29 de agosto de 2009

Pilotos relatam avistamento de UFOs em pleno vôo

Se existe um tipo de testemunha privilegiada quando se trata da observação de objetos voadores não identificados certamente são os pilotos de aviões civis ou militares. Eles têm treinamento adequado a navegação no céu diurno e noturno, e a bordo de suas aeronaves ainda têm excelente visão do espaço aéreo a sua volta. Talvez em função disso, mas também pelo fato de estarem mais expostos, não são poucos os casos envolvendo a aparição de UFOs próximos de aeronaves – às vezes seguindo-as ou sendo por elas seguidos. O relato desses fatos começou durante a Segunda Guerra Mundial, que ficou caracterizada pela observação, por parte dos pilotos das aeronaves nazistas e também dos aliados, de pequenos objetos luminosos denominados de foo fighters, caças de fogo ou fantasmas. A primeira observação de que se tem conhecimento foi relatada no dia 14 de outubro de 1943, quando se observou sobre o complexo industrial alemão de Schveinfurt diversas esferas luminosas acompanhando uma formação de bombardeiros B-17. Segundo a narração do piloto do avião de número 26, daquela esquadrilha, a asa direita da sua aeronave chegou a ser atravessada pelos objetos luminosos, sem sofrer qualquer dano. Relatos como esses eram tão comuns durante a guerra que os aliados acreditavam estar enfrentando uma nova arma alemã – da mesma forma se soube mais tarde que o Terceiro Reich temia serem os foo fighters uma nova arma dos aliados, mais sofisticadas que suas bombas V1 e V2. Os casos envolvendo essas estranhas bolas luminosas, que seguiam formações de aviões sem serem abatidas e se comportavam indiferentes às tentativas de ataque de nossos caças, se multiplicavam a cada missão de bombardeio que qualquer um dos lados do conflito efetuava no território inimigo. Até hoje esse fenômeno continua sem explicação.

Velocidade descomunal — Como não poderia deixar de ser, a chamada Era Moderna da Ufologia também teve seu início com o avistamento de um piloto. O norte-americano Kenneth Arnold tinha 32 anos quando, pilotando seu monomotor quase 3.000 m acima das Montanhas Cascade, no Estado de Washington, teve sua atenção voltada para um clarão branco-azulado que pensou se tratar de uma explosão. Era 24 de junho de 1947. Arnold esperou assustado pelo ruído ou provável impacto da explosão, que não ocorreu, e alguns segundos depois seu avião foi todo iluminado por um novo brilho resplandecente. Desta vez, pôde ver que aquela forte luz vinha do norte e observou à frente do aparelho uma formação de objetos cintilantes que passavam sobre o topo das montanhas em uma velocidade incrível. À princípio o piloto achou que estava vendo um esquadrão de novos caças a jato da Força Aérea Norte-Americana (USAF). Mas eram nove objetos voando muito próximos uns dos outros. De vez em quando dois ou três deles se inclinavam, refletindo os raios do Sol em suas superfícies. Arnold avaliou que estavam a cerca de 30 km de distância de sua aeronave e, segundo seus cálculos, feitos com base no tempo percorrido pelos objetos sobre o Monte Rainier, calculou que estavam a aproximadamente 2.700 km por hora – quase três vezes mais depressa que qualquer jato conhecido na época. Por volta das 16h00, Arnold aterrissou em Yakima, relatou seu avistamento para alguns pilotos da empresa Central Aircraft Baxter e depois decolou para Pendleton, no Oregon. Mas notícias sobre sua experiência viajaram mais depressa que ele. Repórteres estavam à sua espera, querendo mais detalhes sobre a história.

