anvisa e da Sanofi Pasteur, multinacional que detém a tecnologia de produção da droga” e “O Butantã justificou a demora para colocar a iniciar a fabricação afirmando que "o processo de validação e certificação de uma unidade produtiva é sempre complexo".
O diretor da Anvisa explica na correspondência ao deputado Antonio Mentor que a “certificação se dá por meio de inspeções que serão realizadas apenas mediante solicitação do laboratório do Butantã, o que até o momento não ocorreu”. E mais: “Ainda que tal certificação fosse obtida e tudo já estivesse pronto, nesse momento nada poderia ser produzido no local, pois o Butantã ainda não pediu o registro, ou mesmo alteração do local de fabricação de nenhum produto para a nova unidade”.
Com relação à unidade já existente, que fabrica outras vacinas, a Anvisa aguarda as adequações necessárias para a concessão definitiva da CBPF, pois há pendências em três linhas de produção.
O prédio e os equipamentos da fábrica de vacina do Instituto Butantã custaram R$ 70 milhões.
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Quando pesquisei anteriormente sobre os misteriosos contratos com os laboratórios farmacêuticos, encontrei algumas informações que vieram a calhar neste momento. De acordo com o diário da união (veja as páginas 139 e 140), o Instituto Butantã recebeu 105 milhões de reais para produção de vacina sazonal e 439 milhões para produção de vacina contra o vírus H1N1. Se nenhuma vacina foi produzida, eu me pergunto: PARA ONDE FOI TODO ESTE DINHEIRO???
Aos poucos vamos percebendo o porque de terem valorizado e exagerado tanto este vírus, criando a necessidade desta vacina. Como dizem: "Siga o dinheiro"!!!
Mais Informações:
Blog Vi O Mundo: Butantan nunca fabricou uma dose de vacina contra a gripe
Diretório Estadual do PT de SP: Confirmado: fábrica de vacinas do Butantã não funciona
Alesp: Butantã nunca requereu certificação da Anvisa para fábrica de vacinas
JusBrasil: Butantã não requereu certificação de vacinas
Interfarma: Instituto afirma que fabricará vacinas em 2011
Diário oficial da União com os contratos de pagamento para o Instituto Butantã
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