10 de agosto de 2010

Artigo: A emissão monstruosa do papel-moeda

Matéria Retirada do Site: Inacreditável
Via: Wake Up


A fragmentadora de papel ameaça os tigres de papel Dólar e Euro?

Uma grande peça de teatro é encenada no palco mundial para tentar nos convencer de que o Euro foi “salvo” novamente. Até os gregos puderam vender novamente seus títulos do tesouro. E deve ter sido assim mesmo, porém, a pergunta é : para quem? Para os gerentes dos fundos de pensão ou para o BCE? Na realidade, isso só é um jeito de arrumar mais tempo para que os países do Euro possam imprimir suas novas moedas em quantidades satisfatórias; isso está acontecendo por toda parte. O objetivo é possibilitar um “graceful exit” do Euro no segundo semestre de 2010 – caso seja necessário, pois a próxima crise do Euro vez com certeza.

É por isso que o Dólar norte-americano está sob pressão. Não somente em relação às outras moedas, mas ele vem sendo impresso maciçamente e querem aumentar tal prática. Nas últimas semanas apareceram diversas notícias a respeito de um programa monstruoso de monetarização do FED. Algo assim: o FED “goes all in” no mercado de derivativos OTC. Eles gostariam de garantir 25 trilhões de Dólares em derivativos Credit Default Swap (CDS), que se sustentam nas Commercial Mortgage Backed Securities (CMBS), ou seja, nos títulos de uma carteira de diversos créditos de escritórios, shoppings etc. Estes créditos apresentam atualmente uma enorme desvalorização, principalmente nos EUA através da queda do consumo típico de uma depressão na qual o país se encontra. Já no início de 2010, foi anunciada uma redução monstruosa do crédito para Commercial Real Estate (CRE) nos EUA, e na Europa ela apareceu agora.

É só aguardar e confirmar que Heli-Bem Bernanke deverá arrematar quantidades gigantescas destes CMBS com dólares emitidos recentemente, como ele já está fazendo com o RMBS da Fannie Mae e Freddie Mac. Ou ele deverá sustentar os emissores destes CDS, como foi feito com a AIG. E tudo isso em paralelo com 80% dos correntes Títulos do Tesouro norte-americano que o FED arremata com Dólares frescos. O restante 20% deve ser comprado por bancos centrais estrangeiros.

Pergunta-se então, quem é o aleijado e fraco dentre as “reservas monetárias”, o Euro ou o Dólar? Na realidade, ambas são “papel higiênico’, o Dólar tingido de verde, o Euro colorido. É somente uma questão de tempo até que todos estejam liquidados, pois entrementes a inflação dá seus primeiros sinais. Da China temos notícias que se avizinha um crash de proporções estrondosas, principalmente nos imóveis: 65 milhões de novas residências e cidades inteiras estão vazias.

Conforme nos foi informado, é assustador a quantidade de lojas e imóveis vazios nos centros das cidades européias. É claro que isso não é anunciado no sião-eletrônico, pois tal fato não endossa a mentira de recuperação econômica anunciada para iludir as ovelhas – NR.


Ouro

É auto-explicável que diante do monstruoso programa de emissão de dólares, o preço do ouro deve ser reprimido, pois assim evita-se a fuga das divisas para o ouro. Na semana passada, todos os meios foram empregados para isso, mas somente durante um curto período conseguiu-se uma modesta redução de 100 Dólares, algo para US$ 1.160/onça. Nada mais foi possível. O ouro depositado pelos clientes dos bancos é usado por estes na venda ou empréstimo.

Tão logo a crise dos derivativos apontar no horizonte, o preço do ouro irá disparar novamente. No decorrer de agosto e setembro deveremos ter um novo all-time-highs e ultrapassar a marca dos 1.300 dólares/onça.

Assim que aconteça algo mais sério no sistema e o preço do ouro disparar, mas não recuar mais, nós podemos ter em poucos dias algo em torno de $ 10.000/onça. Isso não poderá ser evitado eternamente. No início de maio, isso quase aconteceu. Então nada mais será possível fazer.

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