O piloto era um cidadão respeitado em sua comunidade, um comerciante de sucesso que vendia equipamentos de combate ao fogo, além de experiente piloto de busca e salvamento. Arnold tinha mais de 4.000 horas de vôo e já havia sobrevoado por inúmeras vezes as Montanhas Cascade. Ele descreveu os misteriosos objetos como “pires que pareciam deslizar sobre a água”, daí o termo pires voador, ou flying saucer, que em português se traduz em disco voador. Casos como o de Arnold são comuns até hoje. E nem todos parecem tão pacíficos. Ainda nos anos 40, quando a maioria das pessoas acreditava que o Fenômeno UFO fosse apenas algo curioso, fascinante e inofensivo, um caso trágico veio se incorporar à casuística ufológica mundial, para mostrar que a realidade não era bem essa. No dia 07 de janeiro de 1948, por volta das 13h00, uma equipe de observadores militares de Madisonville, no Estado de Kentucky, informou a Base Aérea de Camp Godman que um aparelho esférico não identificado com mais de 70 m de diâmetro voava rapidamente em direção a Fort Knox, onde estavam concentradas as reservas norte-americanas de ouro. Cerca de 30 minutos depois, o comandante da base, coronel Hix, ordenou que três caças a jato Mustang F-51 interceptassem o estranho objeto. Como os aviões já se encontravam no ar, a pequena patrulha comandada pelo jovem piloto Thomas Mantell conseguiu localizar o objeto rapidamente. Após alguma perseguição, às 14h45, dois dos aviões tiveram que retornar à base por falta de combustível, enquanto Mantell informava por rádio que o UFO estava acima dele e que iria tentar alcançá-lo para examinar melhor sua estrutura.

Suando frio nas alturas — Logo depois, Mantell informava que o objeto era metálico e continuava a elevar a sua altitude, que já estava acima de 6.000 m. Sua última mensagem foi que iria abandonar a perseguição, pois estava sem máscara de oxigênio. Às 16h00 daquele dia foram encontrados os destroços da aeronave de Mantell espalhadas por um raio de vários quilômetros, mostrando que o avião havia explodido em pleno vôo. O corpo do jovem piloto foi encontrado decapitado entre os restos do avião. A Força Aérea Norte-Americana (USAF), em uma absurda manobra para conter informações sobre o caso, levantou a hipótese de que Mantell teria enlouquecido por falta de oxigênio e perseguido o planeta Vênus. A bizarra explicação caiu por terra quando se constatou que a posição de Vênus naquele dia não coincidia com o ponto de observação em que se encontrava o piloto. Esse caso não foi o único trágico de que temos notícia nos primórdios da Ufologia, envolvendo pilotos militares. Meses depois, no dia 01 de outubro do mesmo ano, o tenente George E. Gorman, da Guarda Aérea Nacional dos EUA, também se defrontou com um desses objetos nas proximidades de Fargo, em Dakota do Norte. Ainda naquele ano tivemos, pela primeira vez, dois pilotos comerciais que viram um UFO de perto e com muitos detalhes. Foram o comandante C. S. Chiles e seu co-piloto J. B. Whitted, tripulando um DC-3 de carga da Eastern Airlines que ia de Houston para Boston, às 02h45 de 24 de julho. O avião estava a cerca de 1.500 m de altura e a poucos quilômetros de Montgomery, no Alabama, quando Chiles e Whitted viram um clarão vermelho e opaco no céu, diante deles. O UFO se aproximava pela direita e o comandante comentou que na hora pensou ser um novo jato militar.



