Pegando-se o conceito de que a ufologia estuda os objetos voadores não identificados no espaço aéreo terrestre, mostramos claramente neste artigo que há muito tempo a marinha norte-americana vem estudando ufologia através de um projeto que eles chamam de Cerca Espacial.
A Cerca Espacial ou abrangência da vigilância espacial da força aérea é um componente fundamental da Rede de Vigilância Espacial (SSN).
Receptores da Cerca Espacial - FOTO USAF
Trata-se de um radar de onda contínuo que localiza objetos em baixa e média órbita da Terra (o LEO e MEO) e é o maior provedor de dados de observações para a Rede de Vigilância Espacial (SSN), com 40% das observações totais.
A Cerca Espacial atinge a 15.000 milhas náuticas e é capaz de detectar objetos do tamanho de uma bola de futebol numa distância de até 30.000 quilômetros e coleciona uma média de cinco milhões de observações individuais todos os meses.
A origem da criação da Cerca Espacial foi o desejo da Marinha dos EUA em localizar satélites que poderiam espionar os EUA e as movimentações dos navios nos oceanos. Originalmente parte do Sistema de Vigilância Espacial Naval (NAVSPASUR), tanto o projeto quanto construção foram iniciada em 1958 pelo Laboratório de Pesquisa Naval. Em 1961 o NAVYFS, primeiro comando espacial operacional foi criado em Dahlgren Naval e foi instalado na Virgínia para administrar a Cerca. A configuração atual de nove estações estava completa em 1965.
No dia 1 de outubro de 2004, foi passada a responsabilidade da administração do programa da Cerca Espacial da Marinha para o Controle do Espaço Aéreo que pertence à força aérea dos EUA. A força aérea pediu que a Marinha continuasse operando a Cerca Espacial ainda no ano fiscal de 2004 a fim de permitir tempo para a força aérea para orçar os fundos necessários para assumir operações. O Comando tático e o controle das operações da Cerca Espacial ainda são administrados em Dahlgren enquanto o controle operacional global é provido pelo Centro de Operações Espacial que está situado na Base da Força Aérea em Vandenberg na Califórnia.
A Cerca Espacial possui nove instalações espalhadas por uma grande área circular que vai de San Diego, na Califórnia até a Geórgia. Três locais agem como transmissores emitindo um raio contínuo de ondas de radar, enquanto os outros locais são os receptores que recebem as informações dos radares a respeito dos objetos que estão em órbita atravessando a área delimitada.
Os transmissores operaram na faixa VHF a uma freqüência de 216 MHz.
O transmissor principal fica no Lago Kickapoo, e consome quase um milhão de quilowatts hora por mês para gerar 6.3 bilhões watts de energia. Cada receptor é composto de doze antenas espaçadas de 120 metros entre si, e que contém 96 dipolos.
Quando um objeto em órbita atravessa este campo, gera um sinal de retorno. Os receptores múltiplos irão captar este sinal e registrarão em tempo exato.
Sabendo o local do receptor e o tempo exato da chegada dos sinais, a posição do objeto no espaço pode ser calculada por trigonometria através dos receptores múltiplos.
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