A enorme plantação amassada chamou a atenção dos moradores da região
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Uma série de estranhas marcas geométricas - circulares e retangulares - deixadas supostamente por objetos voadores não identificados que teriam pousado sobre três campos de trigo, sendo eles em Chicoana, em Tillián e em Pulares. Os agroglífos como também são conhecidos, parecem terem sido deixados pelos “pés” de enormes estruturas. Eles foram percebidos ao amanhecer, depois de uma noite que, segundo centenas de testemunhas, foi “alucinante”, porque justo sobre esses campos viram-se “estranhas luzes que dançavam sobre eles, mas num determinado momento, pararam e permaneceram a pouca altitude durante um período de tempo considerável. Em seguida, as luzes se elevaram e desapareceram no horizonte”, relatou entre perplexo e maravilhado Raul Martinez, que mora no bairro de San Cayetano, a dois quilômetros do camping Las Mesitas, um dos locais onde surgiu a marca. “As primeiras luzes, eu e meu filho, vimos por volta das 03h00, tentamos até filmá-las, mas, curiosamente, nossos celulares pararam de funcionar como se não tivessem baterias. Era uma sucessão louca de flashes coloridos, depois ficavam quietos. Observamos o fenômeno durante cinco minutos. Passado esse tempo, o UFO subiu e se afastou a uma velocidade surpreendente. Logo depois os celulares voltaram à normalidade”, contou Martinez.
Federico Arnaldo Gutierrez andando pela marca deixada na plantação
Por outro lado, os alunos da escola rural 588 Maria Valdivieso, na Vila Fanny, na Quebrada de Tillián, sete quilômetros ao sul de Chicoana, também foram testemunhas do fenômeno com características praticamente idênticas. “Tentamos ligar para a polícia para contar o que estava acontecendo, mas os celulares não funcionavam”, disse uma das crianças. Já em Pulares, seis quilômetros ao oeste de Chicoana, os vizinhos também afirmaram ter visto um estranho “show” luminoso, que se desenvolveu durante o mesmo lapso de tempo e com marcas de mais de um metro de profundidade, de origem inexplicável. A escola-albergue na Vila Fanny tem 100 alunos. Naquela noite, 80 estavam presentes e todos afirmaram terem sido testemunhas do fenômeno luminoso. Os vizinhos da escola dizem que ao que parece as luzes fizeram com que os animais se escondessem apesar de não produzir nenhum barulho. Muitas pessoas se aglomeraram para tirar fotos das estranhas marcas, tanto os moradores de Chicoana quanto os turistas. Federico Arnaldo Gutierrez, um técnico do canal de televisão Nortevisión Satelital, foi um dos poucos que atravessou a cerca e andou pelas marcas. “É muito estranho. O piso estava como se algo muito pesado tivesse pousado. O trigo estava amassado, mas não cortado. Não havia sinais de queimaduras nem nada. Somente estes rastos geométricos”.
Marca encontra no camping Las Mesitas
Graciela, professora de biologia também chegou com sua câmera para registrar o fato comentou que “esta área é rica em fenômenos estranhos e avistamentos de UFOS. Nos últimos 15 anos caíram nesta região três aviões e os motivos foram sempre os mesmos: seus instrumentos pararam de funcionar, igual ao que aconteceu com as filmadoras e celulares, eles não funcionaram”. Por outro lado, as autoridades da delegacia de Chicoana não quiseram opinar a respeito do assunto. Um oficial, que preferiu não se identificar afirmou em off que “efetivamente, recebemos muitos comentários sobre o assunto, mas ninguém quiz fazer a denúncia por escrito. A meu ver, todas essas marcas são produto do vento e da chuva”. Mas, de acordo com as consultas feitas ao serviço meteorológico, não houve precipitações nem ventos durante os dias prévios e nem durante os acontecimentos. E se tivesse havido, por que as marcas estão somente em três trigais e não em toda a região? O diretor da escola 558, José Silva, cujos alunos foram testemunhas, afirmou que “faz 10 anos que estou aqui e jamais havia visto marcas deste tipo. Descarto que sejam produzidas pela natureza ou que alguém as tenha feito. É estranho, muito estranho”. As crianças também declaram que seus aparelhos celulares não funcionaram. “Minha tia - disse Pedro, de 13 anos - mora perto da escola e tem uma filmadora. Aconteceu com ela a mesma coisa que aos outros: não funcionou, como se tivesse ficado sem baterias”.
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