Kenneth Arnold, um dos primeiros pilotos a admitir ter visto UFOs

A noite estava clara, com poucas nuvens esparsas e a Lua estava muito brilhante. Assim, os pilotos puderam ver muito nitidamente o objeto avançar com velocidade em sua direção. As luzes de sinalização do DC-3 funcionavam perfeitamente e os pilotos acharam que o suposto jato fosse vê-los e iria desviar daquela rota, que prenunciava uma colisão. Chiles e Whitted sentiram o suor escorrer pelos seus rostos quando viram que isso não acontecia e que o objeto se aproximava mais a cada segundo. Em pânico, segundos antes de uma provável colisão, os pilotos conseguiram realizar uma manobra brusca com o DC-3, desviando para a esquerda. Naquele instante o objeto também alterou levemente sua rota e passou a menos de 30 m da asa do avião. Chiles e Whitted descreveram o UFO como uma aeronave cilíndrica, sem asas e com janelas cintilando como faróis. Em julho de 1952 as coisas esquentariam um pouco nos céus de todo o planeta – principalmente nos EUA, onde os fatos eram mais noticiados pela imprensa. Naquele ano, tivemos uma verdadeira invasão de UFOs sobre a cidade de Washington, que foram inclusive detectados pelos radares da Base Aérea de Andrews. Após várias tentativas infrutíferas dos caças enviados ao encalço dos objetos para interceptá-los, por volta de 03h20 do dia 27 um jato F-94 informou ver quatro objetos luminosos que cercaram o seu avião. O piloto perguntou à torre o que deveria fazer e, antes que obtivesse resposta, as luzes se afastaram a grande velocidade, impedindo-o de acompanhá-las. No dia seguinte, o presidente Harry Truman determinou ao Pentágono que desse uma explicação. Mais uma vez, então, a USAF entrou em cena com alguma desculpa qualquer – desta vez, de que os avistamentos eram devidos à inversão de temperatura...

Tragado por um UFO — Em 1978, um caso trágico também aconteceria do outro lado do mundo, na pacífica costa sul da Austrália. No dia 21 de outubro, o piloto civil Frederick Paul Valentich decidiu realizar um vôo para tratar de assuntos particulares com seu Cessna 182-L. Ele partiu do Aeroporto de Moorabbin, no Estado de Victoria, com destino a Ilha King. Seu avião decolou às 18h19 e o vôo todo não levaria mais que 90 minutos. Mas quando Valentich passava sobre o Cabo Otway, por volta das 19h00, o piloto comunicou para a torre que estava observando estranhas luzes alguns quilômetros à sua frente. O controlador de vôo disse desconhecer o que se tratavam, mas ambos continuaram em contato por exatamente 53 minutos – até Valentich fazer silêncio e depois desaparecer sem deixar nenhum vestígio. Após muita insistência por parte da família do piloto e da imprensa mundial, a fita da conversa entre o piloto e o controlador foi liberada pelo Departamento de Transportes da Austrália, mas com alguns cortes. Na conversa, o piloto dá maiores detalhes do estranho objeto que observou, antes de desaparecer misteriosamente. Na manhã seguinte, a Força Aérea Real Australiana (RAAF) começou as buscas ao avião, que duraram cinco dias. Uma enorme equipe cobriu cerca de 8.000 km2 de mar e terra procurando por qualquer tipo de vestígio, mas nenhum foi encontrado.

Valentich e o Cessna sumiram em pleno vôo. Seu pai, Guido, em recente depoimento a uma tevê da Nova Zelândia, acredita que seu filho ainda esteja vivo e foi levado por uma nave extraterrestre para outro planeta. “Acredito que um dia ele voltará, mas não sei se ainda estarei vivo para ver isso”, disse. Por alguma razão desconhecida, parece que em 1978 os UFOs estavam interessados naquela região do mundo, perto do continente australiano. Em 30 de dezembro, um avião de carga Argosy decolou do Aeroporto de Wellington, na Nova Zelândia, levando a bordo uma equipe de reportagem da rede de tevê australiana Channel 0, devidamente aparelhada para registrarUFOs que já vinham sendo relatados por várias testemunhas naquele local. O ponto de concentração das observações era o Estreito de Cook, que separa a ilha norte da do sul no país. O piloto e o co-piloto do Argosy foram os primeiros a avistar uma formação de cinco objetos voadores não identificados, que foram detectados também pelo radar. Os UFOs estavam sobrevoando a cidade de Kaikoura e quando a equipe de tevê se dirigiu à cabine de comando o piloto foi comunicado pela torre de controle que um daqueles objetos o estava seguindo. O comandante deu uma volta de 180º com o avião e todos puderam então observar uma luminosidade enorme e brilhante que se aproximava da aeronave. Com uma filmadora manual, o cinegrafista conseguiu obter boas imagens do objeto, que depois desapareceu. O avião aterrissou em seguida em Christchurch para apanhar o jornalista Dennis Grant, que se juntou ao grupo. Em seguida o Argosy decolou outra vez, já na madrugada de 31 de dezembro, e logo no início desse segundo vôo todos puderam observar dois objetos estranhos – um deles desceu abruptamente cerca de 300 m, deixando atrás de si uma espécie de neblina luminosa. Todas as manobras foram detidamente acompanhadas pelos radares de terra.

