4 de abril de 2011

Um Jogo da Fé

Artigo Retirado do Blog: Laura Botelho

Nosso cérebro capta o ambiente e ao interagir com ele faz uma rápida associação com o que tem armazenado de experiências anteriores para lidar com o evento do momento – sentir, tocar, ouvir etc
Devido a urgência da busca pela sobrevivência fazemos uma analise muito rápida das coisas reduzindo significantemente a informação

Nosso cérebro é treinado para reduzir, para que possamos tomar uma decisão – FUGA ou ATAQUE.

E nessa pressa as informações externas conflitam com as que temos armazenadas e quase sempre fazemos a tradução errada ou não tão fiel ao que estamos recebendo.

Devido a inferência visual criamos uma ilusão de ótica por acreditar que já conhecemos o assunto – essa capacidade de nosso cérebro em deduzir extraordinariamente os eventos do ambiente torna a mente confusa e passível de erro, pois estamos apenas analisando partes de um todo da situação, uma mensagem muito limitada sobre o assunto exposto

E num momento de estresse meu amigo... Fazemos julgamentos conforme a nossa crença, a nossa visão de mundo.

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se colocar alguém dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, sem absolutamente nenhuma informação, o cérebro começará a perder a noção do tempo.

Desesperado, por alguns dias focará a passagem do tempo sentindo as reações internas do corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento e repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol – da rotina.

É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, vai se simplesmente colocando as reações no modo automático – staand by - e "apagando" as experiências duplicadas.

Isso reforça a idéia da automatização – robôs – nós nos costumamos com tudo, fomos programados para nos acostumar.

Nos acostumamos facilmente com a cor das paredes, com as pessoas a nossa volta, com as palavras, com o cheiro, com a dor, com a falta, com a vida que estamos levando...

Por um lado é bom, pois isso nos faz seguir em frente, mas sem consciência desse mecanismo, de como o meio pode nos parecer banal e vulgar, nos torna seres mecânicos, fazendo a mesma coisa dia após dia.

Ter consciência é estar presente na ação. Esteja presente na sua vida, não deixe que ela passe como se fosse apenas um filme que você já sabe como termina...

Laura Botelho




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