Em 08 de fevereiro de 1982, tivemos em nosso país o famoso incidente com o vôo 169 da companhia paulista VASP, que partiu de Fortaleza (CE) com destino a São Paulo e escalas em Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Ao decolar e durante todo o trajeto do vôo o tempo estava bom e o céu, claro. A viagem era feita com o Boeing 727 de prefixo PP-SNG, pilotado pelo comandante Gerson Maciel de Britto, então com 26 mil horas de vôo. O Boeing partiu por volta 01h50 daquela madrugada e quando sobrevoava a cidade de Petrolina, no sertão de Pernambuco, Britto observou um ponto luminoso à esquerda da aeronave. O comandante entrou em contato com a torre, tentando saber que avião seria aquele, e descobriu que não havia qualquer tráfego aéreo conhecido nas proximidades. O piloto então sinalizou com os faróis do Boeing e diminuiu a iluminação da cabine para poder observar melhor aquilo, ainda achando que se tratava de um avião não identificado. O UFO continuava voando próximo ao avião, realizando evoluções que eram notadas pelo comandante e toda sua tripulação. A noite estava clara e as condições eram perfeitas para o avistamento, fato que permitiu que Britto também identificasse a Lua e o planeta Vênus, e tivesse certeza de que estava testemunhando um objeto voador de origem extraterrestre. O comandante pôde ainda ver que o objeto mudava de cor, do vermelho para um laranja, sendo que seu centro era branco-azulado. Outro detalhe que chamou sua atenção foi a forma como o UFO se deslocava no ar. “Ele ficava passando ao lado e por baixo do Boeing, como se estivesse brincando com o avião”, disse Britto em entrevista à Revista UFO. Paciente e cauteloso, o comandante continuava tentando confirmar com os controladores de vôo do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, o que poderia ser aquele objeto. Mas a resposta era sempre a mesma, a de que não estava sendo registrado nada pelos radares naquele instante.

As tripulações de outras duas aeronaves – uma da Aerolíneas Argentinas e outra da Transbrasil – também confirmaram o contato visual com o objeto. Britto então continuou sinalizando seguidamente para o objeto, em busca de alguma resposta. Próximo a Belo Horizonte, finalmente teve uma resposta positiva do Cindacta, confirmando que seus radares detectavam o UFO. Com essa informação, o comandante fez algo corajoso e inédito: acordou seus passageiros, explicou a situação e pediu-lhes que testemunhassem o objeto ao lado da aeronave. Todos também puderam observar as manobras do objeto, que só se afastou do Boeing quando esse já se preparava para pousar no Rio de Janeiro. A passageira Silézia Del Rosso conta que o objeto brilhava “como uma lâmpada de mercúrio, como essas de postes de iluminação”. Todos a bordo disputaram por várias horas, sem pânico, as janelas à esquerda do avião para observarem melhor o UFO – todos exceto duas personalidades religiosas que estavam no vôo, dom Aloísio Lorscheider, cardeal arcebispo de Fortaleza, e um assessor. Quando questionado por um passageiro por que não queria ver o objeto, dom Aloísio respondeu que não se interessava por “essas coisas”. Sua atitude foi considerada lamentável pela Comunidade Ufológica Brasileira.

Noite Oficial dos UFOs — Ainda em nosso país, quatro anos depois do famoso Caso Vasp, seria a vez de nossos militares encontrarem UFOs – um monte deles! Era a noite 19 de maio de 1986, que acabou entrando para a história da Ufologia Brasileira como a Noite Oficial dos UFOs no Brasil. Naquela data, nosso espaço aéreo foi literalmente invadido por 21 objetos voadores não identificados, numa agitação tão grande que forçou o ministro da Aeronáutica a vir a público e reconhecer oficialmente o fenômeno. O brigadeiro Octávio Moreira Lima prometeu ao país que em 30 dias liberaria um relatório dos fatos, mas isso jamais aconteceu. A promessa é até hoje lembrada e cobrada, mas nossas autoridades sempre negam as solicitações, escondendo do público a verdade sobre o fenômeno. Os incidentes que marcaram aquela noite tiveram início às 21h10 de 19 de maio, quando vários focos de luz foram observados pelos passageiros de um avião Xingu que voava de Brasília a São José dos Campos (SP), pilotado por Alcir Pereira da Silva e tendo a bordo o então presidente da Embraer Osíris Silva. Apenas dois dias após o incidente, apesar de Moreira Lima não honrar o compromisso assumido, os ufólogos ficaram sabendo que 21 objetos estavam sendo detectados naquela noite, praticamente entupindo as telas de radar que cobriam o tráfego aéreo dos principais aeroportos e aerovias do país.



Pilotos estão mais sujeitos a fazer observações de UFOs e mais capacitados para diferenciá-los de fenômenos naturais

Um dos pilotos enviados ao encalço dos objetos era o capitão Márcio Brisolla Jordão. Ele declarou que, quando estava se dirigindo para a área de busca de São José dos Campos, foi recebendo informações do radar. “Soube que havia de seis a 8 pontos luminosos a minha frente a cerca de 18 milhas [Cerca de 30 km]”. Outro militar envolvido na perseguição era o tenente Kleber Caldas Marinho. “Eu estava acima de 1.000 km/h e não consegui identificar, nem muito menos me aproximar daqueles pontos luminosos”, declarou em rede nacional. Para Moreira Lima, o que ocorreu fugiu ao controle. “Os radares detectaram mais de duas dezenas de objetos não identificados na área de São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro a ponto de saturá-los”, admitiu antes de fazer sua promessa. O ministro ainda informou que foi determinada a decolagem das aeronaves de defesa aérea para interceptar esses objetos em conseqüência do problema que os objetos poderiam causar ao fluxo de tráfego aéreo. “Um dos pilotos chegou a enquadrar um desses objetos, mas apenas viu algo colorido e não identificando o que se tratava”, disse. Ozires Silva, envolvido no acidente desde o início, por estar a bordo do Xingu que involuntariamente entrara na área dos acontecimentos, também deu importantes informações sobre o fato. Embora grande piloto, Silva era passageiro naquele vôo, mas quando soube o que estava acontecendo, pediu ao comandante Alcir o controle da aeronave e começou a perseguição dos UFOs. “Eu segui na direção dos objetos e, na medida que me aproximava, notei que eles estavam a uma altitude bem menor que a minha. Nesse momento, observei que um deles tinha uma estrutura bem mais alongada e uma cor fluorescente. Eu o circulei por diversas vezes olhando para baixo, mas não sei dizer o que era aquilo”.

UFO gigantesco no sul — Silva não seria o único brasileiro a ter a sorte de estar frente a frente com um UFO nos céus. O gaúcho Haroldo Westendorff também teve essa oportunidade, noutro importante caso para a Ufologia Brasileira. Às 10h15 de 05 de outubro de 1996, o piloto e empresário Westendorff estava pilotando seu próprio avião monomotor Tupi, prefixo PT-NTH, sobre a cidade de Pelotas a região da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, quando deparou com um enorme UFO cônico. “Estava voltando ao aeroporto quando deparei com um objeto enorme. Sou piloto desde os anos 70 e sei muito bem que aquilo não era um balão meteorológico”, afirma Westendorff. Segundo suas informações, o objeto tinha uma base do tamanho de um estádio de futebol, como o Beira Rio, em Porto Alegre (RS). Media cerca de 100 m de diâmetro e de 50 a 60 m de altura. Tinha a forma de um cone, com os vértices arredondados, e o empresário percebeu que poderia acompanhá-lo por algum tempo. “Por 12 minutos permaneci voando ao redor do UFO, a uma distância de aproximadamente 100 m. Dei três voltas ao redor da nave e pude observar seus detalhes. Ela era feita de algo parecido com metal, tipo um latão envelhecido. Tinha a parte inferior lisa e oito vértices, cada um com três saliências, como bolhas”. A nave girava e se deslocava em direção ao mar, forçando o Westendorff a voar a 100 km/h e a 1.800 m de altitude para acompanhá-la.

Durante o tempo em que permaneceu ao redor do UFO o piloto não percebeu nenhum movimento da nave que pudesse indicar uma reação hostil. De repente, no entanto, a parte superior do objeto se abriu e dali saiu um disco voador em posição vertical, que em seguida se inclinou 45º e disparou para cima numa velocidade impressionante. “Pensei em dar um mergulho com o avião sobre a abertura da nave, para ver o que havia dentro, mas desisti quando daquela abertura surgiu uma coluna de raios avermelhados e ondulantes. Assustei-me e me afastei para cerca de 200 m da nave. Nesse momento, aquele objeto enorme subiu na vertical, numa velocidade fora do comum, sem fazer vento ou ruído”. Tão logo se encontrou com o objeto, Westendorff ligou pelo celular para sua esposa, mas não conseguiu relatar o que via, pois estava tomado por uma gagueira. Depois se comunicou por rádio com a sala de controle da Infraero do Aeroporto de Pelotas, sendo atendido pelo operador Airton Mendes da Silva. “Olhei para fora da sala e vi no horizonte um objeto na forma de um triângulo acinzentado, com as bordas arredondadas”, declarou Silva. Também observaram o UFO os auxiliares de serviços portuários Gilberto Martins dos Santos e Jorge Renato S. Dutra. Santos afirmou que o objeto parecia, a olho nu, do tamanho de uma torre de alta tensão. “Desconheço aeronave na Terra que se desloque no sentido vertical, como aquele objeto antes de desaparecer entre as nuvens”. Dutra também foi categórico: “Nunca tinha visto um monstro daquele tamanho voando”.

No dia 16 de novembro de 1996, um avião Tucano T-27 da Esquadrilha da Fumaça, pertencente à Força Aérea Brasileira (FAB), caiu no mar na cidadede São Vicente, no litoral paulista, logo após perder sua asa direita enquanto realizava algumas evoluções num show aéreo. Este acidente foifilmado por um cinegrafista que curiosamente registrou um estranho objeto de formato esférico, medindo aproximadamente um metro de diâmetro, passando bem perto da aeronave apenas cinco segundos antes da asa se partir. Aquele estranho objeto se movia a uma velocidade três vezes superior a do Tucano. Segundo o piloto Renato de Castro Barreto Filho, que pilotava a aeronave e salvou-se com um pára-quedas, ele não teria chegado a observar o misterioso objeto durante o vôo. A explicação oficial da FAB para a queda da aeronave da Esquadrilha da Fumaça, cuja asa ao cair matou uma criança na praia, foi a de fadiga no material da fuselagem – embora em 40 anos de atividades os aviões da esquadrilha nunca tivessem tido esse tipo de problema. É importante lembrar também que esses Tucanos passam por inspeções rigorosas periodicamente, excluindo ou minimizando problemas como fadiga de ligas metálicas. Não se pode afirmar com certeza que o objeto não identificado tenha sido responsável pela queda do avião, mas é bem provável que sua passagem próxima a asa possa ter danificado de alguma forma sua estrutura, e assim, indiretamente, causado a trágica queda.

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